PUBLICAÇÕES IV

Belém, Pa, em 07 de Março de 2011
Bandidos e o disfarce

Houve uma época em que a sétima arte exibia nas telas os filmes de bang bang, como eram chamados, em cujo enredo havia uma ou mais quadrilhas que assaltavam diligências, bancos ou trens e para não serem reconhecidos os meliantes amarravam um lenço até a altura do nariz, deixando apenas os olhos descobertos.
Hoje ninguém cobre a cara e o uniforme dessa maioria que compõe as quadrilhas que infestam e aterrorizam os poderes constituídos usa gravata e ao invés do colt, assassinam os mais carentes, assinando como disparo a caneta nos atos secretos para as nomeações diretas ou casadas com outros órgãos e provocam um dano medonho ao erário e portanto, aos interesses da sociedade.
Lá atrás o bandido ao ser apanhado, ia a julgamento e terminava sua carreira pendurado em praça pública com uma gravata no pescoço apertada pelo nó da forca. Hoje ele debocha da sociedade com as ações procrastinadoras nos processo que responde ao longo de décadas e também pela falta de austeridade e isenção, posto que a contaminação pela imoralidade está presente em todo lugar.
A imprensa noticia, mas parece que o povo não se dá conta de nada! Tem-se a sensação de que nenhum prurido mexe ou faz coçar a sensibilidade da cidadania, que em analise final é quem paga a alta conta e, em muitos casos com a própria vida.
De tantos e sucessivos escândalos de corrupção, tem-se também a sensação de que formou um severo calo na personalidade do cidadão eleitor, se não, como entender que contumazes corruptos sejam re-eleitos e que, prosseguirão como ente prejudicial, nocivo como um rato aos interesses das famílias, que ao necessitarem de segurança, pronto atendimento médico hospitalar, educação, trabalho digno, remuneração condizente e etc..não terão e nem encontrarão?
Por isso é que, por exemplo, a cidade sob a ação de chuvas alaga, canais transbordam e casas são invadidas pelas águas fétidas, pois o poder público, por seus agentes e representantes do povo, não aplicou adequada, seria e honestamente o dinheiro dos impostos recolhidos.
E como a imprensa nos mostra, as ações dessas quadrilhas sem máscaras ou disfarces, estão em todas as atividades de responsabilidade dos poderes constituídos e para tal, basta ver que a bandidagem até coloca lombada eletrônica em rua onde não  passa veículo auto-motor, como mostrou o Programa Fantástico da Rede Globo, domingo dia 06/03 e assim, imagina, onde efetivamente há trânsito. Por isso, quem já foi multado e sabe que não cometeu a infração, mesmo tendo recorrido, recebeu um lacônico e suscinto despacho: indeferido.
Como demoraremos a aprender a votar, chegará o dia que a podridão deixará o tecido público dos órgãos tão nauseabundo que ele promoverá sua auto extinção, por total falta de condição, pois a credibilidade já não há, faz tempo, mesmo que os bandidos tentem mudar o disfarce.

Lúcio Reis

Enchentes em Marabá

    Década de 50 século XX, uma idade em torno dos sete anos e testemunha em 1956 ou 1958 de uma das maiores enchentes que o município de Marabá havia vivido, com o avanço do Rio Tocantins vindo pela frente e do Rio Itacaiúnas afogando a cidade pela parte de trás, com repercussão inicial pelo bairro Cabelo Sêco, na área mais baixa do município naqueles anos.
       Ano de 2011 século XXI, decorrido mais de meio século e ainda assim, nesta época de chuvas mais intensas o noticiário nacional reporta a mesma situação do lento e progressivo subir das águas, saindo dos leitos dos rios, tomando ruas, casas, invadindo os leitos residências e desalojando famílias inteiras. Conheci e vivi esse drama, sem me dar conta da gravidade da situação.
     A mesma invasão das águas expulsando a sociedade, a decretação de estado de calamidade pública, sofrimento humano, prosperar de doenças decorrentes e a miséria como conseqüência..
      Ouve-se falar da Nova Marabá mas, paralelamente não sai do noticiário a mesma desgraça social advinda pela enchente que se repete a cada ano.
    Vendo e ouvindo tudo outra vez mas, hoje, não com a visão de uma criança com uns de 6 anos de idade mas sim, de um cidadão com um pouco mais de 6 décadas de vida e, portanto, surge na mente uma gama de interrogações: será que efetiva e concretamente não há uma solução a eliminar de vez essa miséria reincindente? - não se fala de mexer na natureza -. Será que nada pode ser realizado administrativamente a evitar essa desgraça anunciada e programada a cada ano? Porque o poder público permite que famílias construam suas casas e se instalem nessas áreas altamente de risco, pois serão inundadas? Será que não seria mais benéfico, producente construir nesses bairros praças ou áreas de recreação com quadras esportivas e que pudessem ser usadas pelos jovens, nos meses em que os rios permanecem dormindo em seus leitos? Será que não seria mais adequado e digno que o poder público construísse moradias dignas e permanentes para essas famílias ao invés de lhes oferecer compulsoriamente barracas de lonas na temporada de enchentes?
      O mandato eletivo de um prefeito é de quatro anos. Da década de 50 até aqui, em media, 15 prefeitos passaram pela Prefeitura do Municipio e até aqui, que se sabe, nenhum tirou a cidade das manchetes nos veículos de comunicação, em função dessa mazela que assola o povo humilde de Marabá.
      É bem verdade que contra a força da natureza não há resistência mas, uma administração com vontade política de resolver o problema, tem condições de tirar de uma vez por todas as famílias humildes da área de ação dessa mesma natureza e não deixar que mais nenhuma lá se instale.
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 21 de Janeiro de 2011

Cores do planeta

     Ao chegar a lua, de lá o astronauta nos observando, exclamou que nosso planeta é azul, a final os mares pintam essa tela.
     Porém, sem ter cruzado ou contornado o globo terrestre por nenhuma rota espacial, podemos afirmar que a terra é formada por três cores principais: o azul, o verde e o homem.
    Observe o continente que lhe aprouver e por certo constatará as três cores acima e, até agora, bem acentuadamente. É bem verdade que, numa determinada estação, onde as quatro são bem definidas e vive-se efetivamente o inverno, o verão, a primavera e o outono, em alguma época a prevalência será da brancura ofuscante da neve sobre o azul e sobre o verde mas, a cor homem jamais mudará.
    Não obstante essa observação, constata-se também as três cores bastantes importantes para o equilíbrio da vida e até mesmo onde a ausência do azul e do verde se faz presente, a cor do homem consegue no deserto transitar por um determinado espaço, sobrevivendo com sua reserva orgânica liquida.
     A cor verde em algumas situações, para sua proteção disfarça-se abandonando sua ramagem e permanecendo apenas com seu esqueleto e ao ter de volta as condições ambientais propicias – o retorno da estação - viceja readquirindo sua vestimenta de gala e dando vida as mais lindas, exóticas e admiráveis paisagens naturais, as quais nos atestam que foram pintadas pelo Grande Mestre do Universo.
      O azul com sua força incalculável e indestrutível, fura e penetra rochas e leva vida as profundezas do solo, fazendo germinar seres estranhos ao nosso olhar comum, pois surgiram num ambiente inóspito, onde a penetração dos raios solares não foi possível.
     Ainda com gigantesca força, o azul também facilita e propicia a vida do verde e este encontra as condições de prosperar e se manter respirando.
     E por fim a cor homem para ser e ter a importância que é, necessita das duas outras, logo é dependente, pois do contrário seca e sem o oxigênio que vem do verde morre literalmente.
     Tem-se portanto, que o planeta azul, se assim o foi denominado, é porque 70% e água e que a cor homem, das três é a mais frágil e carente, pois com certeza não sobreviverá na ausência das as outras duas.
     Portanto, mesmo que a cor homem com seu poder destruidor, corte, desmate e queime, o que ele está construindo com essas ações, verdadeiramente é nada mais e menos do que seu túmulo ou quem sabe apenas pasto para os abutres, onde ele mesmo será o prato principal.
     Ainda há tempo para parar a auto-destruição e o apagar da cor homem, pois caso contrario os seres vivos que restarão serão apenas os irracionais, que não poluem e nem tingem o verde de vermelho.

Lúcio Reis

Belém, PA, em 09 de Março de 2011

Exame para que?

     Respeitando o ponto de vista e entendimento do ilustre Sr Emílio Sebastião Soares Tavares, neste espaço tornados públicos em 09/03, gostaria de democraticamente, discordar parcialmente, a luz dos fatos que a seguir exponho.
     Em primeiro para dizer-lhe que a ação do profissional das áreas jurídicas tem sim envolvimento relacionado com o “risco de perda de vidas humanas” e concordo plenamente quando V. Sa., diz o “valor é incontestável” referindo-se a vida humana.
     Sr Emílio o noticiário diário está abarrotado de matérias jornalísticas, nas quais o delinqüente quer de maior ou menor idade é egresso do sistema penal e não raramente reiteradas vezes e, sempre, virou moda, pegar o cidadão de bem como escudo humano, para negociar com a força policial.
     E aí entra ou cabe a pergunta. Qual foi o profissional que o bandido ou sua família contratou para conseguir o habeas corpus que o retirou das grades? Com certeza não foi nenhum que esteja vinculado aos desastres elencados por esse leitor no inicio de sua exposição.
     Esse cidadão com toda razão pode argumentar: o advogado se vale e administra a lei! Perfeito! E então eu volto ao inicio: E o “valor incontestável da vida” sucumbe a letra fria da lei? Não ilustre Sr., o fato é que, em nosso Brasil, para ganhar dinheiro e dentro de uma concorrência selvagem, ao esgoto os escrúpulos e a coerência. Os mensalões que o digam!
    Não me ocorre o objetivo de polemizar mas, V. Sa., deve ter visto o quiproco gerado pela declaração pública do delegado, ao reter o menor infrator que reincindia no crime pela terceira vez. Essa autoridade policial errou? Claro que não, no meu ponto de vista, pois falava de uma realidade nua e crua e que todos já havíamos percebido.
    A questão é que, no meu entender, que a autoridade com poder decisório o faz, muitas das vezes, sem olhar ou medir as conseqüências, principalmente, quando estas podem alcançar – e quase sempre alcançam – vitimando o cidadão de bem, indefeso e independente da idade e cuja responsabilidade constitucional pela segurança é do Estado.
     Concordo que todos devam ter o direito ao contraditório e portanto, em se defender. Porém, o que precisa ser mudado urgentemente são as leis que privilegiam a bandidagem com a existência de brechas procrasrtinadoras e, em detrimento aos direitos do cidadão de bem.
     Por fim prezado Sr., as profissões de nosso País, deveriam ser todas tratadas com rigor e responsabilidade – e principalmente, só para exemplificar, a de motorista, viu quantos mortos nas estradas, só neste feriado -, pois todas são relevantes na construção desta Nação.
     Porém, o ponta pé inicial há que ser dado iniciando-se pelo Congresso Nacional, pois lá é o reservatório de água parada, onde proliferam todas as viroses que assolam o Brasil e destroem valores éticos e morais.
 Lúcio Reis




Belém, Pa, em 31de Janeiro de 2011.

Descaso e Tragédia

     Caso só ventania fosse razão para implodir prédio, não haveria nenhuma construção em pé, de prédios de apartamentos erguidos à margem de cidades litorâneas, pois todos já teriam sido demolidos pela natureza.
      Catástrofes de dimensão tal qual essa ocorrida na Trav 3 de Maio – ainda bem que o edifício não estava habitado -, ocorreram, ocorrem e ocorrerão, enquanto em nossa País prosperarmos nessa cultura do descaso, da inconseqüência estúpida, do jeitinho, da corrupção ativa e passiva e de a grande maioria sempre querer tirar proveito pessoal, quer financeiro, político-financeiro ou de outra modalidade e assim, há um tempo que alguém será penalizado, pois inconseqüências tem um custo e sempre é muito alto.
      Para ilustrar nossa realidade, basta não esquecermos ou fecharmos os olhos para as brutais fatos de nosso dia a dia, como por exemplo:
- Transporte coletivo alternativo ilegal, cujos veículos rodam com portas abertas, pneus lisos. Só para citar irregularidades visíveis a todos. E mesmo assim, os que o praticam, explicam-se dizendo que estão trabalhando para sustentar a família. Os donos da construtora também estavam trabalhando para seus sustento e de suas famílias;
- Lavagem de carros em via pública, com água do estado retirada  ilegalmente da rede e por isso mesmo, desperdiçada abundantemente, sendo líquido tratado para uso doméstico. Os lavadores se explicam dizendo que preferem este trabalho a roubar. Os donos da construtora também estavam trabalhando e não estavam roubando;
     - Atendimento médico hospitalar em unidades públicas de saúde, onde até forros do teto despencam sobre pacientes em tratamento intensivo. Mesmo assim o estado declara que cumpre sua obrigação. Os donos da construtora em pronunciamento público, também dizem peremptoriamente que cumpriram todos os procedimentos requeridos legalmente.
     - Ausência de agentes de trânsito nas vias públicas e que, quando comparecem, apenas se importam em gerar receita para o órgão e enquanto isso o caos no trânsito a frente dos colégios, é diário. Mas a CTBel diz que tudo está dentro da legalidade. A construtora também afirma que não havia nada de anormal ou ilegal.
     - Falta de presteza no atendimento ao cidadão para o registro de ocorrência de competência da segurança do estado, cujas autoridades dizem que as estatísticas indicam que tudo vai muito bem. A dona da obra da 3 de maio disse que como prova de que tudo ia bem, o engenheiro residente é o filho do dono da empresa construtora.
      - Lentidão na prestação jurisdicional pelo poder no exarar de um despacho, de uma sentença, procrastinação e as décadas que o cidadão tem que esperar para ter ou ver o seu direito garantido e, a título de exemplo basta lembrar dos precatórios.
     Pois bem! Todos cientes dessa medonha realidade, o cidadão faz de conta que é sério, o poder público faz de conta que cumpre a constituição, a justiça faz de conta que atua rigorosamente, os órgãos fiscalizadores fazem de conta que executam seu papel e expedem alvarás e licenças e assim a Nação segue caminhando para o próximo vale de lágrimas.
      No entanto, no caminho há uma pedra e essa pedra se chama natureza e suas ações,  e esta quando cobra seriedade, apresenta uma conta muito cara e todos já testemunhamos o poder dessa fatura, que não separa forte nem fraco, pois fratura todos.
      O desabamento do Raimundo Farias ali próximo da Doca até hoje não é promissória resgatada e a ela, infelizmente juntar-se-á essa agora assinada pela Real Engenharia, assim como o é aquela assinada pelo Sergio Naia do edifício Pálace.
     Daqui há um mês não se fala mais nisso e até a próxima desgraça, o descaso estará plantando o nascimento de uma nova tragédia. Esperaremos e a veremos.
Lúcio Reis



Nota do autor: escrevi a matéria abaixo há pouco mais de 04 anos e hoje, em relação ao serviço da policia posso afirmar que, em muitos ou na maioria dos casos é o próprio cidadão quem contribui pela omissão - não querer se envolver - e deixa sem meios a segurança pública a cumprir suas obrigações constitucionais. 
O cidadão age, atua da seguinte maneira: "o meliante é apanhado e o povo - sociedade - passa a fazer justiça com as próprias mãos e, então vai surgir alguem a condenar a agressão perpetrada pela massa. No entanto, se na esquina seguinte ele for a próxima vitima da bandidagem, com a qual ele acabou de ficar penalizado e, alguns cidadãos prendem o bandido e então a própria vitima participa do justiçamento público. Ou seja a omissão do cidadão é têmpero principal desse caldo de violência que a sociedade vivi.

Belém, Pa, em 16 de Janeiro de 2011.

Descrédito

      A edição do Jornal O Liberal de 16/01/11, traz como manchete e conseqüente matéria, que Belém silencia em 70% dos crimes “por que não confia no trabalho da policia”, a demora no atendimento e ainda o mêdo de retaliação dos bandidos, são as causas. E é a mais pura realidade.
       Ainda na mesma edição, há a publicação da relação dos imóveis – no caderno mercado, informe publicitário – nos quais o poder público municipal com amparo do Decreto 54.309/2007, Portaria 028/2011, em seu Art 1º - Determina o ingresso forçado em imóveis particulares, na Portaria elencados, que se encontram fechados, abandonados ou com recusa dos moradores, para que agentes sanitários possam realizar as medidas necessárias visando combater a proliferação do mosquito AEDES AEGYPTI, inseto transmissor da DENGUE.
       Ilustríssimo Sr. Prefeito, poderia até ser louvável sua iniciativa, porém V. Sa., há que ter em mente que estamos no Brasil e em Belém do Pará, onde o poder público deixa muito ou quase 100% a desejar no cumprimento de suas obrigações constitucionais e tanto é verdade que para exemplificar, no parágrafo inicial da presente, referimo-nos ao descrédito que a sociedade dispensa ao órgão de segurança pública.
       Sr. Duciomar, quando V. Sa., almejava uma cadeira política tinha sua coleta pública e pessoal dos resíduos sólidos, portanto, voluntária – seu trator com seu nome em ampla e pública divulgação de sua  e marca – e assim, tem conhecimento como funciona a relação sociedade e prefeitura nesse aspecto e nos demais. Hoje e já alguns anos, pois está em mandato reeleito, é um dever e portanto obrigação sua como gestor municipal tratar desse item e lamentavelmente é realizado precariamente. Referi que o povo é mal educado e não tem a menor noção de higiene, também é verdade, porem, até é verdadeiro porque o estado não cuida com zêlo e competente seriedade do item educação e portanto, pratica a medicina curativa e não a preventiva em todos os aspectos.
       Ilmo Prefeito, eu não vou pretender rezar ou ensinar “padre nosso para vigário” ao seu departamento ou assessoria jurídica mas, seria interessante que lembrassem da existência e do que diz a CF no Art 5º em seus incisos X e principalmente o XI.
         Dá até para lhes perguntar se jamais ouviram falar que a bandidagem se travesti de agentes da SUCAM da SESMA e etc..., inclusive portando crachá, adentra o domicilio do cidadão e comete as maiores barbáries e quando o cidadão busca socorro do poder público para registrar um TCO, se for de bermuda, volta para vestir calça comprida e enquanto isso o bandido já vai longe e além disso encontra o menos caso nas averiguações, pois viaturas não tem por exemplo, combustível e por aí vai e, paralelamente os políticos estão em reuniões de cônchavos para lotear o erário.
      Prefeito Duciomar o PSM da 14 e do Guamá, freqüentam a mídia sistematicamente em função do descaso com o cidadão paciente que os procuram, principalmente em fim de semanas prolongados e uma das razões do precário atendimento é a ausência de profissionais e as mesmas desculpas, vamos averiguar e quando vem o próximo feriado, tudo de novo e outra vez. Será que isso é competência? Ou é homicídio em relação aos que vem a óbito e morrem nas ambulâncias sem atendimento? Lembra do cidadão que foi fuzilado pela policia no cruzamento da João Paulo II com a Mauriti? O delinqüente estava uniformizado como guarda municipal.
        Que tal nesse poucos meses que faltam para terminar seu mandato V. Sa., colocar tudo para funcionar verdadeira e competentemente – ah! Não se esqueça dos precatórios -  e assim dar inicio na sociedade uma vaga de credibilidade no poder público.
       Por fim quando o povo impede que as ações governamentais sejam realizadas no sacrossanto recesso de seu lar, domicilio, ele apenas está exercitando a auto-defesa e principalmente de sua família e assim, seria muito interessante que primeiro arrumasse sua casa e para isso basta cumprir e seguir a legislação pertinente.

Lúcio Reis

Belém, Pa, em 04 de Janeiro de 2011

Indústria do Tráfico

     O apenso Direito & Sociedade na edição de O Liberal de 04 de janeiro corrente, na contra capa, traz matéria com o seguinte título: “Pais de alunos expulsos prometem processar escola”.
     Quando se toma ciência do conteúdo da matéria, há o informe de  no qual três pais de alunos da Escola Britânica, colégio particular bilíngüe no Rio de Janeiro, por ter expulsado seus filhos sob a acusação de fumarem maconha durante viagem organizada pela escola semana passada. O passeio foi a Pouso Alto-MG e o fato ocorreu no primeiro dia do passeio.
    A ação dos pais visa um processo criminal, e pleiteiam liminar para os filhos continuarem estudando na escola, e reclamam que o papel de uma escola é educar.
     Como podemos ver, aí, a sociedade brasileira encontra a origem e a razão pela qual filhos cometem parricídios e bem recente temos casos de repercussão nacional nas paginas policiais da imprensa e citando apenas um  exemplo bem contundente, é da jovem Suzane Von Richthofen e outros, são brigas entre jovens tanto dentro quanto a frente dos colégios, inclusive com emprego de armas. E, todos aqui viram, num desses casos, a própria mãe incentivando a filha à brigar.
     Como está dito na matéria, os pais transferem para a escola as suas obrigações de educar, apesar de já serem marmanjos de 16 anos e aí, pergunta-se em que aspecto cabe essa obrigação aos professores?
     Os garotos não usam mais fraldas e deveriam sair da casa dos pais orientados, educados, disciplinados, informados de que fumar maconha é ilegal, é droga ilícita e faz mal ao organismo e, sem dúvida eles tem os meios financeiros para suprir os filhos dessas informações. Este é um aspecto da presença da família na formação do jovem, que logo mais será o adulto e responsável também pelo destino da sociedade. Eis aí também, o porque daquele deputado, em estado etílico que decolou com seu carro e matou estupidamente dois jovens no Paraná.
    Um outro aspecto é o financeiro e aí, é que entra o item mais complicador, pois são famílias com esse pensamento e tendo posses, pois só para entrar na escola há que desembolsar uma taxa de R$20 mil e a mensalidade gira em torno de R$3.5 mil. Portanto, dão a entender que se sentem imunes a qualquer regra.
     Porém, o que há de mais grave é o fato de que, é essa qualidade de pessoas que sobe o morro para comprar maconha, cocaína, crake e etc... e assim alimentam a indústria da droga e contribuem para que o caos de uma sociedade e a desgraça de centenas de famílias.
    Agora mesmo assistimos a ação do estado no morro do alemão no Rio e as emissoras de TV e jornais mostraram as toneladas de drogas apreendidas – haja fossa nasal para cheirar tanto pó – e pulmão para aspirar tanta fumaça. E por essa dimensão, podemos concluir a infinidade de famílias que são infelicitadas por terem um ente querido adotado e destruído pelo vicio.
    Ora Srs pais, reúnam-se e formalizem um documento de agradecimento a louvor aos professores que atuaram no sentido de disciplinar e principalmente salvar vossos filhos das garras da droga e quem sabe as vossas próprias peles.
   Constrangimento! Algozes, insensíveis, desumanos, terror psicológico, arbitrários, ora, em outra época, vocês comprariam flôres e ofertariam a esses professores em agradecimento, pois a rigor, como pais, vocês são apenas espinhos e que muito ferem e ferirão vossos filhos.
Lúcio Reis

Belém, Pa, em  10 de Outubro de 2010.

Aborto

      O tema embute o dom mais relevante da civilização em nosso planeta e lógico, como se refere ao homem razão de todas as medidas administrativas governamentais, passou a fazer parte dos debates em nossa Nação, e aqui tomou os contornos de destaque na mídia ante a opção dos candidatos que permaneceram para concorrer ao cargo de presidente da República no 2º turno em 31 próximo.
       Os microfones, as câmeras de TV e os holofotes da mídia se direcionam mais especificamente para Sra Dilma Rousselff, para desta receberem um posicionamento definitivo em relação ao aborto e esta, tenta se equilibrar na corda bamba do seu passado, e como não tem em seu sangue o vírus da desfaçatez e da cara de pau daqueles que circulam pelos corredores do Congresso com o butom de viciados “representantes” do povo – pois jamais concorreu a um pleito eletivo - , entra em conflito consigo, pois em seu subconsciente na hora de dar a resposta devem  emergir, a fim de bate pronto responder a Estela, a Luiza, a Patricia e ou a Wanda e estas por certo são favoráveis ao aborto, enquanto que agora a candidata sai pela tangente.
     A concorrente a presidência do Brasil pelo PT, tem guardado em seu âmago, em seu interior o carregar e recarregar um FAL – fuzil automático leve – para que, qualquer uma das outras 4 Dilmas acima mencionadas acionassem o gatilho no interior de um banco, ou via pública ou no interior da residência de um cidadão brasileiro qualquer, onde foram para assaltar, exterminasse a vida de quem se apresentassem a sua frente como obstáculo, fosse alguém das forças de segurança, ou de um simples e inocente transeunte, que tivesse a infelicidade de por ali estar transitando e mesmo que fosse uma gestante no inicio ou final de gravidez.
      Para certas pessoas, todos sabem, o valor da vida é nulo e felizmente elas são minoria! Pois a maioria quer preservar a vida e viver bem.
    Os métodos contraceptivos existem e, se não forem empregados e houver a concepção, a fecundação, o ser humano vivo e indefeso e que nada fez para ser conseqüência da irresponsabilidade e inconseqüência de uma relação sexual mal elaborada e sem nenhuma programação, não pode e nem deve pagar numa sentença capital, com o alto custo da própria vida. Aborto! Jamais.
        O PT dito está, inseriu em sua linha programática que abortar passará a ser procedimento normal e não constituirá crime e agora, tenta desvincular a candidatura de sua representante no pleito, declarando que aquele item não faz parte da agenda de governo da Sra Dilma. Devemos realmente ter cara de palermas, para engolir essa pílula que abortará nossa capacidade de discernimento. E, não obstante este aspecto, ainda há um outro que eles nem se deram conta, pois se o futuro governo colocar em prática o aborto, logo mais os currais eleitoreiros e razão das bolsas assistências e que os mantém no poder, não mais existirá.
      Ora convenhamos, então ela não pode ser a candidata do PT, pois se diz agora, ser contra o aborto. Logo! É contra a legenda que lhe abriga? Claro que não!
     O que há de verdade é que esqueceram que o que vale para Cuba, Venezuela, Colombia  e etc...não serve e nem se enquadra no espírito do Brasil e portanto do brasileiro. Não ao aborto! Sim a vida! E sim a educação para povo.
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 07 de Outubro de 2010.

Tiririca e Protogenes

     Um dos grandes valores e poder da imprensa livre é que ela faz chegar ao conhecimento da sociedade fatos que se olhados por um ângulo simples, consegue-se ver, as vezes, apenas a moldura da paisagem mas, se fixarmos o olhar para ver e enxergar e portanto prestarmos  atenção mais aprofundadamente nas cores da realidade a serem mostradas, porem, as vezes encobertas pelo abstrato das tintas empregadas na obra em exposição, conseguiremos perceber o que de fato para nós está sendo mostrado.
     As urnas gritaram para o mundo ouvir que o palhaço Tiririca concorrendo a uma vaga de deputado federal para ser representante do cidadão paulista ou paulistano, portanto do Estado mais importante da Federação Brasileira e quiçá a que reúne os maiores e mais relevantes centros de ensino do Brasil, foi eleito com mais de um milhão de votos e, nessa condição, como uma “locomotiva engatou e puxou uns três vagões” para dentro do Congresso Nacional e, um desses vagões tem uma carga explosiva de potencia considerável, chamado Delegado Protogenes, aquele que meteu no xilindró por duas vezes o Sr Daniel Dantas e assim, provocou o maior rebuliço nos meios políticos e judiciários de Brasilia, ocasião na qual o Ministro Gilmar Mendes assinou seguidamente dois alvarás de soltura colocando-o em liberdade e posteriormente o delegado foi transformado em vilão da história e que, se fosse em gibi, poderia até ser enforcado em praça pública.
      A sociedade testemunhou e aplaudiu a ação do agente federal e viu que, ao enquadrar  poderosos que estão e vivem bem próximo aos poderes constituídos, de camarote assistiu também a estrela do xerife ser-lhe retirada do peito e jogada ao ostracismo da burocracia  e assim malfeitores conseguiram retirar de seus caminhos os obstáculos que lhes tolhiam e complicavam as ações.
       Tanto Tiririca quanto Protogenes terão a imunidade parlamentar e assim, como aquela deputada que dançou em plenário festejando a vitória da corrupção e que recebeu como troco da sociedade um cartão vermelho que lhe retirou o mandato, pois a rigor, o povo quer mesmo é ver moralidade sendo colocada em prática. O primeiro pode até atuar como palhaço que é e, saberemos que é proceder afeito ao mesmo e portanto totalmente diferente da grande maioria que lá está de cara sem pintura mas que, tratam o povo como uma platéia de palhaços.
      Esperamos que o analfabetismo do Tiririca não seja usado apenas como um cartão vermelho para barrar a entrada do delegado Protegenes na seara dos malabarismos com o erário, com as empreiteiras e de todos aqueles que vivem sugando as tetas do estado e assim atuando em prol da total destruição dos conceitos éticos, morais e de honestidade e que deram ao atual Congresso, o titulo do poder mais desacreditado dos últimos tempos em nosso Brasil e de onde saíram as constantes historias de corrupção.
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 26 de Setembro de 2010

Score é 6x5

        Este resultado de 6x5 é que efetivamente foi o resultado da votação no STF do julgamento da Lei da Ficha Limpa e sua aplicação em relação ao recurso do  candidato Joaquim Roriz e, se a mesma já seria aplicada neste pleito.
     Entre os ministros em virtude de uma cadeira vaga, ficou em 5x5, tecnicamente falando, é compreensível mas, a priori, pois há ministro que de ante-mão já sabemos como ele irá se posicionar e, normalmente o faz em prol dos interesses do governo.
       No entanto, há que se considerar a realidade relevante e sob todos os aspectos, que a iniciativa do lançamento da semente dessa lei foi da sociedade brasileira, unida em torno da assinatura de milhões de cidadãos e cidadãs, amparados por  dispositivo constitucional, que com todas as letras dissemos, - não mandamos dizer -, ou seja, não delegamos poder a ninguém: “não queremos mais malfeitores nos parlamentos nacionais”.
     A Corte já disse ser constitucional e, democraticamente não sobra dúvida de que algum voto já sabíamos previamente qual seria, pois pedir vistas no processo, diante da relevância do feito, parece chutar a bola para fora e bem longe do estádio, quando seria mais útil e positivo aos interesses da Nação, lê-lo antecipadamente, pois se os votos e seus embasamentos já vem formalmente escritos, implica em deduzir que vistas ao mesmo já haviam sido feitas.
      Há muito a sociedade vem clamando pela higienização nos poderes nacionais e, a politicagem vem fazendo ouvido de mercador e desdém de nós todos e, paralelamente nos brindando com sucessivas ações de corrupção, malversação do erário e outros tantos desvios de condutas, como se fossem os atos mais regulares e dignos de aplausos.
Portanto,  é constitucional que a lei seja aplicada já a partir deste pleito? É!      Os ministros disseram isso. É legitimo e legal que os fichas sujas não concorram ou participem das eleições em 03/10/2010? É! E isso dissemos nós enquanto sociedade e eleitores, por intermédio do abaixo assinado – consulta popular – e assim o placar é 6x5. Venceu o bem e os cidadãos que tem ficha sem jaça.
 Lúcio Reis



Belém, Pa, em 30 de Dezembro de 2010

Côres do planeta

Publicado no Jornal Noticiais de Vouzela em Portugal.

     Ao chegar a lua, de lá o astronauta nos observando, exclamou que nosso planeta é azul, a final os mares pintam essa tela.
    Porém, sem ter cruzado ou contornado o globo terrestre por nenhuma rota espacial, podemos afirmar que a terra é formada por três cores principais: o azul, o verde e o homem.
     Observe o continente que lhe aprouver e por certo constatará as três cores acima e, até agora, bem acentuadamente. É bem verdade que, numa determinada estação, onde as quatro são bem definidas e vive-se efetivamente o inverno, o verão, a primavera e o outono, em alguma época a prevalência será da brancura ofuscante da neve sobre o azul e sobre o verde mas, a cor homem jamais mudará.
     Não obstante essa observação, constata-se também as três cores bastantes importantes para o equilíbrio da vida e até mesmo onde a ausência do azul e do verde se faz presente, a cor do homem consegue no deserto transitar por um determinado espaço, sobrevivendo com sua reserva orgânica liquida.
      A cor verde em algumas situações, para sua proteção disfarça-se abandonando sua ramagem e permanecendo apenas com seu esqueleto e ao ter de volta as condições ambientais propicias – o retorno da estação - viceja readquirindo sua vestimenta de gala e dando vida as mais lindas, exóticas e admiráveis paisagens naturais, as quais nos atestam que foram pintadas pelo Grande Mestre do Universo.
      O azul com sua força incalculável e indestrutível, fura e penetra rochas e leva vida as profundezas do solo, fazendo germinar seres estranhos ao nosso olhar comum, pois surgiram num ambiente inóspito, onde a penetração dos raios solares não foi possível.
    Ainda com gigantesca força, o azul também facilita e propicia a vida do verde e este encontra as condições de prosperar e se manter respirando.
    E por fim a cor homem para ser e ter a importância que é, necessita das duas outras, logo é dependente, pois do contrário seca e sem o oxigênio que vem do verde morre literalmente.
      Tem-se portanto, que o planeta azul, se assim o foi denominado, é porque 70% e água e que a cor homem, das três é a mais frágil e carente, pois com certeza não sobreviverá na ausência das as outras duas.
     Portanto, mesmo que a cor homem com seu poder destruidor, corte, desmate e queime, o que ele está construindo com essas ações, verdadeiramente é nada mais e menos do que seu túmulo ou quem sabe apenas pasto para os abutres, onde ele mesmo será o prato principal.
Ainda há tempo para parar a auto-destruição e o apagar da cor homem, pois caso contrario os seres vivos que restarão serão apenas os irracionais, que não poluem e nem tingem o verde de vermelho.
Lúcio Reis

Belém, Pa, em  04 de Dezembro de 2010

Pedofilia legal

    A cultura e costumes de um povo, sem dúvida devem ser respeitadas, pois toda Nação, a principio, tem sua autonomia e independência, sua constituição e suas orientações legais baseadas em suas tradições, inclusive religiosas.
     Porém, há que se gritar, quem está do lado de cá, pois aqui tem-se plena convicção que se trata de um absurdo e contrário as leis da biologia e até, da orientação bíblica: ide, crescei e multiplicai-vos. Ok! Sabemos, que existe as leis do islamismo radical mas, não deixa de ser estúpido e absurdo.
      No mundo islâmico, o Hamas patrocina abuso infantil, pois em Gaza, casamentos são realizados oficialmente e não se trata de um mas, de centenas e as noivas são crianças na faixa etária entre 4 e 10 anos de idade, enquanto os noivos estão na faixa entre os 25 e 30 anos.
     Esta denuncia é do Phd Paul L. Williams e está publicada no blog thelastcrusade.org, traduzida no Brasil pelo De Olho na Midia, narrando a absurda pedofilia, no entanto, legal, para eles. (eu fui constatar) nos endereços acima.
     Outra realidade que se tem ciência e que também respeita-se mas, discorda-se peremptoriamente, são costumes em condenar a morte por apedrejamento ou pela forca a adúltera.
     São verdades incompatíveis com a racionalidade do homem e que ferem os mais elementares princípios naturais da maioria dos procedimentos do restante do mundo, pois todos, devem ter direito a vida, nem que seja, apenas pela lei da biologia.
      Mas parece que a humanidade vem dando uma guinada brutal no emprego de procedimentos absurdos e nesse aspecto até aqui em nosso País, os casos pipocam por ali, acolá e alhures: são pais praticando o incesto por anos a fio, gerando proles, onde simultaneamente sãos filhos e netos e normalmente a filha abusada ao longo dos anos, é mantida em isolamento da sociedade como que se fora um pássaro apreendido numa gaiola e assim tem sua personalidade aniquilada literalmente.
      Como governantes e autoridades de países ao redor do mundo, pelo visto, mantem-se silentes e algumas até fazem festas e oferecem mimos a chefes de estados de nações que são complacentes com esses absurdos, o povo em si não pode e nem deve calar-se, pois há que se mostrar a outra face da vida, pois com certeza, onde são praticados esses atrozes absurdos, não há o termo comparativo.
      É bem verdade, cá para nós, o Brasil, não detém a austeridade devida, pois a corrupção que aqui campeia, tira-nos em parte o privilegio de atirar a primeira pedra em quem quer que seja. Pois enquanto homens públicos vivem nababescamente, famílias, são imoladas em seus casebres sem a menor chance de defesa ou nas portas dos hospitais por deficiente e até mesmo inexistente atendimento médico.
    Por fim, quando, inclusive, em alguma tribo indígena, eles eliminam recém nascido pelo fato de contrariar programação da etnia, com certeza, o mundo civilizado, não está cumprindo seu papel e sua responsabilidade em mostrar a todos os saudáveis comportamentos humanos, posto que atrocidades são fatos reais e de certa forma corriqueiros.

Lúcio Reis

Belém, Pa, em 28 de Outubro de 2010.

Mal eterno?

     Toda maldade pode ser eterna enquanto dure mas, com certeza absoluta não dura eternamente e normalmente meio século é seu tempo de vigência.
     Nesse dia 27 de outubro de 2010 pode-se registrar como a data natalícia de uma nova e boa era para a sociedade brasileira e mui especialmente para paraense, quando em sessão de mais de sete horas de duração, os ministros do Supremo Tribunal Federal – STF -, órgão máximo do Poder Judiciário no Brasil, atendendo o clamor da sociedade por intermédio de constitucional abaixo assinado popular, transformado em lei, validou para aplicação neste pleito de 2010 que, políticos que se usaram do mandato eletivo em beneficio pessoal, de familiares e “amigos mais próximos”, não podem permanecer na cadeira da representação popular nos parlamentos.
     A sociedade brasileira, contando com a liberdade de imprensa, há muito vinha manifestando inequivocadamente sua indignação com os atos de sistemática corrupção. Em anos atrás, a juventude de cara pintada foi as ruas e promoveu a retirada de um Presidente da República. Mas, nada disso intimidou ou arrefeceu os ânimos daqueles que só vem no erário a caverna de Ali Bá Bá e cuja senha do abre-te sézamo é a mentira, as promessas vãs ditas com tanta ênfase nos palcos pré-eleição que levam os milhares de boa índole acreditarem naquelas “verdades”, as quais no pós urna e tomada de posse do mandato, mostram suas faces monstruosas de mentiras cínicas e de uma covardia desumana.
     Lamentavelmente todo o tesouro amealhado e amontoado ao longo dos sucessivos mandatos eletivos conseguidos por esses políticos sem escrúpulos, não será devolvido integralmente ao povo seu real e legal proprietário mas, é fato que também com os corruptos não ficará na totalidade, pois parte será gasta com seus advogados a título de honorários profissionais o que é justo, pois mesmo o pior dos bandidos faz jus a ampla defesa e, outra parte será desembolsada com profissionais da área médica, posto que com o psicológico desarrumado, o físico sofrerá as conseqüências e como rei deposto, o ostracismo será sua companhia, de vez que os amigos leais, serão pouquíssimos a lhes acompanhar nesse vale de lágrimas.
      Na humanidade o mal é passageiro, pois o ser humano é criatura de Deus e esses que destoam do geral mesmo a despeito de terem sido convocados reiteradamente para um “re call”, não atenderam as chances que lhes foram dadas e assim se danificaram de vez.
      O Pará está mais leve, pois afinal somos uma sociedade de boa índole. Os corruptos é que são poucos e portanto de má índole mas, tudo poderá ser reconstruído. Acreditemos, pois o mal não é eterno!
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 12 de Setembro de 2010

Higiene, Educação e a Incoerência

     O transporte público de massa em Belém, todos sabem, uma concessão do Estado à particulares, é tema, com certa freqüência, de reclamações, ora em função da conservação do veículo coletivo, por seus assentos rasgados, cortados, apoios danificados e etc... e ora em função da queimada de paradas por condutores apressados dirigindo perigosamente, colocando em risco a vida dos passageiros e, muitas dessas reclamações já foram aqui publicadas - Jornal O Liberal -  com a assinatura de usuários.
     É bem verdade e não resta dúvida, que os registros são reais, portanto verdadeiros. Porém, cabe perguntar: quem é o usuário desse meio de transporte? Todos sabemos o povo que não possui condução própria! Quem danifica? Óbvio quem usa! Quem picha o veículo interna e externamente? Lógico, com certeza não é o motorista e nem trocador e muito menos os detentores da exploração do serviço.
    Todos já testemunhamos a lenga, lenga quando a categoria almeja reposição salarial  e que, invariavelmente vai ao TRT para decisão e, numa ação em cascata vem o aumento da tarifa e os reclamos do povo, até que todos se acostumam a recém situação e vida prossegue com as mesmas mazelas de sempre.
      Como o brasileiro gosta de sempre usar a "Lei de Gerson" e assim levar vantagem, a situação ensejou o surgimento do transporte público alternativo sem concessão do poder constituído, através de kombis, vans, motos e logo mais até de bicicleta, o que sem dúvida não é uma prática exclusiva de nossa Capital mas sim, como uma epidemia se instalou em todos as cidades brasileiras.
       No entanto, o que se testemunha e pelo que é  noticiado no dia a dia e que se apresenta nas vias públicas urbanas, são veículos em péssimas condições e portanto piores daquelas reclamadas no transporte coletivo. Trafegando com portas abertas, pneus surrados e sabe-se lá se tem seguro de vida em dia e, tantos outros itens que atentam contra os interesses e bem estar do povo.
       Porém, o que chama sobremaneira a atenção é o transporte de moto-taxi, que além de se instalar nos mais variados locais da cidade com seu pontos de referência, é o que afeta direta e portanto, pessoalmente o usuário, pois a cada um, independente do sexo, é ofertado um único capacete e assim o compartilhamento de piolhos e todas as doenças do coro cabeludo são social e equanimemente partilhadas e passadas um a um dos usuários desse meio de transporte e a isso, junte-se ainda o grande e pior risco de apanhar um veículo com condutor sem habilitação e que, potencializa os perigos inerentes ao trânsito, pois sempre estão estupidamente apressados e conduzem sempre com muito perigo, avançando sinais e costurando entre os carros.
      Portanto, o que se deduz é que em nosso País, alguns fazem qualquer negocio desde lá de cima para ganhar e vantagem levar, enquanto alguns aqui em baixo também pensando em levar vantagem, fazem qualquer negocio querendo se dar bem também, mas colocam como moeda de troca a sua saúde podendo perder, inclusive. a própria vida. E não se vislumbra nenhuma modificação que vá de encontro aos interesses coletivos.    
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 25 de Agosto de 2010.

CTBEL Imagem Negativa

      Lendo a entrevista, no O Liberal edição de 25 de agosto, caderno cidades, da recém diretora da Companhia de Trânsito de Belém, Sra Ellen Margareth e que, num trecho, uma de suas considerações, diz  ter que tomar pé de tudo, ouvir pessoas e depois fazer juízo de valor.
    Como entendo que no ouvir pessoas, ela tenha se referido também ao cidadão que transita nesta Cidade, resolvi publicamente cooperar com V. Sa., informando que uma das primeiras medidas a serem adotadas.é ensinar aritimética a quem programa os equipamentos eletrônicos que flagram o desrespeito as normas de trânsito e principalmente quem vai ler os autos colhidos, no caso o agente validador 4010574010 e não declino os nº da notificação e do auto de infração, por recear represália, característica da irresponsabilidade funcional, pois só assim, quem tem interesse no cumprimento da legalidade poderá passar a dar credibilidade e portanto, confiar no órgão, que como todos sabem e publicamente está dito, passou a ser uma fábrica de dinheiro pela indústria das multas.
        O fato no qual me baseio para o registro acima e aqui, está no seguinte: Descrição-Trans. Veloc. Superior em até 20% à máxima permitida – Velocidade limite 60 km/h; Velocidade medida 69 km/h; Tolerância 7 km/h e velocidade considerada 62 km/h.
      Salvo alguma mudança na ciência exata, 20% sobre 60, creio seja 12, logo 60+12=72 e se a máquina fotografou e mediu 69 Km/h, por que razão houve a aplicação da multa? Não dá para encontrar outra resposta a não ser fábrica de R$, R$, R$.
     Poder-me-ia ser dito: recorre! E, então eu pergunto qual proporção dos recursos foram deferidos favoravelmente ao cidadão? Pois em outra situação, já usei desse “direito”, sabendo que não havia cometido a infração, pois o carro estava num bairro e multa foi aplicada em outro bairro distante e, o que se recebeu do recurso foi um despacho curto, lacônico e grosso: improcedente. Simplesmente assim.
       Por isso estou aqui para mostrar-lhe Sra Ellen, um dos itens que jogam a credibilidade da CTBEL ladeira abaixo em direção ao Rio Guamá e só não registro, ladeira abaixo e à frente, por que com certeza, há pessoas sérias e responsáveis que labutam nesse órgão e não merecem a lama do esgoto que corre aí nessa avenida.
     Torço que a Sra cumpra a finalidade de sua missão e que o belemense possa ter sua cidade com um trânsito menos violento e que, vidas deixem de ser ceifadas na quantidade em que ocorre hoje, inclusive com os próprios agentes, como aconteceu recentemente na Antonio Baena com Almt Barroso.
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 27 de Abril de 2010.

Fuga de Turista

     Com a manchete “Brasileiros viajam mais para o exterior”, a edição de O Liberal de 27/07/10 caderno Poder fls 10, noticia: que o déficit com viagens externas foi recorde em junho e durante o primeiro semestre e assim o Brasil perde, pois o brasileiro prefere fazer turismo no exterior e embasa a matéria com dados do Banco Central, informando que o brasileiro gastou lá fora cifra superior a US$908,7 milhões a receita que o estrangeiro deixou aqui.
      Esta realidade começou a se desenhar há alguns meses, quando a insegurança alcançou as portas dos hotéis ou também na linha vermelha, aqueles que vieram e vem ver nossas belezas naturais e tiveram sua programação bárbara e drasticamente interrompida por um projétil disparado por um delinqüente de menor idade acompanhado de um bandido adulto e invariavelmente portando uma licença do presídio, em função do dia dos pais e de uma festividade relevante.
      Lembro, por outro lado, que matéria jornalística mostrou o cinismo e a cara de pau de um vendedor de coco verde nas praias em São Salvador-Bahia, narrando publicamente que o custo de um coco era de R$1,00 mas, quando ele percebia pelo sotaque tratar-se de um gringo ou de turista de outra UF brasileira ele cobrava R$3,00, ou seja o sujeito, e assim como ele, por certo  outros hão e em outros locais do País, declarou com todas as letras ou sou ladrão e se você vier para cá vou te roubar.
     Sem dúvida, se esse condenável comportamento ocorre na Bahia, pode-se afirmar – quase com certeza – se passa em outros centros turísticos e, sendo assim cabe uma pergunta: o que o poder público já fez  a respeito? Responde-se, nada! Pois os índices de violência não caem e muito pelo contrário crescem, as estradas são péssimas para trafegar e a bandidagem impera, pois as autoridades normalmente estão ocupadas em maquiar suas fichas políticas para se manter no poder
      Agora mesmo no inicio de julho retornando do exterior por Recife, após 30 dias passando por vários aeroportos lá fora usando banheiros limpos e alguns até perfumados, aqui a realidade foi outra e constrangedora e de causar indignação, pois as instalações estavam entupidas, pisos alagados e sujos e portanto, sem a menor condições de uso e a isso tudo se juntou um chekin manual, pois o sistema não  estava funcionado. Por isso, mesmo que se queira ter boa vontade, é impossível, não dá! E é bom lembrarmos, que vamos sediar uma copa mundial de futebol.
      Aqui mesmo em Belém, fato havido recentemente se desenrolou assim: dois profissionais do direito  residente em outro estado, vieram à uma audiência em função de um processo tramitando na esfera trabalhista e ficaram hospedados em Hotel ali em São Braz e, após a conclusão dos compromissos no respectivo forum, resolveram conhecer e passear na Praça da República. Chamaram um táxi para fazer o trajeto e o espertalhão desonesto, saiu rodando com os dois visitantes. Ao chegarem na Ponte do Galo, Sacramenta, o táxi sofreu tentativa de assalto, com os bandidos usando arma de fogo e disparando na direção do táxi e após retornarem ilesos para o hotel e que souberam que o taxista era bandido também, pois ao invés de simplesmente descer a Av Gov José Malcher com a destino a Praça da República, ficou rodando com os visitantes. E aí, conclui-se: como pode o turismo no Brasil dar certo?
     Por outro lado, lá fora as duas faces da moeda, quer seja turista de outro País ou não, ambos merecem e recebem respeito e consideração e, quem faz turismo fora do Brasil sabe que isso é verdadeiro e sendo assim, quem em sã conciência paga caro e muito caro para viajar pelo Brasil, enquanto sair daqui e passear la fora, receber consideração e ter sua cidadania respeitada é fato normal e natural.
      Enquanto, prevalecer o jeitinho e a lei de Gerson, seremos vitimas de nossa própria esperteza, infelizmente.
 Lúcio Reis



Belém, Pa, em 24 de Abril de 2010.

Lentidão Judicial? Nunca mais!

    Quando Sua Excia., a Juíza Sarah Castelo Branco, pessoalmente fez cumprir o que determina a lei e, no decorrer de um domingo, segundo diz a AMEPA, e sequer, portanto, usou um Oficial de Justiça, para fazer cumprir o direito de um detento de alta periculosidade encarcerado no Cento de Recuperação Americano I, só podemos chegar a seguinte conclusão: adeus a lentidão judicial que há tempo massacra o cidadão de bem e que há décadas a sociedade reclama.
     Pois se, até agora, não havia um exemplo de celeridade a ser seguido como parâmetro, agora já o temos na competência, na seriedade e responsabilidade judicante da magistrada Castelo Branco e que por coincidência, traz em seu nome a brancura da pureza e óbvio a clareza para ser vista.
      Doravante, pilhas de processos serão eliminadas e aqueles lá de baixo que sustentavam os que a ele se sobrepunham, poderão respirar aliviados, sopra o mofo do tempo e receber a sentença proferida com sobriedade e cunhada nos ditames legais.
    Já não era sem tempo! Coincidentemente testemunhamos a mudança no STF, onde sua Excia., Cezar Peluso, toma posse na presidência e assim, poderemos também testemunhar decisões justas, e que, não deixem nas interpretaçõe do povo exclamações intrigantes, tais como: deferimento seguido de dois hábeas corpus ao Sr Daniel Dantas, enquanto as cadeias estão derramando pelo ladrão, não de ladrão com dinheiro mas, os sem dinheiro, muitos com penas cumpridas e que em função de decisões improferidas, eles lá permanecem, como que se num deposito insalubre de vidas de segunda ou terceira categoria. Assim espera-se, possamos ver decisões cunhadas com a celebre frase: “a cesar o que é de cesar”.
      Nosso Brasil, realmente é muito diferente e muito complicado de se entender. Os casos de pedofilia há muito pontuam na mídia e mesmo assim, novos casos surgem e, os protagonistas dão a entender que não estão nem aí e nem dão bola, um pouco sequer, preocupados que os braços da justiça lhes alcancem, se não, como entender o surgimento ou a continuação dessa pratica. Só pode ser a crença concreta da impunidade e da atuação inadequada de quem faz nossos tribunais.
      Mas agora, ao tomarem ciência de que, pelo menos, em nosso Fórum, há a Juíza Sarah Castelo Branco, diligente e que tudo fará para o cumprimento da lei, por certo, pensarão duas vezes antes do cometimento de crimes, posto que evidente fica, de que ela pessoalmente irá tomar medidas visando o cumprimento, por quem quer que seja, ou seja, tenha ou não poder econômico e financeiro, das penalidades aplicadas dentro da legalidade. E assim, o mito de que só pobre vai para a cadeia, está com os dias contados. E justiça lenta, jamais!
 Lúcio Reis

O Guarda, o Trânsito e o Congestionamento

Publicado no Jornal O Liberal em 15/02/2010

     Os guardas de trânsito de Belém, pelo que se constata no dia a dia são acanhados e tem vergonha de se mostrar em público, pois normalmente quando vem à via pública, se postam esgueiradamente e de soslaio se retiram, posto que dificilmente os vemos e só sabemos que em algum lugar estavam com a chegada da autuação por alguma infração, em muitas vezes improcedentes.
     Também dá para imaginar ou concluir, em função de como eles se portam, que os atuais sinaleiros, - como eram denominados os antigos agentes de trânsito e, cuja atividade por alguns anos foi executada brilhantemente pelo guarda Arquimedes, se não me engano era esse seu nome, e que apenas com o movimento dos braços e o silvo de apito comandava, organizava e fazia fluir normalmente o fluxo de veículos intenso  e, sem vergonha nenhuma do público se postava em pleno cruzamento da Av Castilho França com a Frutuoso Guimarães e ainda dava para acenar, respondendo aos cumprimentos dos motoristas e transeuntes e, ao que sabemos não precisava usar o talonário de multa -, que os atuais agentes, jamais tenham ouvido falar naquele policial gente boa.
      É possível e plausível imaginar, por tudo que hoje ocorre e, como os guardas estão normalmente escondidos e o trânsito que se exploda, pois também, não resta dúvida, há motoristas mal educados, folgados que, os agentes de trânsito dão-nos entender que só sabem aplicar autuações mas, eles tem a caligrafia muito feia, pois escrevem camuflados por detrás de um poste ou de uma mangueira, o que convenhamos, não é culpa deles mas do ensino nacional. Ou eles tem vergonha também por não terem atingido o nível de capacidade e técnica que o Arquimedes alcançou.
      Tudo o acima tem como objetivo pedir, dizer para a CTBel que a situação está caótica e insuportável. Sabe-se que as vias são as mesmas e que o volume de veículos cresce assustadoramente a cada dia mas, sabemos também ser uma obrigação do estado – município – cuidar do trânsito, orientar e também autuar.
     Caso o efetivo não comporte a demanda, promovam concursos sem corrupção ou cartas marcadas como tem ocorrido, coloquem na rua agentes preparados para em plena via orientar, educar e até autuar e, pode-se garantir que, pela quantidade de inconseqüentes e mal educados que há no trânsito, a  receita para pagar dignamente os agentes estará garantida e, se atuarem inicialmente orientando e depois autuarem coercitivamente à frente dos colégios, por exemplo, em horário de entrada e saída diária, quando fila tripla é o proceder mais natural, há motorista que vai vender o carro para quitar multa mas, que haja equidade e isonomia no tratamento.
      Sabe-se que recurso é um direito a ser exercido e autuações, por tráfico de influência serão canceladas ou desconsideradas mas, é bom não esquecermos que água mole em pedra dura, bate, bate até que fura.
      Do jeito que está é que ficou difícil de continuar, ou será que todo esse povo que se vê “engarrafado no trânsito” não é de Belém?
 Lúcio Reis




O ônibus e a passagem

Publicado no O Liberal em 08/02/10

     Todas as vezes em que o poder público senta à mesa de negociação, cuja pauta é a planilha de custos e conseqüente majoração da passagem do transporte coletivo e, independente se o percentual pleiteado é deferido integralmente ou não, ouve-se os reclamos dos usuários e que, pelas circunstâncias práticas que no dia a dia envolvem essa atividade antes dessa negociação, soam incoerentes, inconsistentes, contraditórias, se não vejamos os fatos:
      A sociedade reclama com a justificativa de que os ônibus não são bem cuidados, os assentos são rasgados e sujos e etc... Ora quem depedra, corta com gilete ou outro objeto o estufo do assento ou do encosto e picha o interior e o exterior do coletivo? Não são os donos de empresa, mas sim, o mesmo transportado que agora reclama do aumento da tarifa.
     O estado para reforçar o orçamento familiar do trabalhador e cumprindo a Constituição no que se refere também ao transporte do idoso, implantou inicialmente para aqueles o vale transporte e agora para ambos o passe eletrônico. O que fazem os beneficiados? Negociam, vendem o beneficio social por preço inferior ao seu custo real, e assim alimentando a indústria do atravessador que só tem o trabalho de comprar e revender o benefício e ou tirar do caixa da empresa de maneira fraudulenta.
       Quem alimenta e da vida ao transporte coletivo clandestino, feito até por veículos com chapa de outros estados, que trafegam com portas abertas, pneus “carecas”, possivelmente sem seguro quitado e assim, colocando em risco sério a vida desses mesmos cidadãos e que hoje, reclamam do aumento da tarifa.
      Não aplaudo aumento de passagem! Não estou do lado das empresas que administram a concessão pública para o setor, pois sou apenas um cidadão que está sim, ao lado e a favor do uso racional do transporte coletivo e que ao invés de procederem reparos nos coletivos que são danificados por puro e condenável vandalismo em ações irracionais, – quem ainda não viu como são usados os coletivos que servem os torcedores ao término de um Re-Pa, por exemplo? -, que efetivamente novas e mais unidades sejam colocadas em circulação e que com conforto e dignidade, possam atender e servir a sociedade, como já se pode constatar em outras unidades da federação.
       O que os fatos e a realidade mostram sistematicamente  também é que, a categoria profissional do setor quando delibera pelo movimento paredista e que, é tentado dar cumprimento a lei que manda disponibilizar um percentual para atender a população, aí vem a represália inqualificável através da ação de vandalismo, os coletivos são apedrejados, para brisas quebrados, pneus furados e etc....portanto destruídos e assim, quem vem a ser o prejudicado direto? Em primeiro o usuário que hoje reclama e ontem teve que se deslocar a pé para o trabalho correndo o risco do assalto e depois a empresa que tem que tirar do caixa para reparar o patrimônio, ao invés de investir na aquisição de novas unidades.
     O que aqui registro são fatos e suas conseqüências e a continuação de uma rotina de anos e assim, tenho convicção de que a hora em que a educação prevalecer, o uso do bem público for feito com urbanidade, iniciaremos uma nova era, na qual o convívio entre seres racionais e em público prevalecerá e passagens terão o custo devido e que corresponderá a real realidade entre o direito do povo e a obrigação do estado, através da concessão púbica de exploração.
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 28 de Janeiro de 2010.

Calouro e a Comemoração

      Quando recentemente em uma universidade brasileira, sediada na região sudeste foi tema de matéria jornalística  em função do óbito de um calouro, cuja causa foi o trote patrocinado por universitários veteranos em que, o corpo do jovem ficou inerte afogado na piscina da entidade de ensino superior e com isso, derramou sobre a sociedade brasileira profundo sentimento de consternação, tristezas e lágrimas para a família do calouro.
    Quando se imagina que acontecimentos dessa magnitude possam funcionar como a luz amarela da atenção e da prevenção, a que procedimentos capazes de repetirem a tragédia ali havida e assim outras não se repitam, constata-se na prática que tudo foi esquecido e as pessoas agem e crem que a elas nada acontecerá e portanto, estão vedadas a esse tipo de catástrofe, apesar de que previamente anunciadas pelos comportamentos inconseqüentes.
      As salas de aulas no decorrer do ano letivo funcionam lotadas de jovens preparando-se para partir em busca de um lugar ao sol no mundo profissional para o qual o gargalo é estreito sobremaneira.
    A concorrência é estupidamente desproporcional entre vagas ofertadas e jovens aspirantes a elas. Logo, é compreensível a euforia, a satisfação pela vitória na aprovação.
    O que é ilógico é a transformação da comemoração pelo resultado buscado e obtido, em ação capaz de colocar um ponto final estúpido num futuro profissional que apenas deu um passo e dessa maneira, mal saiu da “maternidade do vestibular”, sendo esta a semente do amanhã de mais um médico, de um advogado, um fisioterapeuta e etc...
     Lá o jovem foi afogado e aqui os nossos saem às ruas em veículos com a mala aberta, pernas para fora do automóvel, velocidade imprópria, desrespeitando sinalização luminosa de trânsito e outras, passando sob o olhar inerte e sem reação dos agentes de trânsito, mesmo a despeito de todas essas irregularidades e quase sempre com a conivência dos pais, também envoltos pela euforia e alegria da conquista.
       Enquanto isso, porém, o trânsito se movimenta normalmente na cidade com todos os seus perigos e armadilhas e assim, numa brecada brusca o carro com os calouros de pernas penduradas pode e poderá se envolver numa batida e que lhes arrebentará as pernas ou outros danos mais graves, concretizando uma desgraça que facilmente pode ser evitada e depois jamais esquecida.
     Sabemos que temos um trânsito caótico e violento e não há dúvida para ninguém que nossos automóveis potencialmente são armas municiadas e que o apertar desse gatilho ocorre num piscar de olhos.
    Portanto jovem calouro e familiares, não transformem e nem modifiquem o inicio de uma caminhada em direção ao futuro profissional, para a rota cujo final pode ser o hospital, o óbito e o cemitério, deixando aos amigos e familiares o choro a tristeza no lugar do riso da alegria. Prevenir leva a sorrir e a satisfação, inconseqüência ao choro e a desilusão.
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 17 de Janeiro de 2010.

Vale sim delegado!

     Com certeza delegado Armando Mourão, vale a pena ser sim criminoso no Brasil, independente de pertencer a base, estar no meio ou no pico da pirâmide social e, desde há muitos anos  a criminalidade aumenta mais a cada dia, porque há o entendimento de que vale a pena ser criminoso no Brasil.
     Quando a autoridade policial, como é o caso do policial civil acima e há muitos anos convivendo no combate contra a marginalidade em nosso estado, traz ao conhecimento público por meio deste espaço - Jornal do Leitor em O Liberal - , ratificando, portanto, com seu conhecimento operacional o que a maioria da sociedade já reclamou e reclama aos sete ventos do mundo, pode-se concluir por três conclusões: 1) a situação está prestes a receber da autoridade legislativa um zelo com a moldura de maior seriedade e vontade de reverter o tétrico quadro ou; 2) o poder judiciário atuará com mais rigor ao assinar hábeas corpus e licenças, que para a sociedade muitas dessas providencias soam como piada de péssimo gosto e por fim; 3) daqui para frente vai piorar o quanto for possível até se estabelecer o caos total e portanto, de dificílima regressão.
    Todos já estamos saturados de ver e ler no noticiário as reiteradas ações do bandido e as sucessivas prisões e a repetição dos hábeas corpus assinados, ou os bandidos nas ruas através de fugas milagrosas das cadeias ou dos presídios.
     A sociedade está “derramando pelo ladrão” de ver e ler, menores apanhados na ação criminosa, empunhando arma de fogo, tomando crianças, adultos, idosos como refém na via pública, nos lares, em qualquer lugar, reincidindo no mesmo crime e assim, sempre o cidadão de bem pagando por esses atos criminosos, ora com a vida e sempre através dos impostos em carga brutal e não se faz nada ou nada é feito para conter a ação.
     Que tal a título de solução, já que o estatuto do menor não permite que ele seja preso e sim apreendido, que os pais o sejam em seus lugares, por não cuidarem devidamente de suas crianças? Guardando as proporções, não é assim que ocorre com os donos de cães que trucidam alguém?
    As informações na imprensa também dão conta de que um ou outro bandido é eliminado e, pelas circunstâncias, alguns cidadãos e supostamente vitimas de outrora ou que tenham algum familiar que o fora, fez justiça com as próprias mãos e, lógico o fez, por que tem convicção de que o braço, a mão e a caneta do estado não alcançou esses marginais sentenciados letalmente pela ira da cidadania, esgotada pelo esperar a ação legal e judicial do estado.
      Creio, provoque no seio da população certo alivio quando ela vê um delinqüente tombando, pois pode comentar consigo: menos um. Mas, não é isso o ideal e pretendido mas sim, que as leis sejam cumpridas pelas mãos do estado de direito e sem que o justo pague pelo pecador.
     Bandido é bandido e, não conhece outro dialogo que não seja: isto é um assalto; Perdeu! Perdeu! não reaja, se não morre; passa o celular; manda a grana; o cordão; o relógio; a chave do carro e mesmo depois de ser atendido, aperta o gatilho e lá se foi mais um pai de família.
    E, se apanhado, inclusive em flagrante, com todas as provas contra ele: não fui eu não; não sei de nada não; não estava lá, eu não; sou inocente, eu! E, uns mais escolados e devidamente orientados, respondem nada a declarar, só falo em juízo.
     Não sobra menor dúvida de que as autoridades judiciais e legislativas necessitam urgentemente executar ações mais contundentes, pois como vemos a policia prende e não prende pouco e as leis soltam e soltam muito e os criminosos em quantidade crescem e crescem absurdamente. Pois crêem na impunidade.
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 16 de janeiro de 2010.

Homem é lixo!

     Em determinadas situações o ser humano literalmente não passa de alguns quilos de lixo em decomposição e que apenas contamina o ambiente e quem neste vive. Essa realidade nua e crua está sendo mostrada ao mundo através do povo do Haiti.
     Portanto o preâmbulo acima não tem como objetivo agredir e nem chocar, pois o que conduz a essa assertiva foi a foto estampada no Jornal O Liberal, edição de 16 de janeiro deste ano, caderno Poder pág 4 e cuja imagem tem para sua leitura  a sentença: “Corpos em decomposição são tratados como lixo, amontoados no pátio de um hospital” e nela há o arremesso para a monte de cadáveres de mais um, sendo este de uma criança.
    O povo do Haiti passa por uma catástrofe absurdamente agressiva e violenta por ação da natureza e, seus desdobramentos tem o poder descomunal de agredir o restante da humanidade e o mais dos insensíveis seres deste planeta.
     Mas, o que lá ocorreu é fato consumado e o que há de ser feito é cuidar da reconstrução, remediar a destruição da sociedade, tratar das feridas e depois soerguer a Nação, que para isso, já está contando com o apoio dos demais países do mundo.
   Porém é importante que olhemos a lição que vem de lá e passemos a aplicá-la aqui entre nós e em nosso País, medidas urgentes e capazes de barrar preventivamente os contornos de destruição que se desenham e se apoderam velozmente do caráter e das ações  de quantos ocupam funções públicas em nossa democracia e, por meio de seus desatinos tornam-se agentes perigosos e de destruição de inocentes via seus violentos atos de corrupção e marginalidade.
   Aqui no Brasil o desabamento é moral, a destruição da honestidade e abalos em altos graus na escala da seriedade e da credibilidade de quantos pontuam à vida pública nacional, sistematicamente estremecida por escândalos com capacidade de se auto sobreporem sucessivamente, indicam que rapidamente caminhamos para a catástrofe desesperadora.
   Lá eles necessitam de antibióticos, anestésicos, alimentos, moradia, fé em Deus, conforto espiritual portanto,  e total reconstrução física da terra arrasada.
    Aqui já há uma anestesia geral na mente da cidadania e urgentemente necessitamos de ações da população, principalmente a eleitoral, de exigir a volta da moralidade, da seriedade, da honestidade e reconstrução de caracteres sólidos, pois os que dispomos foram invariavelmente destruídos pela imoralidade explicita, ações corruptas escancaradas e sem dúvida nenhuma totalmente marginais.
   Aqui somos um País abençoado por Deus e que, não nos privilegiou com os aborrecimentos naturais dos vulcões, terremotos e etc. Mas, por outro lado as montanhas de atos deploráveis praticados sistematicamente, são como maremotos avassaladores na formação de jovens e que disseminam entre adultos o rouba mais faz e também vou roubar, contaminando o jovem e o destino deste povo.
    Lá seres humanos foram literalmente transformados em lixo pela morte de seus corpos físicos. Porém aqui, os corpos estão bem cuidados, alimentados mas, de lixo é feito as personalidades que tem as mãos o futuro desta Nação. E se não mudarmos, choraremos amargamente.
 Lúcio Reis

Isso é uma vergonha!

Publicada no Jornal O Liberal em 07/01/10

     Nosso País quando testemunha ações de dignidade, honradez, honestidade, que enaltecem e dignificam a cidadania, elas vem de pessoas humildes e que formam a massa na base pirâmide social e, foi assim com o servente  que encontrou o pacote de dólares ao limpar o sanitário de um aeroporto e mais recentemente aquela senhora humilde ao encontra alguns mil reais num embrulho a frente de sua casa e o entregou a policia e tantos outros exemplos.
     Nossa sociedade testemunhou uma das maiores demonstrações públicas de preconceito e distinção com quem é pobre e desempenha funções para a qual o uniforme não é paletó e gravata mas sim, macacão, porém tem importância vital para higiene e portanto para a saúde de uma população, o gari.
     O autor como o Jornal O Liberal publicou em sua edição de 04 de janeiro, no caderno poder pagina 3, foi nada mais nada menos do que o Jornalista Boris Casoy, ancora do noticiário da BAND, comentando no dia 31, sem saber que o audio externo ainda estava ligado, em tom de achincalhe e deboche as declarações de dois garis, ao desejarem felicitações pela passagem de ano a toda sociedade brasileira. Uma imensurável vergonha! Que os telespectadores tiveram a oportunidade de ouvir.
      Há pessoas que expõem suas personalidades aleijadas depois de algumas doses de alcool, principalmente atacando, faltando com respeito e invadindo limites mas, no caso, supõem-se que o apresentador estivesse totalmente sóbrio o que, caracteriza que toda sua performance comentando sobre desvios de condutas - principalmente quando se trata de desmandos de homens públicos - e invadindo nossos lares via canal de TV, não passa de uma fantasia a disfarçar seu verdadeiro eu, que acredita que um lixeiro não tenha o direito de  confraternização com a população a que serve, desejando-nos felicidades.
     É bem verdade, que o Sr Boris Casoy do alto de seu preconceito, usou o mesmo horário e publicamente pediu desculpas no ar e ao vivo na edição do dia 01. Menos mal! Mas do alto de suas vassouras os garis e, a sociedade do alto de sua pobreza e miséria, não tem mais e nem pode dar credibilidade ao Sr Boris Casoy, pois o seu pedido de desulpas, por certo o mínimo a fazer, não varreu e nem higienizou de sua personalidade o conceito discriminatório que ele nutre pelos pobres brasileiros.
     Portanto desce junto a lama da segregação e, para muitos enorme decepção, mais uma voz que passava à sociedade a imagem de seriedade e credibilidade e que agora se enquadra, incoerentemente, no seu refrão: Isso é uma vergonha!
 Lúcio Reis



Nota do autor: Há 05 anos escrevemos a matéria abaixo baseada no rato nela referido e hoje, o que testemunhamos? São famílias e pessoas amigas de alguem sofrendo e muito pelas consequências do uso da droga.

Belém, Pa, em 07 de Janeiro de 2010

Indústria do Tráfico

     O apenso Direito & Sociedade na edição de O Liberal de 04 de janeiro corrente, na contra capa, traz matéria com o seguinte título: “Pais de alunos expulsos prometem processar escola”.
   Quando se toma ciência do conteúdo da matéria, há o informe   no qual três pais de alunos da Escola Britânica, colégio particular bilíngüe no Rio de Janeiro, por ter expulsado seus filhos sob a acusação de fumarem maconha durante viagem organizada pela escola semana passada. O passeio foi a Pouso Alto-MG e o fato ocorreu no primeiro dia do passeio.
     A ação dos pais visa um processo criminal, e pleiteiam liminar para os filhos continuarem estudando na escola, e reclamam que o papel de uma escola é educar.
      Como podemos ver, aí, a sociedade brasileira encontra a origem e a razão pela qual filhos cometem parricídios e bem recente temos casos de repercussão nacional nas paginas policiais da imprensa e citando apenas um  exemplo bem contundente, é da jovem Suzane Von Richthofen e outros, são brigas entre jovens tanto dentro quanto a frente dos colégios, inclusive com emprego de armas. E, todos aqui viram, num desses casos, a própria mãe incentivando a filha à brigar.
     Como está dito na matéria, os pais transferem para a escola as suas obrigações de educar, apesar de já serem marmanjos de 16 anos e aí, pergunta-se em que aspecto cabe essa obrigação aos professores?
     Os garotos não usam mais fraldas e deveriam sair da casa dos pais orientados, educados, disciplinados, informados de que fumar maconha é ilegal, é droga ilícita e faz mal ao organismo e, sem dúvida eles tem os meios financeiros para suprir os filhos dessas informações. Este é um aspecto da presença da família na formação do jovem, que logo mais será o adulto e responsável também pelo destino da sociedade. Eis aí também, o porque daquele deputado, em estado etílico que decolou com seu carro e matou estupidamente dois jovens no Paraná.
     Um outro aspecto é o financeiro e aí, é que entra o item mais complicador, pois são famílias com esse pensamento e tendo posses, pois só para entrar na escola há que desembolsar uma taxa de R$20 mil e a mensalidade gira em torno de R$3.5 mil. Portanto, dão a entender que se sentem imunes a qualquer regra.
      Porém, o que há de mais grave é o fato de que, é essa qualidade de pessoas que sobe o morro para comprar maconha, cocaína, crake e etc... e assim alimentam a indústria da droga e contribuem para que o caos de uma sociedade e a desgraça de centenas de famílias.
      Agora mesmo assistimos a ação do estado no morro do alemão no Rio e as emissoras de TV e jornais mostraram as toneladas de drogas apreendidas – haja fossa nasal para cheirar tanto pó – e pulmão para aspirar tanta fumaça. E por essa dimensão, podemos concluir a infinidade de famílias que são infelicitadas por terem um ente querido adotado e destruído pelo vicio.
   Ora Srs pais, reúnam-se e formalizem um documento de agradecimento a louvor aos professores que atuaram no sentido de disciplinar e principalmente salvar vossos filhos das garras da droga e quem sabe as vossas próprias peles.
  Constrangimento! Algozes, insensíveis, desumanos, terror psicológico, arbitrários, ora, em outra época, vocês comprariam flôres e ofertariam a esses professores em agradecimento, pois a rigor, como pais, vocês são apenas espinhos e que muito ferem e ferirão vossos filhos.
Lúcio Reis


Belém, Pa, em 23 de Dezembro de 2009.

Defesa de Abdelmassih


     O caderno policia do Jornal O Liberal, edição de 23/12/09 em sua pag. 5, traz matéria intitulada "Defesa de Abdelmassih encaminha pedido de revogação de prisão ao STF", tendo em vista que o médico é acusado de 56 crimes sexuais a maioria praticados contra pacientes de sua clinica de reprodução humana, com endereço na capital paulista e, se encontra sob custódia desde junho passado.
     Coitadinho, não pode passar as festas de fim de ano atrás das grades! No entanto, lá é que é efetivamente o lugar dele, pois pior do que ele, estão todas as pacientes, inclusive casadas, das quais, ele frustou o objetivo de virem a se tornar mãe e as transformou em objeto - inclusive contaminado - para extravasar a sua sordida, monstruosa e covarde personalidade de estuprador, diferente apenas do bandido da luz vermelha, pois este usava seu charme e aquele o efeito do anestésico e um ambiente isento de qualquer suspeita.
     Mas, a realidade é assim mesmo e, não é pela razão de que fulano ou ciclano tenha uma conta corrente polpuda, um status social que julga relevante e, se reveste de um escudo de gentil, educado, certinho e um domicilio em local nobre, uma clínica com cenário cinematográfico e, por detrás de tudo isso há uma personalidade com defeitos que a transporta em cadeiras de rodas e que, ao estimulo de algum químico ou mesmo de cara limpa - como dizemos -, transforma ou processa uma metamorforse que torna aquela personalidade irreconhecível e capaz de atos que aqueles que estão ao seu entorno tem praticamente total incapacidade de crer, pois o ser, como se diz, está acima de qualquer suspeita e o ato absolutamente incompatível com a imagem que o mesmo forjou. Os analista, ou psicologos, por certo tem a explicação técnica e adequada para tal. Ou seja, em outros casos a personalidade desviada, entende e acredita que seu status e seu poder econômico financeiro lhes dão respaldo para ulrapassar a fronteira do direito de outros e tripudiar sobre quem quer que seja e até mesmo sobre famílias legalmente constituidas.
     O que mais chamou a atenção, foi a declaração daquela paciente que na condição de vitima, e tendo em vista o conceito  e credibilidade desfrutados no pico da piramide social pelo médico Roger Abelmassih, a paciente entendia que ninguem iria dar-lhe credito e assim, amargou isoladamente o peso de uma enorme agressão moral, físico e psicológica.
    Espera-se que a justiça o mantenha no cativeiro, pois lugar de pessoas desse quilate não é dirigindo instrumentos clínicos e nem entidades mas sim, longe da sociedade e ao lado dos bandidos da mais alta periculosidade, assim como o são os pedófilos.
 Lúcio Reis


Apagão e a indenização

Publicado no O Liberal em 06/12/09

      Pelo que se tem lido na imprensa, referente aos procedimentos e orientações a serem adotados pelo cidadão que ficou com prejuízo em função da queima de seus eletrodomésticos e outros e a indicação para procurar o PROCON e/ou órgãos semelhantes, conclui-se que as autoridades nacionais, tem um prazer sádico em tripudiar sobre a sociedade e vê-la como desmiolados.
     Não é má vontade caro leitor, são os fatos e as realidades de nosso País e só não ver quem não quer, pois se não vejamos: 1º - todos vimos a extensão do apagão em termos de regiões e cidades e segundo a imprensa, abrangeu em torno de 80 milhões de consumidores; 2º - todos vimos o jogo de empurra e as versões mais desarticuladas, incoerentes para atribuírem uma origem ao fato; 3º - todos sabemos que o cidadão para ser indenizado em seu direito, não é tarefa simples e, os precatórios que o digam; 4º - todos temos ciência de que os órgãos de defesa do consumidor não comportam um quadro funcional capaz de suprir a demanda normal das queixas e imagina com mais essa questão; 5º - a imprensa noticia as estatísticas dos campeões de reclamação - tal como empresas da telefonia celular - e elas e outras permanecem no 1º lugar no pódium e não há nenhuma providencia governamental que reverta a situação em prol do usuário; 6º - todos sabemos que os bancos não cumprem o tempo predeterminado para atender o cliente e qual deles foi severamente punido de acordo com a lei; 7º - cadê o aumento do espaço entre os assentos nas aeronaves, trombeteado pelo atual Ministro da Defesa ao assumir a pasta? e, por fim, apesar de que poderia aqui relacionar mais uma centena de exemplos mais, mas, acrescento apenas mais um e ambos relacionados com aviação civil em que centenas de vitimas fatais tiveram sua trajetória de vida estancada e as famílias até hoje não receberam o que lhes é de direito e, falo do acidente aéreo em que o Legacy jogou o GOL para a mata e em São Paulo que o TAM carbonizou todos seus passageiros.
Ora, o governo sabe quais as regiões foram afetadas, por certo sabe quantas residencias foram vitimas e, assim o mais sério e honesto seria estipular uma indenização que tivesse como parametro o consumo mensal do determinado lar e capaz de prover a substituição dos aparelhos que por certo foram danificados. Mas, isso, lógico é impossível, pois acabamos de sermos informados de que as empresas distribuidoras de energia elétrica faturaram além do que deviam e o jogo de empurra culminou com a nota de que haverá aumento na tarifa de energia elétrica.
      Por isso, só há uma solução pacifica e que está na mão do eleitor responsável e consciente, o voto. Não reelejamos nenhum desses viciados em politica e que, por exemplo, às quinta-feiras registram senha as 08:30 para não terem desconto na remuneração e as 09:30 já estão no aeroporto de Brasilia pegando voo para sua cidade de origem. O que isso? Honestidade? Seriedade? Responsabilidade com sociedade? Honrar o mandato eletivo? Creio que o adjetivo que melhor cabe, pode ser extraído das páginas policiais.
 Lúcio Reis


Belém, Pa, em 06 de Dezembro de 2010.

Higiene, Educação e a Incoerência

      O transporte público de massa em Belém, todos sabem, uma concessão do Estado à particulares, é tema, com certa freqüência, de reclamações, ora em função da conservação do veículo coletivo, por seus assentos rasgados, cortados, apoios danificados e etc... e ora em função da queimada de paradas por condutores apressados dirigindo perigosamente, colocando em risco a vida dos passageiros e, muitas dessas reclamações já foram aqui publicadas - no Jornal O Liberal - com a assinatura de usuários.
     É bem verdade e não resta dúvida, que os registros são reais, portanto verdadeiros. Porém, cabe perguntar: quem é o usuário desse meio de transporte? Todos sabemos o povo que não possui condução própria! Quem danifica? Óbvio quem usa! Quem picha o veículo interna e externamente? Lógico, com certeza não é o motorista e nem trocador e muito menos os detentores da exploração do serviço.
     Todos já testemunhamos a lenga, lenga quando a categoria almeja reposição salarial  e que, invariavelmente vai ao TRT para decisão e, numa ação em cascata vem o aumento da tarifa e os reclamos do povo, até que todos se acostumam a recém situação e vida prossegue com as mesmas mazelas de sempre.
       Como o brasileiro gosta de sempre usar a Lei de Gerson e assim levar vantagem, a situação ensejou o surgimento do transporte público alternativo sem concessão do poder constituído, através de kombis, vans, motos e logo mais até de bicicleta, o que sem dúvida não é uma prática exclusiva de nossa Capital mas sim, como uma epidemia se instalou em todos as cidades brasileiras.
       No entanto, o que se testemunha e pelo que é  noticiado no dia a dia e que se apresenta nas vias públicas urbanas, são veículos em péssimas condições e portanto piores daquelas reclamadas no transporte coletivo. Trafegando com portas abertas, pneus surrados e sabe-se lá se tem seguro de vida em dia e, tantos outros itens que atentam contra os interesses e bem estar do povo.
       Porém, o que chama sobremaneira a atenção é o transporte de moto-taxi, que além de se instalar nos mais variados locais da cidade com seu pontos de referência, é o que afeta direta e portanto, pessoalmente o usuário, pois a cada um, independente do sexo, é ofertado um único capacete e assim o compartilhamento de piolhos e todas as doenças do coro cabeludo, são social e equanimemente partilhadas e passadas um a um dos usuários desse meio de transporte e a isso, junte-se ainda o grande e pior risco de apanhar um veículo com condutor sem habilitação e que, potencializa os perigos inerentes ao trânsito, pois sempre estão estupidamente apressados e conduzem sempre com muito perigo, avançando sinais e costurando entre os carros.
      Portanto, o que se deduz é que em nosso País, alguns fazem qualquer negocio desde lá de cima para ganhar e vantagem levar, enquanto alguns aqui em baixo também pensando em levar vantagem, fazem qualquer negocio querendo se dar bem também, mas colocam como moeda de troca a sua saúde podendo perder, inclusive. a própria vida. E não se vislumbra nenhuma modificação que vá de encontro aos interesses coletivos.    

Lúcio Reis

Nota do autor: Hoje, sem dúvida escreveria a matéria abaixo dentro de outro contexto, pois o depois do fato ocorrido, mostrou que a estudante "vitima" de seus colegas naquela universidade, na realidade protagonizou um feito planejado que a catapultou para o mundo da mídia nacional e assim, quando ela se fez de coitadinha, na realidade foi encenação para a peça do teatro da vida que hoje desfruta exibindo-se semi ou totalmente desnuda assim como tantas outras o fazem.

UNIBAN nos tempos da caverna

Publicado no O Liberal em 13/11/09

      Quando o planeta comemora os 20 anos da derrubada de um dos maiores símbolos da vergonha  que assolaram a humanidade na Alemanha, ocorre aqui, exatamente dentro de uma universidade, que formou, forma e formará profissionais à atuarem nas mais diversas atividades administrativas deste País, um procedimento que nos catapulta para o tempo das cavernas.
     O brasileiro, apesar de já estarmos em pleno seculo XXI ele continua mais do nunca, preconceituoso, estúpido e, é como que realmente vivesse à época do Fred e Barney e, ainda não se deu conta de que o celular não é apenas um telefone mas, um dos maiores avanços em termos de comunicação e que, está gera a troca de informações e crescimento de uma sociedade.
     Não faz muito tempo que numa cidade do interior paulista, clonaram a página de uma universitária num site de relacionamento e a transformaram em garota de programa e, por assim ser vista, foi hostilizada, humilhada e vitima de vil atitudes de trogloditas.
      Hoje em dia, apesar de todas as facilidades para a comunicação instantânea e sem censura, que a rede mundial de computadores oferece, mesmo assim, testemunhamos ações de grupos, como que se vivessemos na era das cavernas e as imagens televisivas comprovam a ação da turba ensandecida na UNIBAN.
     Hoje as garotas e garotos de programa - que usam o corpo para auferir monetariamente - é uma atividade comercial tão dissiminada nos meios jornalísticos e outros e, esses profissionais do sexo, estão nas universidades, nas empresas de departamentos, nos grandes centros comerciais e com toda liberdade propagandeiam seus dotes fisicos - seu material comercial, sem nenhum constrangimento e obviamente, sem nenhuma censura e portanto num livre comércio -, e suas qualidades sexuais de quem está e são aptos e aptas e exímios executores. E, todo moleque, sabe disso hoje em dia, pois não há mais desinformados e nem alienados.
     Mas, no caso da Universidade, que o corpo discente tenha se posicionado como se portou e que já é razão de espanto mas, espantoso ainda, foi a direção da universidade ter expulsado a aluna e depois voltado atrás, com a justificativa mais estapafúrdia possível, num lero, lero que não explica e nem justifica nada.
      O fato é que, queiramos ou não, ainda somos um país de terceira categoria, com o eufemismo de emergente. O que na realidade temos mesmo é um povo formado por gente com cabeça vazia e que até hoje, só admira mesmo é corrupto, bandido, mau caracter, que o engane descaradamente, desde que usem paleto e gravata e lhe ofereça uma cesta eleitoreira.
 Lúcio Reis


 Belém, Pa, em 08 de Novembro de  2009.

Flôres para Belém

     Colunista do Jornal O Liberal sistematicamente ao fim de sua coluna, prega acertadamente e num gesto de amor e sensibilidade por Belém, a que plantemos flôres, o que sem dúvida só servirá para embelezar a Cidade das Mangueiras, a exemplo do que se vê em cidades da Europa e que, pode tirar do ambiente o peso da fuligem de pneus em nossa visão e o substituir pelo colorido que encanta o beija-flor.
     Mas, o que teoricamente seria simples, não é! Há a tentativa voluntaria e pela terceira vez, deixar florida a Av João Paulo II, pelo menos, por enquanto, no trêcho compreendido entre as Trv Barão do Triunfo e Angustura. O vegetal se denomina boquê de noiva e, em cacho produz o ano inteiro flôres de uma brancura sem igual e que só mesmo a mãe natureza poderia gerar essa beleza. As pessoas ao por ali passarem, simplesmente roubam a muda e, não é que se diga sejam crianças ou jovens, cidadãos de idade avançada é que o fazem também.
      Não obstante o roubo, as pessoas não tem cuidado e nem olham por onde pisam e esmagam a plantinha que fragilmente tenta se transformar numa linda árvore que depois nos ofertará em troca, oxigênio, flor, beleza e sombra.
       O vegetal se desenvolve a partir de um galho. Foi trazido, sem roubar, alguns galhos doados pelo zelador do Ed Oriximiná em Salinas e que foram plantados aqui e, apenas tendo o zelo de regar, o que era uns poucos centimetros de planta, hoje se transformou em várias com mais de dois metros de altura com inumeros boquê de noiva e do qual, se pode retirar outros galhos e o replantar.
     Quando li no O Liberal que pessoas paravam seus carros a margem da pista da Av Duque de Caxias e dali furtavam as mudas que a prefeitura de Belém havia plantado, fiquei meio incrédulo que alguem fosse capaz de tão estúpido, insano e desonesto ato mas, tristemente é verdade e mais que verdadeira. Hoje, dá para compreender também o porquê do órgão municipal proteger a tenra planta com alambrado de metal.
       Mas, a persistência tem na  teimosia seu alimento e acredita-se que se conseguirá florir parcialmente esta cidade que aprendemos a amar e assim também, foi-nos dado a compreender, sem concordar, a razão de alguns atos condenáveis do brasileiro - sou brasileiro nato e adoro meu País - e posso concluir dizendo:
    "Nosso povo tem personalidade solidária e atende o apêlo do seu semelhante vítima de catástrofe por inundação, deslizamento ou incêndio e faz doação dos mais variados ítens mas, tem o caracter de ladrão, pois furta os mais simples e bobos objetos, até mesmo o que foi doado, como se houvesse uma epidemia de cleptomania genética ou por mau exemplo vindo de cima.,"
 Lúcio Reis



Tensão no ar

Publicado no Jornal O Liberal em 05/11/09

     É inegável que os povos do planeta vivem no seu dia a dia, uma tensão psicológica tamanha, que se tornou um estopim curtíssimo e cuja decorrente explosão são detonadas automaticamente, numa reação em muitos casos desproporcional a agressão havida e, o Brasil não foge desse contexto e dessa melancólica realidade.
    Fala-se aberta e sistematicamente do avanço da impunidade em nosso território e, creio possamos atribuir também a essa verdade como uns dos fatores que mais contribuem a que os nervos do cidadão estejam, não a flor da pele mas, pingando como gotas de suor em função da enorme pressão.
     Os noticiários mostram que a sociedade não crer mais na justiça e nem nos órgãos de segurança e reage com as próprias mãos a todo e qualquer problema que lhe seja agressivo, tais como: se um coletivo perde a direção, avança a calçada, pega e mata inocentes que ali estão a espera de transporte, pode ter certeza de que haverá uma reação na qual se o condutor não fugir será linchado, o veículo será incendiado a gana destruidora avança sobre tudo o que se lhe apresenta pela frente tais como casas comerciais e etc..., Não sobra dúvida de que, numa situação dessa, os vândalos aproveitam para atuarem também.
     Agora mesmo, o senado federal dá prova inequívoca de que se torna um agente contribuidor para aumentar esse descredito da sociedade nas instituições e, mui especialmente no Poder Judiciário,  quando posterga o cumprimento da decisão judicial que cassa o mandato de um senador, eleito que foi num pleito ilegal e se recusa a empossar o substituto do fraudador.
    A imprensa noticia a prisão de megatraficantes e bandidos de peso e alta periculosidade, o povo sente, um certo alivio e pensa, desses estamos livres mas, logo depois e em poucos dias, os meliantes saem pela porta da frente dos cárceres, portando um habeas corpus liberatório, devidamente assinado pela autoridade judicial. E aí, tudo era invenção, foi armação, era mentira, não houve nenhum crime?
     Em outro caso, o jovem construtor com sua pequena empresa, segundo o Jornal Nacional da Rede Globo em 03/11/09, no interior paulista, é acossado pelo prefeito que lhe exige oito mil reais, para em contra partida liberar o pagamento dos serviços já executados e que, cujo caixa, a verba tem origem do governo federal e é administrado pela prefeitura. Tendo sido tudo filmado e que, depois a autoridade municipal nega, com um cinismo desmedido. O pior é que essa cena desse tétrico filme, a sociedade brasileira já viu, quando o protagonista foi o diretor do correio, tendo desencadeado o mensalão e a rigor até aqui ninguem foi penalizado pelo cometimento dos crimes.
     Incluir aqui as ações do MST, torna-se até desnecessário, pois em termos de banalização do crime cometido pelo movimento e, ser o tema mais uma vez registrado, é malhar em ferro frio, pois a cobertura das autoridades públicas para com os desmandos, são por demais sabidos e conhecidos e assim, tornou-se apenas mais um tempero na descrença do povo em relação a punibilidade de quem quer que seja.
     Fica-se a imaginar, a onde toda essa situação irá desembocar, pois a continuar na progressão que vai, muito em breve, o convívio social urbano e rural, estará reduzido a seríssimos conflitos e vidas serão ceifadas numa velocidade e quantidade, jamais imaginada por qualquer profecia. Torço para o que aqui escrevi, seja apenas uma tolice.
 Lúcio Reis



Belém, Pa, em 13 de Outubro de 2009

Crianças e pais 

     Gosto do estilo da Vera Cascaes e as oportunas abordagens de suas crônicas, que sempre muito bem embasadas, ilustram com maestria temas de interesses sociais e, não foi diferente na 3ª feira 13/10 quando a crônista intitula seu tema com "Ah, crianças".
   Simultaneamente a leitura que eu fazia, passava por minha lembrança algumas manchetes que deram conta de que: aluna mata a colega na sala de aula; professor é agredido pelo aluno; mãe incentiva a briga de colegas na via pública e alunas ainda estavam fardadas e, jovem estudante fardado assalta onibus mas é morto por cidadão e matérias desse quilate, inumdam o noticiário diariamente.
    Foi a partir do momento, há alguns poucos anos, talvez ali pelo término da década de 70, que movimentações de profissionais, cujas especializações acadêmicas têm relação com a educação e orientação de pimpolhos, as quais condenam e são contrárias veementemente a ação punitiva dos pais sôbre os filhos, quando estes cometerem traquinagens, deixando evidenciado de que os genitores passaram a ser figuras decorativas, provedores de família e avalizadores de estripulias dos pirralhos, sem que lhe fosse dada ou mantida a autoridade de disciplinar o filho ante o cometimento de uma grave indisciplina. Diziam e dizem eles, o caminho é o dialogo!
     A justificativa para a implantação do dialogo em substituição a pena disciplinar doméstica era e é, para a criança não ficar e nem se desenvolver traumatizada.
     O tempo foi passando e na prática o método vem ofertando às próprias famílias e ao filho mal criado, pessimamente educado, é que, pais e avós ao terem visto e verem o pirralho levantar a mão para pessoa mais velha ou baterem o pé para conseguir seu objetivo, agredirem auxiliares domésticos ou escandalosamente exigirem algo incompatível para a idade do guri e até mesmo fazer pirraça até conseguirem seu intento e ao obterem o sim e um sorriso dos pais, obtiveram o aval para o todo mal proceder e que influenciará na formação daquele ser.
     Depois tornam-se adolescentes que ainda no colégio, gazetam aulas e vão para o bar usar alcool, mesmo fardados vão para o motel e até mesmo praticar assaltos. Não há controle, não tem limite.
    Quando lá atras foram inciadas e colocadas em prática essas orientações, o tráfico atento se postou à frente das escolas, pois sabia e sabe que ali há um filão que há muito vem sendo explorado: crianças com dinheiro no bolso para farta merenda e sem temer ou respeitar a autoridade dos pais ou de quem quer que seja, simplesmente por que daqueles não existe e destes eles se quer conhecem.
     E foi só o moleque ou a moleca entrar na puberdade, a ação hormonal fazendo engrossar a voz, a menstrução chegando e para mais liberdade ter, agora é a vez do carrão e com este, há que desprender mais adrenalina e então chegou a hora do racha, o arrebentar com o patrimônio fácil ou liquidar com a vida própria ou com a de terceiros, pois se não parou para o auto lá dos pais, lógico, não se intimidará para o comando policial e nem tampouco para o sinal vermelho do semáforo.
     Para piorar o organograma que já estava ruim, veio a lei de proteção do menor via ECA e então foi o mesmo que colocar na mão do moleque o salvo conduto para homologar qualquer traquinagem, até mesmo a de ceifar a vida de chefe de família, posto que na outra face da folha da lei, o órgão de recuperação, por receberem verbas ou estarem sob a responsabilidade do poder público, tem ação pífia e concretamente não recupera e recuperará nenhum jovem infrator - salvo raríssimas exceções - pois os frutos aí estão todos os dias de norte a sul da Nação.
     E aí lembrar aquele dito popular também tem valia: "o pau que nasce torto, não tem jeito morre torto". 
 Lúcio Reis

Publicado em O Liberal em  06/10/09

Drogas

    Todos os dias os meios de comunicação em suas páginas noticiam a cerca de apreensão de drogas e prisão de traficantes, os quais não esgotam as modalidades usadas a serviço do tráfico quer doméstico ou internacional.
    Diariamente os veículos de comunicação em suas páginas cujo tema principal versa sôbre a politica nacional, informam sobre  desmandos e imoralidades em suas mais variadas vertentes e modus operandis e que ocorrem tanto nos legislativos quanto nos executivos.
    A cada dia da semana televisões e jornais mostram a degradação humana pela ação das drogas ilícitas e que levam o homem à sarjeta onde apenas respiram, porque simplesmente o oxigênio está na atmosfera, lhe chega ao pulmão e mantem vivo precariamente o seu organismo.
    Ainda não houve um dia sequer, em que nossos lares não sejam invadidos por informações de que a cidadania brasileira é vilipendiada, trucidada e covardemente subjugada com  humilhação pela ação da bandidagem que atua com desenvoltura nas vias públicas e qualquer hora do dia ou da noite e que vitimas feridas física, moral e materialmente não encontram a presença satisfatória e a contento do estado nos órgãos de segurança e na saúde pública e os relatos se avolumam e estão sempre a se repetirem e, a isso adiciona-se o precário estado de conservação das vias de transito quer urbanas, federais e estaduais.
   Pois bem! Tráfico de drogas e ação de politico nacional, com raríssimas exceções, se equivalem, são semelhantes e têm idêntica consequência, ou seja: arrebentam moral e materialmente com o cidadão, destroçam com familias inteiras. Pergunte como se sentem aquelas pessoas vitimas de arrastões por quadrilhas alí na rodovia Artur Bernardes sob a luz do sol ou do luar?
    No entanto é preciso que se mencione: o traficante e o politico, apesar de suas ações maléficas, não são os únicos vilões da situação e o sistema que se vive aqui.
   Quando um comerciante se instala, oferece seu produto e propagandeia ser de qualidade mas, não é, o cliente, o consumidor, o usuário não lhe prestigia e portanto não comparece ao seu comercio, ele decreta falência, fecha as portas e desaparece.
      Equiparadamente o mesmo vale ou deveria valer para a politica e para o tráfico de droga: se o cidadão votar nulo ou não renovar o mandato de quem fez e faz da politica o meio ilegal e imoral de se auto beneficiar, acabará com essa indecência que polue a Nação Brasileira e, se o fraco de personalidade, no campo da droga, fizer uma reavaliação de sua vida, optar em abandonar o vicio, sem duvida o traficante não terá para quem vender seu produto e assim, não alimentará a corrupção e portanto os descaminhos, que infelicitam e entristecem sobremaneira muitas famílias.
    Logo, droga e maus políticos são os dois gumes da mesma espada que todo dia decapta a moral e a honestidade, impingindo forte sofrimento a família brasileira. E a solução está na mão das próprias vitimas.
Lúcio Reis



Belém, Pa, Em 03/10/09

Minha opinião sobre 2016.

     Sou brasileiro nato, adoro meu País mas, não consigo comungar da euforia que a todos contagia e, principalmente quando a razão é o esporte, pois o que temos nesta Nação é esperto derramando pelo ladrão e, por isso não tiro os pés do chão.
   Não tem problema, pode me xingar, pois assim como tenho o direito constitucional de me posicionar, ninguem é obrigado a comigo concordar mas, o que penso vou registrar e tentar explicar e justificar o porquê.
    Em primeiro lugar é imprescindível não esquecer de que por este Brasil afora, há um cem número de atletas que sequer, tem uma colher de chá para se alimentar ao amanhecer e nem tampouco ao anoitecer e que, a duras penas e pela insistência vão galgando espaços, caem, prosseguem até que um dia rompem a faixa de chegada de um uma competição. Quando isso ocorre vem o homem público, através daquele atrevido e persistente atleta buscar dividendos politicos e o vitoroso se rende ao espertelhão. Tem sido sempre assim!
    Não posso e nem devo acreditar que o carioca, o turista que já teve familiar massacrado, exterminado pela bandidagem do tráfico esteja alegre e sorridente e que, aqueles fuzilados ao chegarem no Rio transitando pela linha vermelha ou amarela estejam aplaudindo, ou quem já perdeu o ente querido fuzilado pela ação do tráfico, tenha ido sambar nas areias de copacabana. Se ocorreu diferente do que neste parágrafo disse: então só posso concluir que os sentimentos de amor que existiam entre pessoas de uma mesma família, foram apagados pelas pegadas do tempo cruel e violento de nossos dias mas, em mim, não!
    Além do aspecto acima, há um outro a ser lembrado: se no País, grassa a distribuição do pão através das bolsas assistênciais, implica em que estomagos roncam e não é som de cuíca mas sim, o som da fome e, com fome ninguem vibra numa competição olimpica.
    Não sou contrário a realização de uma olimpiada em nosso País, claro que não, minha opção é quanta as prioridades a serem implementadas e aplicadas em prol da comunidade e que, propicie ao cidadão bem estar permanente e não euforia momentânea ao colocar no peito uma medalha de ouro ou até mesmo de bronze ou, pela satisfação de só competir.
    Depois que tudo passar, e lermos na imprensa os desvios, a corrupção e enriquecimento da minoria de sempre e, sem que alguem seja punido e devolva o que subtraiu indevidamente e, por consequência aumentar o fosso entre a classe privilegiada e a massa de miseraveis, estarei sorrindo, não de júbilo - não sou sádico -, pois enquanto a maioria se deixou levar eu me mantive calmo, tranquilo e com os dois pés no chão a tudo com firmeza e clareza analisar, pura e simplesmente a luz de nossa diária realidade.
    Mas, se as medalhas de ouro que o Brasil conquistar, forem motivo para retirar do pessoal da base da piramide social a morte por dengue por malaria, por fome, por pertencer ao tráfico e vitimas da violência urbana e no campo, e do pessoal do vértice a redução das ações de corrupção, aí sim poderei mudar de opinião. 
    Como não sou intelectual, posso assim me expressar, pois se o fosse, estaria corroborando o que disse o Joãozinho Trinta. E além do mais não aplaudo desgraça, muito pelo contrário abomino e por abominar é que tenho o entendimento acima.
 Lúcio Reis

Publicado no Jornal O Liberal  em  30/09/09

Os homo e as estatísticas

      O Liberal edição de segunda-feira dia 28 de setembro, estampa manchete em primeira página informando que a "Parada gay põe 500 mil nas ruas".
     No dia seguinte, portanto dia 29, o Liberal noticia que Belém tem 1.437.600 habitantes e, este informe ilustra matéria jornalistica referente a aprovação no Congresso da PEC dos vereadores que eleva em cerca de 7000 mil vagas nas câmaras municipais de todo o País.
   Preliminarmente, antes de registrar meu entendimento e conclusões é imprescindível deixar bem claro que a opção sexual de qualquer pessoa e seja ela qual for, não me diz respeito e tem meu total respeito, pois para mim é uma escolha pessoal e individual.
     Tomando os parâmetros acima para uma analise matemática e também de estatística, podemos concluir que esta Capital em mais de 50% de seus habitantes pertence a parcela social dos GLSEA (gays, lésbicas, simpatizantes e afins) e porquê? Fácil concluir:
      - Como somamos 1.437.600 habitantes e se na parada havia 500 mil assumidos e portanto ativos, implica na conclusão óbvia de que se pode admitir que haja aproximadamente mais 500 mil passivos. Em sendo assim, somados os ativos e os passivos, chegamos a um milhão e portanto mais da metade dos habitantes são homosexuais ativos e passivos e, nessa analise, não inseri os seguidores denominados protestantes ou evangélicos, que não admitem o homosexualismo e que, em suas marchas para Jesus, concentram mais de um milhão de adeptos.
     Calma! Não se exaspere, não estou titulando e nem rotulando ninguem, pois ainda há 437.600 mil, que estatiscamente são heterosexuais, segundo os dados publicados.
      O outro fato que chamou atenção é que o protesto clama pela aprovação urgente de projeto de lei que criminaliza a homofobia e evidente fica, que o brasileiro além de preconceituoso com a raça, também o é com a opção sexual de seu semelhante e, tudo fica mais complicado à se entender, pela razão de que é a minoria que se insurge contra a maioria.
     O livre arbitrio existe desde o inicio da humanidade e aqui, somos, pelo menos no papel e na letra da lei maior, um País democrático, livre escolha no que fazer, inclusive com direito a imagem e etc...
      Como a imprensa veicula vez por outra a cerca de agressões e até mesmo homicídio perpetrados contra os homossexuais, conclui-se que a minoria que não forma na parada gay é evidentemente revoltada e não respeita a opção sexual dessa considerável parcela da sociedade.
      O que se pode mencionar e ser de lastimar que pessoas de bom senso podem ou deveriam respeitar, mesmo discordando, a opção de cada um, pois do contrário é intransigência estupida, descabida e de irracional.
      E tudo leva a outra conclusão: é que o Brasil não precisa de maior quantidade de vereadores e sim, de mais agentes de segurança e policiais nas vias públicas para assegurar o direito de ir e vir do cidadão hetero ou homossexual desta Nação.
Lúcio Reis


Publicado no O Liberal  em 29/09/09

Score da Vida

     Reagir jamais! Não reaja a ação do bandido! Essa tem sido a orientação dos "técnicos e experts" no jogo da vida, no qual de um lado está o time da cidadania de bem e no outro o fortemente e sempre bem armado o time da bandidagem e invariavelmente contando até com a solidariedade da "cartolagem" dos direitos humanos e do judiciário a lenta ação e assim, com a impunidade.
     Mas, desta feita a equipe da sociedade que trabalha, gera e recolhe impostos sob altíssima carga tributária, marcou um tento importante, um golaço em mais um jogo ocorrido no Rio de Janeiro, no estádio da via pública Rua Pereira Nunes, em Vila Izabel, na Zona Norte, quando no time do crime o jogador Sergio Pinto Junior, que já havia ganho dois jogos em 2005 e 2008, por porte ilegal de armas e furto - desfrutava de liberdade de ir e vir -, tomou uma goleada e definitivamente não mais escalar-se-á para entrar em campo e covardemente aterrorizar ou ceifar vidas inocentes e úteis.
       O "arqueiro ou o goleiro" que marcou o gol de morte - mas pode-se adjetivar gol de placa - para nosso time foi o Major PM Busnello, numa espetacular e certeira cobrança de penalidade máxima do viver, ao apertar o gatilho de sua "chuteira" fuzil 762 a uma distancia de 40 metros. E assim encerrou definitivamente o jogo para o meliante.
       Ainda perde de goleada o time do lado de cá mas, ao término dessa vitoriosa peleja, quando em nome de toda a sociedade brasileira, o carioca aplaudiu de pé o resultado do jogo, pode-se pensar ou até mesmo crer, que algo pode mudar em prol do homem de bem. Posto que o time da impunidade no jogo recém findo não prosperará e, com certeza a equipe de Sergio Jr não mais jogará em nenhum campo e desta maneira a mais ninguem ameaçará. 
      Aqui não se trata do dente por dente ou olho por olho mas sim, há muito é chegado a hora de uma severa e proporcional reação, pois sem dúvida faz tempo que também tomamos de goleada. Há muito famílias sofrem a dor pela brutal perda de seus entes queridos, ensopando de lágrimas, o suor do amor, a camisa do trabalho honesto.
    Ninguem em sã consciência deseja uma guerra urbana entre famílias e bandidos - apesar de que ela já está decretada pela bandidagem -, pois essa situação beligerante só inquieta e exclue a paz dos lares.
     O que se almeja é o estado atuando e prendendo e a justiça condenando o reconhecidamente mal feitor, independente da camada social que ocupa e que, seja restituído e assegurado ao trabalhador no seu horário de labor e também de descanso e descontração juntamente com sua família o constitucional direito de ir e vir e sempre em paz.
 Lúcio Reis



Nota do autor: Há mais de cinco anos escrevemos o abaixo e, como se pode constatar hoje, se efetivamente os bandidos de ontem fossem condenados, independente do status social, politico e econômico, possivelmente não teriamos chegado ao atual estado desta indecente situação. 

Publicado no O Liberal em 23/09/09

Se Condenado!

      A frase do título esta sempre introduzida obrigatoriamente em todas as matérias jornalisticas que se reportam a prisão em flagrante ou apos, de qualquer pessoa apanhada na prática ou que cometeu infração delituosa independente de ser marginal nas camadas mais pobres ou bandido atuante no pico da pirâmide social e, normalmente é feito o registro dos meses ou anos de detenção e os dispositivos legais que preveem a punição.
      Lembrei-me  desse detalhe ao ler as considerações do delegado de Policia Civil Roberto Monteiro Pimentel na edição de O Liberal de 22 de setembro - Cartas na Mesa, intitulada "A Marca do Zorro", da qual foi pinçada em destaque o trecho: "Essa pratica sem sentido já virou espécie de ritual, sem resultado prático". Referia-se ele a exibição na imprensa da logomarca ou abreviatura do órgão da segurança que efetuou a prisa de drogas, armas, bandidos e etc...
    Conversando com o amigo e engenheiro Adrifranc Bessa, trocavamos entendimentos sobre o estado de desânimo que vem se abatendo a cada dia sôbre quem deseja que nosso País tomasse rumos de seriedade, compromisso com o efetivo cumprimento das leis e não só e apenas privilegiasse a impunidade e desta feita presenteasse o bandido seja ele de nível social que fosse.
      Na mesma edição de O Liberal, há a noticia de que Romário vai encarar as urnas e, além dele o ex-jogador Edmundo. Ambos portadores de "belissimas fichas policiais e judiciais".
      Além dessas jóias de informações, apesar dos processos, agora suspensa a sentença pela Justiça do Amapá, contra o Sr José Antonio Dias Toffoli, este tem indicação do Presidente da República para assento na mais alta corte do judiciário. Sabendo disso, como haveremos de dar credibilidade a Justiça Brasileira, se o histórico profissional e funcional de quem esta prestes a ocupar função de tamanha relevância na mais alta corte de justiça da Nação, não tem integral isenção de jaça? Como havemos de acreditar no poder legislativo republicano se nele um percentual considerável são réus em um ou mais de meia duzia de processos e desfrutando de privilégio de foros diferenciados? E assim não tem austeridade para obstar quem quer ir para lá e se beneficiar desse indecente beneficio. Pois delito é delito cometido por quem tem ou não mais ou menos posiconamento social.
      Os fatos só nos mostram que a cada dia o Brasil mergulha no fosso dos desmandos e atos pútridos e a lama alcança as narinas das instituições que, logo, logo serão asfixiadas por tanta podridão.
     Fato é que a sociedade formada por cidadãos de bem, mesmo sem ter cometido nenhum deslize, já foi condenada ao desengano e a chorar a morte diária da seriedade, da honestidade e dos bons costumes. Enquanto que uma outra parcela está anestesiada pelas bolsas assistencialistas e eleitoreiras. 
Lúcio Reis

Belém, Pa, em 17 de Setembro de 2009.

Drogas

     Todos os dias os meios de comunicação em suas páginas noticiam a cerca de apreensão de drogas e prisão de traficantes, os quais não esgotam as modalidades usadas a serviço do tráfico quer doméstico ou internacional.
      Diariamente os veículos de comunicação em suas páginas cujo tema principal versa sobre a politica nacional, informam sobre  desmandos e imoralidades em suas mais variadas vertentes e "modus operandis" e que ocorrem tanto nos legislativos quanto nos executivos.
    A cada dia da semana televisões e jornais mostram a degradação humana pela ação das drogas ilícitas e que levam o homem à sarjeta onde apenas respiram, porque simplesmente o oxigênio está na atmosfera, lhe chega ao pulmão e mantem vivo precariamente o seu organismo.
     Ainda não houve um dia sequer, em que nossos lares não sejam invadidos por informações de que a cidadania brasileira é vilipendiada, trucidada e covardemente subjugada com  humilhação pela ação da bandidagem que atua com desenvoltura nas vias públicas e qualquer hora do dia ou da noite e que vitimas feridas física, moral e materialmente não encontram a presença satisfatória e a contento do estado nos órgãos de segurança e na saúde pública e os relatos se avolumam e estão sempre a se repetirem e, a isso adiciona-se o precário estado de conservação das vias de transito quer urbanas, federais e estaduais.
    Pois bem! Tráfico de drogas e ação de politico nacional, com raríssimas exceções, se equivalem, são semelhantes e têm idêntica consequência, ou seja: arrebentam moral e materialmente com o cidadão, destroçam com familias inteiras. Pergunte como se sentem aquelas pessoas vitimas de arrastões por quadrilhas alí na rodovia Artur Bernardes sob a luz do sol ou do luar?
     No entanto é preciso que se mencione: o traficante e o politico, apesar de suas ações maléficas, não são os únicos vilões da situação e sistema que se vive aqui.
   Quando um comerciante se instala, oferece seu produto e propagandeia ser de qualidade mas, não é, o cliente, o consumidor, o usuário não lhe prestigia e portanto não comparece ao seu comercio, ele decreta falência, fecha as portas e desaparece.
     Equiparadamente o mesmo vale ou deveria valer para a politica e para o tráfico de droga: se o cidadão votar nulo ou não renovar o mandato de quem fez e faz da politica o meio ilegal e imoral de se auto beneficiar, acabará com essa indecência que polui a Nação Brasileira e, se o fraco de personalidade, no campo da droga, fizer uma reavaliação de sua vida, optar em abandonar o vicio, sem duvida o traficante não terá para quem vender seu produto e assim, não alimentará a corrupção e portanto os descaminhos, que infelicitam e entristecem sobremaneira muitas famílias.
    Logo, droga e maus políticos são os dois gumes da mesma espada que todo dia decapta a moral e a honestidade, impingindo forte sofrimento a família brasileira. E a solução está na mão das próprias vitimas.
Lúcio Reis


Belém, Pa, em 31 de Agosto 2009

Crise de Valores

     Há muito que os mais velhos não são mais bons exemplos para os novos e, portanto para a formação das crianças.
     O noticiário diariamente é recheado de ações criminosas, de atos de corrupção, do erário a dilapidação e independente a que poder a autoridade desempenhe seu mister, não há, com raríssimas exceções o zelo de atuar com lisura, responsabilidade, honestidade e moralidade.
     Hoje testemunhamos crianças que vão à sala de aula portando armas e drogas. Agredim no ambiente de ensino o professor e colegas e, as vezes mortalmente e, nas ruas, mesmo que a pessoas a sua frente sejam octogenárias e portanto, com idade serem seus avós, elas não sentem o menor respeito e até são capazes de passarem-lhes a perna e lhes roubam os pertences.
     Nos anos idos, décadas quando frequentei estabelecimentos de ensino,  em que as escolas ensinavam a cultuar os símbolos da Nação, tais como o Hino Nacional, a Bandeira, o Escudo e até mesmo a função Presidencial entre outros, compunham no rol do curriculum escolar, o aprendizado do nosso hino, do hino a bandeira e etc...e, além dessa parte ligada ao patriotismo e civismo, os professores também eram veículo de orientação quanto ao respeito aos pais e outros ascendentes.
     Tudo foi mudando e, uma crise de valores foi se instalando. As autoridades devidamente trajadas de paletó e gravata foram paulatinamente  desnudando seus caracteres e nestes vestindo o traje dos desmandos e das ações condenáveis e abolindo de seus procederes os atos morais e principalmente os de honestidade.
     Hoje, o que é normal é ser corrupto. Levar vantagem em tudo, deixa o cidadão sério e que foi lesado, com o sentimento de que é de outro planeta. O nivelamento por baixo é tão sistemático, que naturalmente as pessoas concluem: se rouba eu também posso fazê-lo, ou desculpam-se com: todo mundo faz assim.
      Bem! Todo o posicionamento e considerações acima tem origem no vídeo que circula na internet, e mostra a cantura Vanuza, tentando interpretar o Hino Nacional Brasileiro em solenidade pública mas, seu estado de descontrole - pois a letra do hino estava a sua frente - a  fez misturar tudo, engolir frases e sair totalmente da melodia, gerando um constrangimento a quem lhe convidou para o feito e para quem o dirigia. Sintomática ela havia ingerido alguma droga licita ou não.
      Porém, se alguem chegar a ela e lhe fizer a pergunta sobre se estava ou não em estado de embriagues, e ela responder que não vê nada de anormal nisso e arrematar dizendo: autoridade máxima da república, já não esteve na mídia, urinando em local público?, já não esteve na mídia com aspecto de alto teor etílico em festa junina em Brasilia? e aquele deputado dirigindo em alta velocidade e com altíssimo teor de alcool no sangue e que matou dois jovens? Houve alguma punição imediata para alguem? E, sendo assim, lógico, teremos de concordar, que nada houve e em alguns casos, como ao nosso atual presidente, a sociedade dá mais 80% de aprovação, o que nos conduz a concluir: hoje no Brasil, o errado é que está certo!
     Porém, a sociedade como tecido social vivo que é, vai se deteriorando paulatinamente até alcançar o grau de total podridão e, nesse estado, haverá uma reação natural e por conseguinte de proporções inimagináveis, posto que, nenhum organismo vivo  quer falecer e a toda agressão corresponde a uma reação de igual ou maior intensidade a agressão sofrida.
      E quando alcançarmos esse patamar, só Deus sabe o que virá e que nos espera.
Lúcio Reis


Publicado no Jornal O Liberal em 30/08/09

Fisioterapeuta

     Todas as profissões são importantíssimas e seus resultados, quando são praticadas com competência, seriedade e  com o coração, podem produzir e invariavelmente produzem, resultados utilíssimos ao ser humano e são capazes de provocar uma reviravolta radical. Tanto é que médicos salvam vidas, que ninguem, em determinadas situações, acredita possa o paciente sobreviver.
      Quando se tem a oportunidade de estar bem perto da ação de algumas delas e, no caso especifico, quero me referir ao fisioterapeuta e que, nos dispomos a observar com a lente do coração o que conseguem realizar com suas ações, pode-se concluir serem anjos a serviço do Senhor e sob a orientação Dele, produzem também verdadeiros milagres.
     Ao se observar um ser humano de idade avançada ou não, limitado em sua locomoção a uma cadeira de rodas, stressado, angustiado ou, através de um outro aparelho qualquer e até mesmo por um simples par de muletas, vitimas de um acidente vascular cerebral - AVC, ou de um acidente cuja correção foi um ato cirúrgico e que pelo tempo de imobilização, os movimentos funcionais foram prejudicados ou deixaram de existir, como o "elementar" ato de andar e que, depois sob a paciente, lenta e progressiva ação do fisioterapeuta, através de exercícios de hidroterapia, ou em academias de ginasticas ou exercícios específicos e apropriados e, os resultados principiam a surgir, só há uma adjetivação, eles operam milagres sem sombra de dúvidas.
     Com este registro e contando com o apoio desse grande veículo de comunicação O Liberal, gostaria de publicamente falar ao mundo o meu e de todos aqueles amigos e companheiros que recolaram o sorriso nos lábios, a alegria estampada na face, ao poder viver novamente em condições de independência no ir e vir, podendo abandonar os aparelhos que lha auxiliavam na locomoção, o nosso muito obrigado a sensacional equipe da clinica que nos cuida ali na Trav 14 de Abril entre Gentil e M Barata e que, para não cometer nenhum injustiça não citarei o nome, pois como são muitos poderia esquecer de algum mas, cada um sabe que é a ele e a ela que me refiro. 
      Muito obrigado de verdade e saibam que as vibrações e energias positivas que direcionamos a vocês, acredito que só poderão lhes proporcionar alegrias e a certeza de que desempenham satisfatoriamente a profissão que escolheram.                   Parabens e obrigado mesmo!
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 13 de Agosto de 2009

Subterrâneos da personalidade

     A grande questão de uma autoridade ou de quem se entende diferenciado é que os subterrâneos de suas personalidades escondem atos e comportamentos que aflorados, principalmente pelo fator etílico, provocam exclamações que nenhum adjetivo é capaz de qualificar.
    Sem encontrar o termo capaz de ser colocado como rótulo de identificação, tamanha a estupefação de que fui acometido - eu as pessoas com quem conversei - ao assistir via canal de TV a maneira como se portou perante a autoridade de segurança pública o Exmo Sr Procurador do Estado, o cidadão Paulo de Tarso Dias Klautau Filho, flagrado com dosagem etílica além do permitido legalmente, por uma blitz e conduzido a presença de um delegado de policia.
    Tripudiou, humilhou, foi preconceituoso, tentou reduzir a nada  o cidadão fardado - policia militar - que ali estava presente e, é necessário que se registre, o policial a cada ofensa crescia mais  em sua dignidade de agente do estado, pois apenas sorria sem escarnio, quem sabe com pena, enquanto o Exmo Sr Procurador e o homem Paulo de Tarso, se auto-reduzia a cada achincalhe que vociferava contra a autoridade policial. Uma enorme tristeza!
      Mas, o presente caso, diferente do que comumente ocorre, tem um lado que se pode entender como positivo. O cidadão que em estado etilico atropelou todos os principios sociais, veio a público pedir desculpas e condenar veementemente sua conduta e dizer que abrirá mãos de seus titulos e funções e, como cidadão responderá judicialmente pelos seus atos. Menos mal!
      Além da decisão do Sr Paulo de Tarso em assumir seu erro ou tropeço, é imprescindível que se mencione a ação da blitz que o retirou do trânsito, colhendo a lição de tudo ter sido um fator de grande beneficio para o condutor que misturou direção e alcool e sabe-se lá para quantos inocentes que poderiam ter se tornado vitimas da direção irresponsável e por conseguinte, ele mesmo poderia hoje ser uma vitima fatal e também ter transformado seu veículo numa poderosa arma de extermínio de vidas inocentes e de copiosas lágrimas para sua e para as demais famílias. Bem alí no Paraná, o ex-deputado Fernando Ribas Carli Filho, não teve a felicidade de encontrar um anjo da guarda policial e protetor e assim ceivou a vida de dois inocentes estupidamente e não creio que sua conciencia esteja tranquila.
      Atos lamentáveis como esse, podem servir de lição para que outras pessoas as assimilem e evitem a mistura venenosa: alcool e direção e no caso, serviu para que tenhamos convicção de que na Policia Militar há profissionais sérios, competentes e cônscios de suas responsabilidades.
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 19 de Julho de 2009.

Ola Rose, boa tarde!

Excelente registros para o tripé: Liberdade - Fraternidade e Igualdade.
Meu entendimnto:
Liberdade:
- Jamais haverá a liberdade plena pois as criaturas do universo é, aí falamos de biologia, foram criadas ou evoluidas, umas para rastejar, outras para nadar, outras para voar e outras para deambular. É bem verdade que em algumas situações uma pode se conduzir no mundo - habitat - da outra.
- No campo politico e principalmente nas ações que são aqui praticadas, a liberdade de fato só existe como uma pintura abstrata pendurada nos gabinetes, pois os fatos mostram que as algemas da corrupção, os grilhões da sede de poder, as grades do tráfico de influência e a mordaça do egoismo, prendem as personalidades politicas as quais ficam subjugadas pelo peso do enriquecimento fácil a custa do erário e das falcatruas. Eles pensam que são livres, pois perderam a capacidade da sensibilidade humana em ver a beleza do por do sol, a liberdade de um passaro a cantar de galho em galho ou o marulhar de uma onde indo evindo sobre a areia branca de uma praia.
Fraternidade:
- Eles não conseguem ser fraternos nem consigo, pois elegeram em se subjugrem ao poder e ao dinheiro. São infelizes, doentes mas, não sabem e nem acreditam que estejam;
Igualdade:
- A força do poder, operou uma metamorforse enorme em seus caracter, que a gravata lhes promove a substituição de suas peles e portanto a sensibilidade, dando-lhes o entendimento de que são seres superiores mas que, não verdade, são tão pobres, mas tão pobres, pobres mesmos, que a única riqueza que tem é muito dinheiro. Enquanto isso entendem que os pobres materialmente falando, compõem uma massa de manobra que lhes dará sustentação a que se mantenham no poder fétido da malversação e inversão dos valores éticos e morais.
Podemos sim viver em Liberdade, Fraternidade e Igualdade, desde que conseguirmos entender que a dinheiro é apenas um ítem de troca e que, ele só serve para nossa subsistência aqui, pois quando pararmos de respirar ele, para mais nada servirá. Os exemplos aí estão: Onassis, Elvis, Kennedy e todos os outros que muito tiveram.
A riqueza dos bons exemplos é que servem para enriquecer as gerações futuras. A corrupção, só empobrece, amordaça e agriolha o cidadão de hoje e o de amanhã.
Lúcio Reis


Belém, Pa, em 14 de Maio de 2009.

Direito de ir e vir

      Presenciamos recentemente à frente do HPSM da 14 de março nesta Capital, o motorista de um taxi perder a paciência o controle emocional, engatar marcha de seu carro e levar na frente quem lhe tolhia o direito constitucional de ir e vir numa democracia, jogando ao chão uma senhora que entre muitos obstava essa prerrogativa que lhe é garantida e a todos nós pela Carta Magna Brasileira.
     Não lembro de ter ouvido alguem se posicionar em defesa daquele profissional do volante.
      O que foi mostrado à sociedade em rede nacional de televisão, foi a covardia daqueles que em grupo se entendem com plenos poderes e direitos de rasgar todos os dispositivos legais, e atropelar sistematicamente o direito do cidadão trabalhador, impedindo seu direito de ir e vir e que, necessita responsavelmente ganhar o sustento da família e, muitas das vezes - no caso em tela - quitar prestações de seu carro de aluguel, adquirido através de um financiamento.
      Concorda-se, lógico, por também ser um direito constitucional o protesto, a reivindicação por melhores ganhos salariais, movimento paredista como está a fazer o pessoal da saúde municipal e óbvio, qualquer outra categoria que se sinta prejudicada em seus direitos, como o fez a classe dos motoristas do transporte coletivo, ressalvando-se no entanto, os quebras quebras, que segundo dirigente sindical são ações protagonizadas por delinquentes que se infiltram nos movimentos e que, no resumo da ópera atingem o cidadão.
    Porém, o povo é quadruplamente o penalizado: uma porquê o serviço não lhe é adequadamente prestado pelo estado; duas porquê em todas os protestos ruas são fechadas, pistas são bloqueadas com entulhos e pneus em chamas obstam o direitos de ir e vir do homem comum; terceira quando o cidadão reage, é vitima da turba descontrolada e tem seu patrimônio ameaçado e quarta, em muitos casos os piquetes violentos acabam vitimando pessoas humildes.
    Os sucessivos atos de vandalismo e amolecados que são verificados nesses movimentos, geram na sociedade indignação e descrédito quanto a seriedade do objetivo a ser alcançado e assim, não há como merecer o apoio e compreensão da coletividade, pois esta é que sempre a mais prejudicada e que, no fim é também quem paga a fatura, pois muitas das vezes os acordos fechados ficam aquem do pleito constante da pauta que leva a paralisação, ou seja faz-se muito barulho por nada.
      Passeata é demonstração de sociedade organizada e que pode ser realizada sem criar problema a ninguem, pois não há necessidade de fecharem 100% qualquer via. Calçadas podem ser a rota e se 50% das ruas forem usadas os outros 50% fica para o cidadão ir e vir, pois a autoridade governamental, em muitos casos usa helicopetero, pois não tem coragem para enfrentar a massa nessas situações.
      Chega de massacrar mais ainda o pobre do cidadão deste País, que mais parece saco de treino de pugilista. E é bom lembrar: o direito de um termina onde inicia o do outro.
 Lúcio Reis

HGeB e o Dia Mundial da Saúde

     No recém passado 07 de março celebrou-se o Dia Mundial da Saúde e, por via direta, dos hospitais, dos pronto socorros, médicos, enfermeiros, em fim, todos que, direta ou indiretamente estão ligados e cuidam da saúde, não só do ser humano, como também dos vegetais e principalmente do eco-sistema.
     O noticiário local, diariamente está repleto de informações acerca da precária situação pela qual passam os hospitais administrados pelo Município e pelo Estado, com seus cordões umbilicais ligados ao SUS e, as unidades de PSM do Guamá e Umarizal, são que mostram quadro das mais dantescas imagens pintadas com a tinta natural do sangue, desespero e lágrimas do cidadão que só os tem como opção de busca de socorro para seus males.
     Mas, meu objetivo é me referir sobre a outra face do tecido e, tomando como referência a data celebrada nesse dia 07 p.p., e, experiência vivida dia a dia no período de 25 de março a 01 de abril, quando hospitalizado testemunhei o dia a dia do Hospital Geral de Belém, que a família verde oliva, tão bem conhece como HGeB e que, já é uma Instituição secular, posto que soma 119 anos.
    Um acidente levou-me à emergência, onde após os exames preliminares e com presteza constataram a necessidade de internação e correção cirúrgica.
    Da emergência fui deslocado a uma vaga numa enfermaria devidamente climatizada, com atenção de enfermagem em 24 h, com sistemática troca de roupa de cama e dos pacientes e serviço de higienização e limpeza desde as primeiras horas da manhã até a hora em que se convencionou ser a do silêncio e a dividia com mais de uma dezena de pacientes.
   Em função do dano que sofri, a minha imobilização foi consequência direta e então, entrou a questão da necessidade de que eu contasse com um acompanhante e neste aspecto, só posso contar com minha esposa e minha filha e, em se tratando de uma enfermaria masculina, gerou um problema social, posto que me filho reside em outro estado.
     Porém, na 6ª feira 27/03 ao receber a visita do Coronel José Ricardo Poletti, Diretor do hospital, acompanhado do oficial chefe da secção administrativa, aquele perguntou-me sobre o meu estado de saúde e o tratamento que me estava sendo dispensado. Respondi que o mesmo era irretorquível mas, eu tinha a questão do acompanhante. Incontinente, ele orientou o oficial seu auxiliar que me transferisse para um apartamento e, por consequência disponibilizava meios a que minha esposa pudesse comigo estar 24 h, como assim o foi, até minha alta hopsitalar.
      Operado, já me restabeleço em casa, e se tudo transcorreu célere e sem acidente de percurso, sem dúvida há que se atribuí  ao  gesto de sensibilidade humana, de decisão de mando sem titubear e usando com clarividência o poder diretivo na solução de um problema social, boa vontade no encaminhamento da busca da saida satisfatória à quem vive uma situação de fragilidade e portanto, uma ação que parte do coração sem  melindrar e nem constranger os ditames da razão e dos dispositivos regulamentares.
      O Cel Poletti é carioca e creio está em nossa terra há pouco mas, por certo vem plantando sementes que frutificarão utilmente e pode-se dizer: ser ele gente boa, pois com certeza porta o cartão de crédito da Benção de Deus.
     Por uma questão de honestidade, seriedade - mesmo sabendo que pelo regulamento disciplinar (R-4), o normal é o elogio partir do superior para o subordinado mas aqui, peço licença e, faço questão de inverter a cronologia e "transgredir" para registrar publicamente o reconhecimento e acima de tudo o agradecimento, vindo por meio do presente externar meus e de minha família, sinceros agradecimentos ao corpo de serventes, enfermagem, padioleiros, raio X, cardiologia, assistente social, anestesista e o cirurgião Erik Nunes, chefia de enfermagem, ao fiscal administrativo e lógico, ao Diretor Cel Poletti, pois assim como vocês estão atuando é que se trata de seres humanos, independente do posto ou graduação, pois para encerrar, antes de sair, recebi a visita do capitão chefe da ala em que terminou minha hospitalização, solicitando informações quanto a qualidade do atendimento que recebi.
      Capitão, aqui está publicamente minha resposta: nenhum reparo a fazer, a não ser agradecer: muito obrigado, mesmo! Pois assim como os senhores estão fazendo, há razão para realmente se comemorar o Dia da Saúde. 
 Lúcio Reis


Belém, Pa, em 15 de Março de 2009.

Opinando novamente

      Havia me comprometido comigo mesmo de que não mais me posicionaria sobre o tema aqui abordado mas, quando se toma ciência outra vez de uma opinião que se encaixa naquilo que se tem em mente sobre o assunto, fica-se instigado a retornar e falar a cerca de religião.
      Quando a Danuza Leão fala da natureza, eis aí para iniciar a grande contradição da orientação religiosa em forçar o organismo humano caminhar na contra mão da transformação da espécie até alcançar o Homo sapiens, segundo Darwin e na criação do homem a imagem e semelhança de Deus, segundo as escrituras e neste caso, o crescei e multiplicai-vos, sendo que no nosso caso, além da questão do instinto, somos dotados de libido, de odores a propiciar o acasalamento e outros itens ligados a biologia e que é de conhecimento de todos ou pelo menos de grande parte do animal homem, ou seja os hormônios, que norteiam também a organização e funcionamento biológico de nosso corpo.
     Pois bem, além dos aspectos acima, não se pode excluir que religiões se propõem a salvar almas e somente a Sabedoria Divina poderia assim determinar, posto que se houvesse a elevação da matéria - corpo material - ao cosmo a engenharia do mesmo teria que ser diferente e, como está e é, o  que Ele também definiu: do pó viestes e ao pó retornarás. Mas, o que a história mostra e comprova é que o homem de batina e com a biblia na mão ou num púlpito com o título de evangelicos, vem ao longo das eras, tentando mudar toda a programação e o roteiro deixado pelo Criador e Arquiteto do Universo e, portanto, todos, enquanto pastores, dotados das imperfeições que nos tornam a imagem e semelhança de Deus e, não igual, vem cometendo as mais esquisitas e desmedidas ações e que em grande parte, tornam-se crimes hediondos, como foi o caso da inquisição ou usam a multidão como fonte de tesouros materiais.
       É fato que enquanto houver massa de manobra, composta pela: miséria humana, ausência do estado em suprir as mínimas condições de sobrevivência digna e pseudos salvadores dos desvalidos, com a promessa de que receberão após este vale de lágrimas, um espaço no paraíso mas, desde que aqui a pecúnia compre o ingresso para lá.
     Não há como compatibilizar religião com dinheiro, pois o que se entende é que a paz eterna não se compra na bilheteria de qualquer denominação religiosa mas, sim: vivendo aqui com respeito ao seu limite e portanto respeitando o limite de seu semelhante, trabalhando honestamente para conseguir o seu sustento e de sua família, não mexer e nem retirar nada que não lhe pertença, e crer em Deus, em Jesus, no Arquiteto do Universo, um Ser Supremo a quem competirá a orientação do espirito que cada um de nós trouxemos no ato da concepção e que de nosso corpo se separá, quando o coração parar de bater e o cérebro não mais pulsar.
      É necessário que aqui também falemos do livre arbítrio, pois não podemos esquecer o Rei das Trevas, também aí está e que, pelo visto deve estar batendo palmas por sua ultima aquisição conseguida no consistório.
     No mais, como por exemplo a excomunhão das pessoas nesse episódio, em nada complicará a vida terrena delas  e pode-se arriscar que nem a vida depois, pois falta autoridade e principalmente austeridade de vida santificada para quem tem em mente ser simultaneamente juiz, jurado, processo, defesa, acusação. Em outra palavras: que ainda é dono e que persiste o tribunal da santa inquisição.

Lúcio Reis

Belém, Pa, em 12 de Março de 2009.

Minha opinião

      A consequente verdade que se pode constatar, principalmente sob o manto dos sites de relacionamentos e que, a principio se revestem da mais pura ingenuidade mas que, na realidade e, tendo em vista que de um lado está a falta de malicia aliada com a vontade de se mostrar via fotos, clips, conversas em chat e também por registros digitados e etc, o que é facilitado pelos avanços tecnológicos de nosso século, por outro lado está o péssimo caracter que penetrou nessa rocha da personalidade dos internautas e aí encontrou o filão de dados pessoais que facilitam desde o sequestro, até o assalto nas contas correntes bancárias dos navegadores da rede e, propiciando a ação delinquente que até então só viamos sobre o asfalto ou a cada esquina.
     Não bastasse o acima e que, como dito é exposto pela própria pessoa, há os casos em que o malfeitor, simplesmente invade  a máquina do cidadão e dela retira dados preciosos e que facilitam a perpetração de qualquer crimes desde o mais simples ao mais hediondo.
     Tanto é que hoje, recebemos telefonemas ou mensagens de alguem de quem jamais ouvimos falar e que nunca mantivemos algum contato. É o preço caro que se paga por estarmos vivendo o século XXI e dá para deduzir que mais profundo ira a seriedade da situação.
     Em resumo, num determinado momento o usuário mesmo facilita a bisbilhotice de sua vida e em outra instancia a tecnologia má empregada pelo marginal avança a linha que separa a vida pública e a privada do individuo.
Lúcio Reis


Belém, Pa, em 08 de março de 2009.

Prezada dos Santos, boa noite!

       Gostaria de fazer coro com você cantando: ao bispo católico com carinho. E, a seguir registrar meu posicionamento a cerca do tema atual, de ontem e que será ainda o de amanhã. Mas, antes é necessário que eu informe alguns posicionamentos meus e que, me tornaram antogonista do clero de Belém, cidade onde resido há anos e que, em debate pela imprensa local, fui adjetivado de Lucifer, ocasião em que um dos representantes da Igreja catolica local usou meu nome Lúcio e acrescentou esse sufixo e que, equivaleu praticamente a ex-comunhão.
       Isso ocorreu há anos, lá pela década 70, portanto, pelo menos há umas três décadas e, mesmo tendo sido moleque criado dentro da Igreja Católica, pois minha mãe principalmente, era católica - ah! ninguem nasce adepto, fiel e seguidor de qualquer denominação religosa, nossos pais é que normalmente influenciam e nos tornam seguidor de alguma - e assim, fui acolito, depois quando casado e portanto, totalmente adulto fiz encontro de casais com Cristo, trabalhei no movimento durante 7, dos quais 4 fui coordenador de equipe. E desta forma, tive e vivi muito o evangelho e conheço dos ensinamentos de igualdade, de fraternidade e respeito aos limites individuais de cada um e principalmmente do livre arbitrio que o próprio Cristo deixou como orientação.
    Mas, nasci com uma personalidade questionadora e ainda, moleque de meus 12 ou 13 anos ao assistir no cinema os documentários que mostravam o Papa Pio XII se deslocando no interior do Vaticano carregado num andor por 4 homens, surgiu meu primeiro questionamento, pois ao meu tempo de criança, o filme obrigatório era Vida e Paixão de Cristo e alí ficava registrada a humildade de Jesus, portanto como compreender que o representante de Deus, subjugava o homem em tal serviço? Depois veio a interrogação sobre a coroa que o Papa usava. Que era composto pela superposição de 3 cororas e aí veio o meu segundo questionamento: porque os reis dos países usam um só coroa e a do Papa, como representante de Deus aqui, são 3? Pois bem,! Passaram alguns anos e eliminaram tudo isso o que implica dizer que eu estava certo.
      Quanto ao ECC, encontro de casais com Cristo, não se trata mais de um caso de um adolescente, pois eu já tinha mais de 30 anos. Foi na época da Campanha da Fraternidade cujo tema escolhido dizia: poucos com muito e muito com pouco. E, no ECC, a cada semana reuniamos na casa de um casal à ler e comentar sobre alguma passagem do Evangelho e, nessa época o clero progressista havia lançado também o slogan opção pelos pobres - alias, naqueles anos foi lançado pela Igreja Catolica a semente dos MST de hoje, e cujo desenrolar todos já sabemos - e, voltando a Campanha da Fraternidade havia a campanha do envelope, na qual consistia em que cada casal apos uma especie de sorteio saía distribuindo em cada residencia do quarteirão da rua que lhe coube e, no sorteio em junho no feriado de Corpus Christis, a fim de que a família visitada nele coloca-se a doação que lhe aprouvesse e no domingo seguinte voltamos em cada casa para recolher os envelopes com as respectivas doações. Pois bem! Nos dias que antecederam essa data as pregações do clero eram contundentes e condenativas a quem possuia poder economico e, cheguei mesmo a questionar o paroco se ali não havia uma pregação subversiva no que, gentilmente ele tentou me demover da interpretação e sobre a qual, estava eu mais uma vez correto, pois aí estão hoje as consequencias das invasões dos MST da vida.
     Bem! Feito o recolhimento dos envelopes, na paroquia reunião numa 4ª feira todos os participantes para informar sobre a destinação da campanha dos envelopes; arrecadação de 32 milhões - padrão monetário na oportunidade - e destinação: um percentual para curia, um percentual para paroquia e nenhum percentual para alguma instituição de caridade. Aí me indignei, senti-me inocente útil. Pois como é que a igreja condena quem tem muito, pede a quem não tem nada e fica com o pouco que essa gente humilde lhe doou.
       Dias depois, ao abir o Jornal de grande circulação daqui, leio a crônica de João Malato, na qual ele combate o clero progressista e seu lema opção pelos pobres e, autenticamente via na cronica do mesmo, o que havia ocorrido comigo na campanha do envelope e, sem malicia nenhuma, enfiei papel na máquina e relatei o fato verídico que havia ocorrido comigo e, lógico, como eu não estava inventando e nem criando uma história, coloquei cpf, telefone e identidade, endereço e aí, é que fui conhecer a outra face da igreja católica e seus seguidores. Ameaças de morte a todo instante, minha família perdeu o sossego, quizeram me amedrontar e calar e aí, foi-me possível compreender o que realmente é a religião no mundo e doravante a partir de lá, deixei de frequentar qualquer templo, pois para mim são nada mais, nada menos de que comércio o que, aliás já bem dizia meu pai.
     Feito as considerações acima, gostaria de lhe dizer que sou contra o aborto mas, totalmente favorável ao uso de preservativos e no caso especifico, apesar de que os gêmeos não tiveram culpa de nada, sinto por eles mas, é sabido cientificamente que as chances deles eram precárias sem nenhuma ou quase nenhuma chance de sobreviverem e que a criança mãe, também poderia perder sua própria vida, portanto nada mais justo o que a medicina fez.
    Aqui, vale mencionar o seguinte: quanto mais miséria houver, criança pedindo em cada esquina, desabrigados, com fome, desempregados em altos níveis, aí está formado o caldo de cultura essencial aos discursos e pregações de púlpito, onde surgirão os salvadores e que terão as formulas que resolverão os problemas dessa gente sofrida.
     Quanto ao posicionamento do bispo, esses caras em primeiro lugar e aqui, me refiro a todos os que usam batina ou não, pensam que traficam influência junto ao Supremo e que, inventam suas leis e que são as mais corretas mesmo tendo sido por eles, como homens e pecadores, que as criaram e, esquecem que dentro do clero de todas elas há pedófilos e que invariavelmente o deus delas é nada mais nada menos do que $$$$$$$$$ e, todos sabemos que a conquista da paz eterna não está disponível para quem junta mais ou menos dinheiro e, basta lembrar o que está escrito: onde está o teu tesouro la está o teu coração.
     Lembro do que dizia um grande amigo, a respeito dos tesouros que as pessoas formam aqui na terra: ele dizia que mortalha não tem bolso e caixão não tem gaveta, ou seja, nada que aqui amealhamos levaremos para a morada eterna.
     É importante lembrar também que Cristo, já pregado na cruz, rogou ao Pai que perdoasse seus algozes, dizendo que não sabiam o que faziam e alí mesmo perdoou os ladrões a seus lado dizendo que: hoje mesmo estarão comigo no Paraiso.
     Para finalizar devo registrar: Creio em Deus e sei que o tudo de muito bom que a vida me deu, foi porque Ele assim o quiz.
Lúcio Reis

Nota do autor: Decorridos mais de cinco anos e hoje, o que o usuário tem a seu dispor é o péssimo atendimento ainda e, se isso não fosse real, a telefonia móvel não ocuparia posição de destaque nas reclamações nos orgãos de defesa do consumidor e, não obstante isso, como é público temos o serviço mais caro do mundo e de qualidade inferior, em relação a outros países...

Belém, Pa, em 26 de Fevereiro de 2009

Portabilidade e o celular

      A imprensa informa que no PROCON a telefonia móvel ocupa lugar de destaque no pódium das reclamações e portanto, de insatisfação do cliente usuário desse meio de comunicação.
    E, quando se é obrigado a comparecer pessoalmente a uma delas, tem-se a demonstração cabal e concreta que, o que chega aquele órgão de defesa do consumidor é o mais puro reflexo da imagem que se vive na loja de atendimento ao público e portanto, na atividade de ponta do serviço.
     Há mais de uma década a Amazônia Celular foi a empresa que me proveu com a telefonia móvel e, portanto, a minha fidelidade é inconteste e o cumprimento de minha obrigação inquestionável. Mas, há pouco tempo a OI a adquiriu e assim mudamos de empresa, independente de nossa vontade.
   Eu, e creio que, muitos ex-usuários da Amazônia Celular, recebemos expediente formalizado, em cujo envelope está registrado: "Amazonia Celular agora é OI" e, em cujo teor solicita o comparecimento aquela empresa e no preambulo da carta o Diretor de Segmento Roberto Guenzburger, diz literalmente: "Estamos felizes por ter você com a gente. E vamos fazer de tudo pra que você também fique satisfeito(a) com essa mudança".
     Porém, ele esqueceu de combinar essa promessa de cordial relacionamento, com seus atendentes de ponta na loja da Padre Eutiquio, principalmente com a Sra. Natalia, posto que, o ali havido e que, nas duas vezes em que la fui, e testemunhei é totalmente incompatível e incoerente com a promessa registrada.
    No meu caso fui convidado para a simples troca do chip e da qual, por razões obvias desisti, conforme abaixo. Na primeira vez que lá estive, depois de uma considerável perda de tempo, a Sra. Natalia me informa da necessidade de um desbloqueio o qual, ela solicitou através do sistema de informatica à alguem ou a algum órgão, e que seria facilitado pela emissão de uma senha. Esta chegou e foi-me dado ciência via telefonema.
      No dia 25 p.p. retornei lá e, mais uma vez, o que seria uma mera troca de chip, não foi realizado. Agora há necessidade de ir a presença de alguem no shopping para efetuar o desbloqueio do aparelho e o "encaminhamento" está num simples cartão de visitas com o manuscrito Flavio 8862-0423. Ou seja, procedimentos incompatíveis com a dimensão de uma empresa, que a principio, entende-se reuna capacidade tecnica para atuar no ramo a que se dispos e, mui especialmente ter respeito por seus usuários.
      Mas, além do acima, ainda há a agravante, posto que o pessoal lá atuante, parece jamais ter ouvido falar da Constituição Federal e que, nesta há o direito do cidadão livre e detentor de todas as suas prerrogativas constitucionais, do direito do livre pensar o que quiser e como quiser, bem como e principalmente reclamar e até peremptoriamente seus direitos, principalmente quando cumpridor de suas obrigações. A Sra Natalia não aceita que o consumidor reclame seus direitos. Para ela isso é absurdo, assim como o é para um de seus pares. Mesmo que do lado de cá, tenhamos absoluta certeza de que é um direito nosso e legal.
     Bem! O fato é que esta implantada a portabilidade da telefonia móvel e assim, quem não reune competência para concorrer e se estabelecer no mercado, vai para o fim da fila,- as estatísticas estão aí à comprovar -, pois o consumidor e usuário cumpridor de suas obrigações é o elo mais forte na relação comercial e assim, tem e deve exigir seus direitos e até mesmo, portanto, mudar de operadora.
   Aliás, segundo um cidadão insatisfeito também com o atendimento que lhe foi dispensado, disse-me a saída: depois que compraram aquela empresa do filho do Lulla, deu nisso.
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 15 de Fevereiro de 2009.

Opinião

     Há alguns provérbios que se encaixam como uma luva no presente caso: quem com ferro fere, com ferro será ferido; e, um outro que diz: quem com porcos se mete, farelhos come.
      Esses provérbios eram amplamente divulgados em época que o normal erá a maioria seguir e praticar os princípios da moralidade e, atos de desonestidade eram portanto, esporádicos e pontuais.
    Com o decorrer dos tempos as famílias foram se desestruturando, o ensino foi sendo relaxado pela ausência e reduzidas verbas públicas, a comunicação de massa penetrando sem nenhum pudor e controle nos lares e assim, o respeito aos princípios morais começaram a descer pelos ralos amplos das indecências e das imoralidades explicitas e mesmo que, alguem tentava obstar nesse avanço era taxado de careta, e assim chegamos ao mais pobre patamar e que todos sabem.
      Sou mineiro com muito orgulho e José Joaquim da Silva Xavier assim como Charles Chapplin, são vultos que admiro, o primeiro pela hombridade e coragem em não fugir suas responsabilidade e assumir o que sua mente, sua personalidade ditavam à época em que se empenhou em lutar em prol da maioria menos favorecida e, quanto ao Carlito pela magnifica sensibilidade que a natureza o dotou e assim, a usou em objetivo de que construíssemos um mundo melhor para todos.
Ao passo que o Sr Valério, aliás não só ele mas, todas figuras que hoje enchem os parlamentos nacionais, ao que podemos deduzir, tinha como sua leitura de cabeceira Ali Ba Ba e os quarenta ladrões, divergindo que o ladrão da caverna, roubava em prol dos menos aquinhoados enquanto os Ali Ba Bas dos nossos tempos de paletó e gravata, visam seus grupos e principalmente se perpetuarem no poder. Sugarem o que for possível o erário, beneficiar apenas os familiares e seus cupinchas que lhes dão apoio nas empreitadas condenáveis e sujas.
     Não há que termos peninha do ex-carequinha e nem de sua esposa, estão colhendo as tempestades advindas dos ventos que plantaram e na verdade ele deveria ser mantido na pocilga construída com corrupção de que foi mestre e PHD e, todo o dinheiro sujo que arrecadou, lhe seja tirado, para que pelo menos chegue a pensar que o crime não compensa.
     Devemos ter pena sim, das crianças, dos idosos, dos carentes que sofreram e sofrem nos orgãos de responsabilidade do estado e nos quais deveriam receber tratamento de saúde com qualidade, segurança pública proporcional as necessidades da cidadania, educação de qualidade a que se formem úteis cidadãos, emprego e renda suficiente a que os pais de família possam prover os requisitos determinados em nossa Constituição Federal, a que tenhamos um viver digno.
    Ah! Não sou favorável e nem aplaudo nenhuma organizaação criminosa.
Lúcio Reis

Belém do Pa, em 14 de Fevereiro de 2009.

O Cogumelo da paz

     Na década de 40 a humanidade conheceu os horrores que um artefato atômico pode provocar contra a fragilidade física dos seres vivos que habitam este planeta. Pelos cogumelos que se desenvolvem na mente desses povos do Oriente Médio e que, eliminaram de sua condição de Homo sapiens o sentimento de preservação da espécie, podemos admitir que catastrofes de proporções tamanhas poderão advir, que não haverá nenhum orgão de imprensa para depois noticiá-las.
     Exagero? Pode ser, mas proporcional ao que se assiste no noticiário quando jovens se enfeitam com "adornos explosivos" e, tranquilamente se misturam a determinadas massas e  transformam todos em picadinhos de vísceras, e que depois são lavadas pelo desespero de lágrimas impotentes e que, sabem outra e mais outra ação virão.
      Somos o País do carnaval, matamo-nos pela irresponsabilidade de ações politicas e que, promovem um enorme fosso entre a massa e a elite mas, os que se anularam em relação ao instinto de preservação da espécie, são a minoria adotada pela elite do pó e que, em muitos casos está encastelada nos poderes, de onde tiram a criminosa imunidade.
     Aqui como lá ocorre essa praga, esse contágio de que a estupidez justifica qualquer ação em nome da crença ou em nome de um poder econômico passageiro e que nada constroe.
     Imagina-se numa saída! Não a conseguimos ver e nem enxergar, pois os colarinhos brancos discutem muito e ninguem comparece efetivamente com a pomba e a bandeira branca e, asssim a humanidade caminha para a construção de um inimaginável cogumelo que se alçará em direção ao cosmo e pelo qual subiremos todos apenas com nossas almas e aqui ficará em cinzas os dolares, as toneladas de pó, os castelos, as ferrari, os iates até, que o Senhor resolva, permitir que as sementes de criação brotem outra vez e tudo se reinicie, pois o mundo como criação de Deus jamais perecerá.
      Meu fraterno abraço a você que se dispuser a ler o acima e creia, independente de onde estejas ou quem sejas só o respeito ao meu e ao seu limite é que constroe jardins floridos, pois fora disso, só o choro e ranger de dentes.
     Tenham um maravilhoso fim de semana.
Lúcio Reis




Belém, Pa, em 01 de Fevereiro de 2009

Woodstock ao tucupi

     Belém acabou de sediar o 9º Forum Social Mundial e, olhando-o pelas letras e lentes da imprensa que lhe deu cobertura, retratando os fatos ali ocorridos, chega-se a conclusão de que, com incoerência e falta de organização no próprio evento, não há como acreditar que o mesmo possa contribuir para deter a desorganização que a cada dia se instala em cada cidade e portanto no mundo.
    A coordenadora Otterllo comenta sobre uma das desorganizações havida, creditando a culpa a alguns participantes a inscrição simultânea em duas atividades que aconteciam em mesmo horário, uma na UFPA e a outra na UFRA e, do lado de cá a primeira pergunta que se faz ou a conclusão que se tira é que, no FSM não houve o uso de informática, pois um controle com o uso de computador, fácil e previamente detectaria essa questão e medidas preventivas a evitariam, ou será que havia participantes que seriam "alguns leões" que não foram abatidos ao longo do ano e meio nos preparativos para o encontro?
     Com apenas o exemplo concreto acima, retira do entendimento a credibilidade de que a festa de encontro dos mais diversos povos que lá esteve, seja capaz de produzir efeitos, medidas administrativas governamentais capazes e que, possam minimizar os danos que o capitalismo selvagem que tentam deter e que tanto combatem. E, além do mais se imperasse a concientização de que ele aniquila as sociedades, os próprios participantes não comprariam produtos negociados por crianças e nem tampouco pirateados.
      Mas, há outros exemplos que se pode observar e constatar pelo ingranzéu produzido pelo fórum e que se tornam de incoerência desmedida: o uso de drogas lícitas e ilícitas durante o festival, pois todos sabemos que as primeiras, como o tabagismo, são uma enorme fonte de impostos que alimenta o combatido capitalismo selvagem e que dá força as governos do mundo e, às ilícitas que alimentam o submundo do crime, não pagam impostos mas, em compensação tem nos poderes constituídos que administram sociedades mundo a fora seus representantes e estes são os administradores do combatido capitalismo e matam-se, se preciso for, para se perpetuarem no poder de seus países.
      Woodstock o festival de música ocorrido de 15 a 17 de agosto de 1969, com seus slogan "paz e amor", "faça amor não faça guerra" e que os cabeças brancas de hoje lembram, pois foi um encontro histórico havido portanto, no século passado e que, pregava o amor livre, alavancou o movimento hippie com suas famílias errantes, uso de drogas e sexo livre e, de suas sementes lançadas, dá para colher já alguns anos a devastadora aids.
     Portanto, vamos esperar para colher os frutos que o woodstock ao tucupí, possa trazer para o povo paraense mas, lamentavelmente, não dá para crer que seja útil, pois mais útil seria para o planeta, se toda a dinheirama gasta, fosse usada na compra de mudas de vegetais e cada um dos 100 mil participantes, incluindo os presidentes que aqui vieram, as plantassem nas áreas já devastadas pelas grandes madereiras que destroem nossa floresta. 
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 08 de Janeiro de 2009.

Duas rodas e o crime

      Como a situação já alcançou níveis absurdos por aqui, apesar de que as autoridades de segurança ainda entendem que em outras unidades da federação está pior, só resta agora a sociedade belemense fazer um pacto de união entre os cidadãos que aqui habitam e tentar mostrar ao estado o caminho para ajudar na solução a fim de, pelos menos reduzir doravante a matança de pessoas de bem e, como ninguem pretende ser arauto da desgraça, segue abaixo alguma cooperação de um leigo.
     A fuga dos bandidos após o cometimento do delito, cremos que, em sua maioria se dá com o uso de motocicletas ou bicicletas e, se todos os casos fossem efetivamente registrados, e portanto o cidadão acreditasse que seu caso obteria uma solução satisfatória, essa premissa estaria mais próxima da realidade mas, creio que ela não é absurda.
      Eu e quem transitava na Av João Paulo II por volta das 15 h do dia 08 do corrente, pode ver à altura da Trv Antonio Baena, um motoqueiro parado no meio fio colocando um pedaço de papel sôbre a chapa da moto, enquanto despreocupadamente, seu companheiro aguardava o desenrolar da operação encobre pista do delito. E, se você prestar atenção em motos à sua frente, vai constatar muito essa prática.
     Qualquer cidadão que trafega nas avenidas de Belém e, em qualquer bairro, independente de ser no centro ou na periferia, se observou já pode ver que uma maioria de bicicletas que rodam na mão, na contra-mão, em zig-zag, avançando o sinal vermelho ou a via preferencial e, portanto sem obedecer as mínimas e mais elementares normas de trânsito e, não obstante tudo isso, não há nenhum sistema de freio e, quando eles querem ou devem parar usam os pés contra o asfalto ou contra a lateral do pneu dianteiro, ou seja: com absoluta e total falta de condições de trafegabilidade.
    Ante o acima, e se houver vontade e deliberação politica administrativa de resolver, tendo em vista que a situação clama por uma solução urgente, posto que agora só cabe medidas mais contundentes - diz-se-ia mesmo de choque - e uma, elementar, é o uso de blitz sistemáticas, com o posicionamento de agentes para atuar no caso de alguem tentar furar, ou seja, o ciclista ou o motoqueiro antecipadamente consegue perceber a movimentação de fiscalização mais adiante  e tenta voltar e, nessa ocasião entra o pessoal postado estrategicamente e até mesmo descaracterizado, pois de uma situação se tem certeza: quem nada deve e nada tem a esconder, não teme e nem foge de qualquer blitz desde que, efetivamente realizada pela autoridade estadual.
     Apanhado o transporte sem condições de trafego, o mesmo é apreendido e mande-se o ferro para uma sucataria legalizada e com o fruto da venda, reverta-se o apurado à instituição de caridade.
   Para medida a longo prazo, que o governo baixe norma administrativa determinando que o comércio ao vender uma bicicleta, que seja entregue ao comprador junto com a nota fiscal, uma espécie de certificado de propriedade, com a identificação do comprador e da máquina e, depois da campanha de divulgação, quem for apanhado sem o documento que a mesma seja retida. Algo mirabolante, não! Já não existe para os carros e para as motos?
     O que é fato é que, com certeza, de uma situação ninguem duvida e é voz geral: como está não pode ficar e nem mais piorar, pois o cidadão de bem está acuado, com o sistema nervoso em frangalhos e o subconciente da sociedade a ponto de uma explosão.
 Lúcio Reis


Belém, Pa, em 03 de Janeiro de 2009.

Agora é 2009!

      Agora é novamente conosco, cada cidadão! Nós somos as peças mais importantes no jogo de xadrez do viver. Não vamos esperar por ninguem para o resultado ver, devemos apenas, e tão somente crer em nós mesmos e nos amigos que sabemos são legais e fieis.
     Esses amigos existem, eu os tenho e sei de suas indispensáveis presenças em nosso viver e, não tenho dúvidas de que cada um pode contar com o seu, principalmente nas transições complicadas do viver, as mais difícies.
    Não é nenhuma equação impossível e nem mirabolante a fazer, basta para isso ser:  você mesmo, sincero! autêntico e verdadeiro!
Havendo o zelo principal e inicialmente consigo. E agindo assim,  você o será também com aqueles que lhe rodeiam e, desta forma eles lhe retribuirão com idênticas atitudes.
   Não creia e nem imagine jamais que não se decepcionará. Acontecer, garanto-lhe, isso poderá, pois lembre-se também, estamos no planeta terra, essa maravilha azul, envolto em nuvens brancas mas, ainda não somos anjos e isso só o seremos no Paraiso, onde está Jesus. Mas, para Lá chegarmos no nossos passaporte as folhas se escrevem com nossas atitudes de: Crer em Deus, exercitar e usar o Perdão! Ter muita Compreensão! Viver em Humildade principalmente! Jamais esquecer da Fratenidade! E a honestidade virá naturalmente.
      Não! Não descobri nada de anormal. Todo o acima está nos mais elementares manuais, tanto da educacão e ensinamentos cristãos, quanto na constituição de qualquer país.
       Meu amigo querido e querida amiga, quando estivermos saindo para 2010 e olharmos para cá veremos que se cada um tivermos feito um pouco estaremos nos socorrendo e por certo a luta venceremos, será reduzido o efeito pernicioso da violência que nos espreita a cada esquina, que inquieta cada família e que nesses últimos anos tem nos feito muita lágrima derramar.
      Que o Senhor nos ajude!
    Um sensacional 2009 para todos nós, de coração e, fiquem com Deus! Amem!
     Amem!
 Lúcio Reis

Nota do autor: A matéria abaixo foi-me remetido pelo digno amigo Armando Amarante, cuja relação de amizade, até aqui virtual, apesar de morarmos perto um do outro, em função de que inúmeras vezes termos feito publicações na mesma coluna no Jornal O Liberal e, há mais de seis anos mantemos um cordial e respeitoso relacionamento.

Mosqueiro, 20 de novembro de 2008

Prezado Senhor
Lúcio Reis.

Saude e paz

Parabens sua materia publicada hoje, no jornal O Liberal, coluna cartas na mesa.
Com sua permissão faço o seguinte comentário:
01 - estou presidente da federação dos conselhos de segurança publica do estado do pará e, em virtude do trabalho que desenvolvemos junto aos 25 conselhos existentes em nossos municipios, podemos afirmar que estamos literalmente desgovernados, o Sec. de Seg. Publica, Deleg. Geraldo Araujo e o Adj. Deleg. José Sales, com quem mantemos excelente relacionamento profissional, pouco ou quase nada podem fazer, pois nosso estado ja e um dos 3 piores do Brasil em administração e corrupção.
02 - quase todas as secretarias estão em situação falimentar, nada funciona, os gestores, em sua grande maioria são completamente  despreparados e estão conseguindo parar nosso estado. A Dra. Vera, figura humana belissima, não poderia ter sido nomeado sec. de segurança publica, pois, ela nunca viveu policia;
03 - o bandido é  consequencia de varios fatores, dentre eles, a indole, desestruturação familiar (praticamente extinta), ausencia/omissão dos governantes, falta de politicas de governo, pois, enquanto houver burro, desempregado e faminto, politico esta eleito e reeleito. Faça um levantamento nos vereadores recentemente eleitos que vai ficar chocado, nessa eleição so um pobre conseguiu se eleger que foi o cobrador pregador, os outros 34 são todos poderosos. Ate o Ademir Andrade ta eleito. Voce imagina quanto custou a eleição dele.
04 - No Brasil, qualquer corrupto/criminoso/bandido pode ser candidato de Presidente a Vereador, pois, não estando julgado/condenado/transitado ele tem os mesmos direitos de um brasileiro que nunca foi preso e não responde a nenhum processo criminal, ou seja, no Brasil bandido e gente honesta é tudo igual.
05 - estamos atravessando um momento muito grave não so em relação à segurança, mas principalmente na educação, saude  e incompetencia quase que generalizada;
06 - cerca de 70% de nossas meninas estão engravidando antes dos 16 anos e não tem para quem recorrer, pois, elas, em sua grande maioria, aprendem a fazer filhos com as proprias mães, que vivem em situação de miséria plena e tem mais 02/03 filhos de homens diferentes.
07 - para voce ter uma ideia da gravissima situação, até uns 10/15 anos atrás, o indice de mulheres envolvidas em crimes, girava em torno de 3 a 5%, hoje, ja estamos com cerca de 35% e percebe-se que até ´o final do ano poderá chegar aos 40%.
Antes da segurança publica, precisamos urgentemente colocar nossas crianças/adolescentes na escola e desenvolver uma campanha para prevenção da gravidez precoce, pois, na rua elas/eles viram alvo facil das drogas e da prostituição e consequentemente poderão virar bandidos.
Em Mosqueiro, as meninas começam a prostituição aos 10/12 anos, com a conivencia das mães, pois elas não tem pai e cobram de R$-5,00 a R$-10,00 por uma relação sexual completa e por onde voce andar tem  aos montes.
Nobre, sem o seu trabalho, o homem não tem honra.
No dia 14.11, na mesma coluna, publiquei uma materia sobre violencia.
Um abraço
Armando

Belém, Pa, em 19 de Novembro de  2008.

Tratamento ao visitante

     A coluna R-70 da edição de O Liberal de 19/11 reporta sôbre o tratamento que uma bióloga oriunda de São Paulo, recebeu em uma pousada em Salvaterra, onde lhe roubaram a máquina fotográfica e junto todos os registros tomados na Ilha do Marajó, o que, sem dúvida lhe causou enorme decepção e por certo revolta.
   Não obstante essa dramática realidade vivida tanto no interior deste Estado, quanto aqui na Capital, a governadora Ana Julia e comitiva visita a China e outros, tendo em sua bagagem projetos com  o intuito de atraí para cá investidores e turistas daquele País.
    Fato vivido por essa bióloga e tantos outros que  diariamente se toma conhecimento, faz a sociedade entender e concluir obviamente que o governo não atua dentro da cronologia correta e coerente com os bons princípios da urbanidade convívio civilizado e das relações com outros povos.
     Tomando como têrmo comparativo o lar de qualquer família, que se dispõe a recepcionar um convidado, diz a regra da elegância e do bem receber que o anfitrião tome todas as medidas necessárias e capazes de proporcionar a que o visitante tenha tudo do bom e do melhor, incluso segurança no ambiente que o acolhe, principalmente nos últimos instantes, posto que, como diz o dito popular a última impressão é a que fica.
     No outro lado comparativo de um lar, e no caso em tela, está o Estado do Pará e neste, os fatos comprovam infelizmente, que a segurança pública deixa a desejar e o cidadão está entregue a própria sorte e assim, é impossível compreender que a autoridade governamental vá lá fora convidar visitantes à sua casa, sem primeiro arruma-la, dotá-la de higiene e limpeza praticamente em todos os sentidos e, no estágio em que se encontra expor os convidados que nos visitarão e deixá-los em situação vulneráveis e entregues a própria sorte é, sem dúvida e no mínimo um comportamento inadequado.
     Urge providencias urgentes capazes de sanear o quintal, reforçar os muros, dotar as portas de fechaduras fortes, refazer a pintura, dispor seguranças em cada quadra, varrer as vias públicas de todas as sujeiras que a imundam e, assim estaremos aptos a bem receber visitantes.
 Lúcio Reis


Belém, Pa, em 28 de Outubro de 2008.

Acessibilidade e as necessidades especiais

    É ponto passivo e realidade inconteste, que  nos dias atuais, quem é portador de necessidades especiais não se limita a sobreviver ou viver, apenas com a ajuda das almas bondosas, com raras exceções e, tanto isso é verdadeiro que as paraolimpiadas foi um sucesso, em número de participantes.
    Aqui, no entanto, e como sempre, quando o estado é o ente a executar o que lhe compete por obrigação legal, aí, e quase que sistematicamente as falhas ocorreram, ocorrem e ocorrerão e, o que mais causa estranheza é quando esse senão é concreto no órgão público e que, lida com pessoas de idade avançada, aposentadas e pensionistas, ou seja o INSS, a Previdência Social do brasileiro.
   A esse órgão, principalmente em seu prédio, muito bonito, elevador panorâmico, à Trv Dr Moraes com Av Nazaré, o cidadão que por força de relacionamento e envolvimento com a entidade  previdenciaria tiver que ir até lá e for portador de necessidades especiais e principalmente seja cadeirante, se não tiver alguem que o carregue, será impossível ter acesso ao elevador, e portanto as salas dos andares superiores, posto que àquele se antepõe uma escada de uma meia duzia de degraus.
     O que provoca estranheza é que no órgão há peritos em fiscalizar empresas, visando os interesses dos previdenciários e ou pessoas ligadas ao Instituto ou então portadores de males que os impossibilitem ao trabalho ou que os conduzam a aposentadoria por tempo de serviço ou invalidez.
    Com o presente tem-se em mente não a critica pela critica simples mas, alertar os dirigentes do INSS a que olhem e vejam para essa realidade e constatarão que providencias urgem, pois como também é uma realidade em outros órgãos públicos já há pequenos elevadores para quem usa cadeira de rodas para se locomover.
 Lúcio Reis

                         
Belém, Pa, em 23 de Outubro de 2008.

Dia Seguinte e os Santos

     O Brasil, mas precisamente São Paulo, em seu município de Santo André, vivem os dias seguintes a tragédia Eloá e que, abalou a Nação em seu sentimento de solidariedade e também de revolta, em função da estupidez da qual se revestiu a ação em seu desfecho final.
     O que se observa é que a exemplo de outros casos verídicos tal qual o presente, quem deveria previamente ter o zêlo de observar os procedimentos devidos no decorrer da ação, nada fazem a que tudo ficasse devidamente registrado, para posteriormente não suscitar controvérsias e fosse possível colher lições a que cada vez mais houvesse o aperfeiçoamento tático e resultados positivos.
    Após os desfechos, peritos são chamados a opinar e emitir conclusões. Comandantes da ação dão suas versões e, normalmente são conflitantes, principalmente quando vidas são ceifadas ou atingidas em sua integridade física.
    A realidade é que, mesmo a despeito dos casos serem mostrados via imprensa, não em sua totalidade, a sociedade forma sua opinião, principalmente a luz do que testemunha e depois, os "craques do assunto", passam a se contrariar reciprocamente e embaralhar o entendimento público. O brasileiro é eximio técnico de futebol e em assuntos equivalentes ao presente.
     No caso de Santo André, não foi diferente. Toda Nação, comenta a longa e demasiada negociação com o bandido e, se no desfecho não houvesse vitimas, tudo estaria bem, mas, como vimos foi um desastre e portanto um fim infeliz e aquele que ninguem queria e esperava.
     Em relação a PM e guardando as proporções, é importante que se diga e entenda, que a posição dela em relação a sociedade brasileira, é muito complicada nesse tipo de evento, posto que o brasileiro em sua maioria e via imprensa, sempre opta em sua opinião por ter peninha do bandido e é favoravelmente a que ele se dê bem e, quando isso não ocorre, cai de critica condenável no cidadão fardado. E basta para ilustrar essa realidade, lembrar o episódio de Eldorado dos Carajás que, até hoje a justiça e a sociedade os crucificam.
     Pergunte aos funcionários do órgão público que foi invadido por sem terras, recentemente aqui em Belém e que, impediram de que eles saissem  com seus carros. Será que ofertariam a esses sem terra bombom de cupuaçú?
     Do episódio de Santo André, o que também se pode colher como útil lição é a ação advocatícia com o intento de cobrar do Estado judicialmente danos morais e materiais em relação a jovem Nayara, que após ter sido libertada sã, retorna ao cativeiro, sem que a PM lhe obstasse o intento e, por pouco também sai em óbito, numa demonstração de total imperícia ou equivoco e ação desastrosa do estado através de seus representantes no teatro da operação.
     Quando a sociedade efetivamente passar a cobrar via judicial o cumprimento por parte do Estado, de suas obrigações constitucionais e o Poder Judiciário atuar compativamente com a seriedade das ações e célere no executar as leis, muito haverá de ser mudado para melhor e em prol da cidadania.
     Pois o que se viu, mesmo a despeito do fato ter ocorrido em cidades com denominação de santos: São Paulo e Santo André, o diabo levou vantagem.
 Lúcio Reis


Belém, Pa, em 16 de outubro de 2008.

Namoro e Sequestro

     Em Santo Andre, São Paulo, há 03 dias a imprensa nacional noticia o sequestro da jovem Eloa, refém do ex-namorado Lindemberg Fernandes Alves de 22 anos de idade, que não se conforma com o término do namoro e a mantém em cárcere privado e até então não se sabe o que ele quer com o esse crime.
     Eis aí mais uma prova inconteste do quanto nossas autoridades são benevolentes com o bandido.
      Alguem a me contestar dirá: "exagero! o jovem só está magoado porque a garota lhe deu um fora e, por ser ainda novo e inexperiente não soube administrar o término do romance"
    Mas, não é não! Na minha opinião, com 22 anos ele sabe que sequestro é crime; ele sabe também que portar arma de fogo sem licença  também é crime e, pelos quatro disparos que efetuou em direção aos policiais e reporteres, pode-se perceber que não é festim e nem o revolver é de brinquedo; ele sabe que tolher o direito constitucional de ir e vir e portanto a liberdade isso também é crime e a tudo isso, para agravar a situação dele, a jovem tem 15 anos e portanto enquadra-se no Estatuto do Menor e do Adolescente.
     Como ele tem uma arma municiada e diz dispor de mais munição, por certo que não as encontrou em qualquer esquina e nem tampouco as adquiriu em lojas especializadas e assim, sabe-se lá como conseguiu e o que já poderá ter feito com ela.
     O que se vê pela transmissão televisiva é um aparato policial empenhado em demover o jovem da continuação do crime que se desenrola há dias e, sem obter nenhum sucesso.
     Viu-se também o sequestrador e sua refém receberem alimentos de fora para dentro do apartamento e aí, dava para crer que tudo estaria resolvido, pois nesse aspecto ele foi de uma infantilidade desmedida, posto que a dissolução de um calmante ou relaxante muscular, ou seja um sonífero, o colocaria em cheque mate e assim, tudo já estaria resolvido. Mas, nada foi feito!
      Depois veio a informação de que a amiga da sequestrada, que já havia sido libertada, volta ao apartamento e, outra vez deduziu-se que uma estrategia fora elaborada e a jovem tivesse sido parte de uma trama, tal como também portar algum tranquilizante e fazer com que o sequestrador fosse colocado fora de combate. Ledo engano, pelo menos até as 21:00 h de 16/10.
     Em função da realidade, só se pode concluir que se trata da criação de um fato para desviar a atenção de algo mais sério ou então é prova inconteste de uma imperícia e ausência de capacitação do orgão de segurança para lidar com um problema, de certa forma e aparentemente bobo em termos de segurança pública, pois o prejuízo que esse bandido já causou ao erário é enorme e, assim também se constata, o porque da bandidagem ter tomado conta de nosso País.
 Lúcio Reis


Belém, Pa, em 09 de Outubro de 2008.

Publicado no Jornal O Liberal de 17/10/2008.

Préjulgamento e o caos.

    A função de juiz, tal como de um médico, é uma das mais relevantes nas relações entre o cidadão e a sociedade que o abriga, o poder judiciário e a medicina, pois aquele é capaz de provocar um grande mal ao psicológico e aos sentimentos de um ser, via pré-julgamento ou sentença proferida na forja dos descaminhos e, o segundo via receita indevida, ser causador de um mal ao organismo físico de um vivente, podendo levar-lhe a óbito.
    O gancho da introdução acima, tem raiz na matéria publicada no O Liberal edição de 10 deste mês - Caderno Poder com a manchete "Advogados colocam juíza sob "suspeição" por fazer prejulgamento. E o fato é o pleito em Ananindeua, para a prefeitura do Municipio, com indicios de vicios reprováveis.
     Na condição de cidadão leigo e diante de tudo que a sociedade comenta via imprensa em relação ao que ocorreu nos dias que antecederam o pleito e os fatos do dia 05 de outubro p.p., gera naqueles que discordam desses procedimentos a sensação de desânimo, de impotência, de revolta e descredito e a visão de que caminhamos para o desabar abismo abaixo.
    Para também ilustrar o acima, podemos narrar fato concreto e real do qual tomamos ciência em outra esfera no poder: "o trabalhador com contrato de trabalho firmado em CTPS, para justificar indevidas faltas ao trabalho, consegue nesta Praça atestados médicos falsos, pelos quais paga R$20,00 (vinte reais) e com eles justifica e abona 3, 4, 5 e até 6 dias.
   Descoberto o crime de falsidade ideológica, estelionatário, formação de quadrilha e falsificação de documento público, - salvo melhor juízo -  os quais na CLT estão resumidos no Art 482 "a" ato de improbidade, foi tomado a termo as explicações do empregado, no qual ele confessa a maneira desonesta como conseguiu os documentos médicos, pois os comprou na Presidente Vargas de um cidadão que por lá é a outra parte na pratica ilegal.
    Ainda assim, as unidades de saúde nas quais supostamente os atestados médicos foram expedidos, também oficial e formalmente a elas foram feitas solicitações a cerca da emissão dos documentos e a veracidade deles e suas respostas oficiais ratificaram serem os mesmos falsos e que os médicos nelas não atuam, confirmando as declarações do trabalhador beneficiado, pois até atestado médico expedido por pediatra havia, concedendo-lhe dias de dispensas a esse trabalhador adulto.
     Com toda essa prova documental contra sí, o empregado que  foi dispensado por Justa Causa, buscou a via judicial em ação trabalhista impetrada por seu patrono legal, pedindo a anulação da rescisão em função da justa causa.
     Em juízo ele alega ter assinado a declaração sob coação e, sem levar em consideração as provas documentais expedidas pelas unidades de saúde municipais, por seus representantes legais, o juízo sentenciaria contra o empregador e este, para não lhe sair mais caro, conciliou a ação através de acordo homologado pela justiça trabalhista".
    Diante desses fatos: o pleito em Ananindeua e o retro e ainda muitos outros que pipocam diariamente em nosso País, só nos levam a conclusão de que caminhamos em direção acelerada a vivermos sob a direção da bandidagem e do caos social.
    E, por conseguinte mais uma vez dar razão a Ruy Barbosa quando disse: "De tanto ver crescer o poder nas mãos dos maus, prosperar a desonestidade, o homem descrer de tudo e chega a desanimar".
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 08 de Outubro de 2008.

Conspiração

     Outra conclusão lógica não há a que se chegar, se não a de que tudo, nos dias atuais conspira a que o mundo alcance estágio crítico de um modo geral, e mui especialmente o caos nos relacionamentos humanos.
     Primeiro, milhões de dólares, desde o fatídico 11 de setembro nos EUA, vem sendo gastos, ora para capturar Saddam Hussen, ora para manter exércitos do Tio Sam nos desertos a procura de Bin Laden, numa guerra estupida e com a consequente morte de milhares de civis e centenas de soldados americanos. E aí está a crise na economia mundial a criar dificuldades e preocupações ao planeta terra.
   Depois, mais recentemente o petróleo alcançou patamares estratosféricos no custo do barril, disparando o alarme vermelho, posto que importante fonte de energia mundial, sob o controle da OPEP.
    Aqui casos estranhos de decisões judiciais, mesmo que legais aos olhos dos administradores e executores do direito e das leis mas, por demais absurdas aos olhos e ouvidos do cidadão leigo, colocaram em liberdade Daniel Dantas e, uma gama de brasileiros envolvidos nas mais variadas atividades criminosas desde o mensalão, passando pelos sucessivos desbaratamentos de quadrilhas nas várias operações concretizadas pela Policia Federal a expor uma enxurrada de delitos, como que, essa prática tenha passado a ser a marca registrada de quantos operam o erário, promovendo, por certo um enorme e irreversível prejuízo financeiro ao povo e, principalmente no aspecto que se refere ao caracter, pois são telas que ficam expostas na galeria dos péssimos exemplos aos jovens em formação social e moral.
     Bem nos dias recentes, o policial pago pela sociedade e que dava segurança ao filho, cuja mãe é membro do poder judiciário no Rio de Janeiro, numa discussão à saída de casa noturna, elimina a perlenga, assassinando o jovem que figurava num dos polos da questão. E agora foi absolvido por unanimidade.
    Em outra situação o promotor de justiça tem a seu favor liminarmente decisão que o reintegra ao quadro funcional e lhe manda pagar remuneração da função, enquanto aguarda decisão definitiva da justiça em relação ao homicídio que cometera, por ter a vitima dirigido galanteio a sua namorada.
     De toda essa realidade, o que se conclui é que "a culpa cabe aqueles que foram assassinados e de todos os cidadãos de bem que compõem nossa sociedade". Mas, lógico! Sabemos e temos absoluta convicção de que não o somos e certeza há  ainda que, a partir do momento em que nossas autoridades realmente fizerem cumprir as leis em prol do cidadão de bem e deixarem de tratar bandido com "pudim e chocolate", tudo mudará para melhor.
     De mesma sorte convictos somos que a impunidade levada a efeito pelo tráfico de influência e o jeitinho brasileiro, são os têmperos que compõem o caldeirão de desmandos e que, já destruiram a estrutura psicológica da sociedade e destroçaram a paciência da coletividade.
      Por todo o acima, focos de revolta coletiva ocorrem, ora aqui, ora alí, com destruição do patrimônio público, com reais prejuízos a paz social e sabe-se lá que dimensão alcançará, caso nossas autoridades não tomem pé da situação e ajam com medidas curativas, pois agora não dá mais para o emprego da prevenção.
   O Estado de Direito não poderá ser mantido e não subsistirá, caso uma convulsão leve o subconsciente social já por demais agredido a agir por reação pelo impulso do irracional.
 Lúcio Reis


Belém, Pa, em 18 de setembro de 2008.

Transplantes

     A Justiça Federal concedeu hábeas corpus ao médico Joaquim Ribeiro Filho, suspeito de fraudar fila de transplante de fígado e os vender por 250 mil reais cada órgão doado, com a desculpa de que os mesmos eram impróprios à transplante.
     A juíza federal Andrea Cunha Esmeraldo, ao conceder o remédio legal, sob algumas condições, o decretou por não ter visto no processo indicíos de que o suspeito o possa atrapalhar.
    Como só recentemente o caso veio a tona e, há muito, pacientes esperam na fila e da qual, vários sairam direto para o cemitério, enquanto que outros, por possuirem condições financeiras, retornaram para seus lares, posto que o médico em questão, seguiu a risca o que está demonstrado no simbolo de sua profissão, ou seja a espada ladeada pelas duas serpentes e que, no caso pode ser feita a seguinte tradução: se sara, cobra! se mata, cobra.
    A atitude do suspeito a ser efetivamente tornada realidade é de uma violência sem tamanho, - quem sabe hediondo -,  posto que ilude a família do doador, trapaceia aqueles que estão a esperar e desestimula quem tem a pretensão de fazer doação. Isso tudo traduzido, tem a seguintes conclusão: por ser um "profissional" da área de saúde, seu proceder termina por se transformar num caso de calamidade pública, pois como a imprensa noticiou, as pessoas passaram a olhar o gesto de doar orgãos com desconfiança e ficaram ressabiadas.
     Outra leitura que se pode fazer é que ele literalmente tratou os figados doados meramente como u'a mercadoria, um produto que ao passar por seu próprio controle de qualidade, a seu bel prazer e com intenções condenáveis a carimbava com o seu sêlo de "inmetro" de duas faces, sendo que numa o sinete marcava como mercadoria sem qualidade e na outra a marca era $$$$.´
     Pena que a ciência ainda não avançou a ponto de que possa ser feito transplante de caracter. Apesar de que, se isso pudesse vir a acontecer em nossos tempos, os caracteres ilibados seriam mínimos e não supririam a demanda.
    É imprescindível que aqui se ressalve o trabalho e a dedicação dos excelentes, sério e honestos profissionais de medicina que estão atuando por aí na imensidão de nosso País continente e que, fazem de seu trabalho um sacerdócio, os quais merecem a gratidão de seus pacientes, da sociedade e de Deus a proteção.
    E o fato lembra o que disse Sócrates: "A raposa muda de pelo mas não muda de costumes". No caso o jaleco branco, não foi capaz de clarear a personalidade.
 Lúcio Reis



Belém, Pa, em 12 de setembro de 2008.

Produto pirata e o futuro

     Pais e mães de hoje, as vezes agem com o objetivo carinhoso de agradar os filhos e, muitas das vezes não se dão conta de que  estão semeando o choro e o desespero no amanhã.
    Travessa Ruy Barbosa esquina da Av Gentil Bittencourt, a mãe acabou de comprar um DVD pirata de um vendedor instalado na calçada pública, para o filho aparentando em torno de 3 a 4 anos de idade e, ao cruzar por eles, ainda deu para ouvir ela dizer para a criança: agora vamos para casa e você vai almoçar e seguiram com destino a Braz de Aguiar. Esse fato aconteceu no dia 12 de setembro de 2008 próximo das 12 horas.
      Segundo a imprensa a venda de produtos pirateados é uma das fontes de renda do banditismo que age de dentro para fora das penitenciárias e é com esse faturamento também, que toda gama de crimes são financiados pelas mais diversas facções criminosas muito bem organizadas.
      Hoje aquela mãe abriu a bolsa e voluntariamente, portanto sem nenhuma pressão pagou pela aquisição de um produto ilegal.
      Amanhã ela mesmo poderá compulsoriamente abrir a bolsa para pagar o resgaste de seu filho preso num cativeiro e em poder de sequestradores, também comandados de dentro dos presídios e financiados com a renda da venda de produtos piratas.
    Amanhã aquela mesma mãe poderá vir compulsoriamente a meter a mão na bolsa, a fim de custear o tratamento do seu filho numa clinica de desintoxicação pelo uso de drogas ilícitas, entorpecentes e que, foram apresentadas a seu jovem filho por traficantes em portas de colégios ou em baladas noturnas onde há concentração da juventude.
     Hoje voluntariamente ela adquiriu o produto pirata. Amanhã ela poderá a vir forçadamente abrir a bolsa e a fim de custear o funeral do filho em função de uma overdose.
      Não há como ser diferente: a vida é uma sucessão de realidades e, o que hoje se faz e planta, terá consequências no amanhã e neste serão colhidos os frutos da semeadura.
     A imprensa aí está diariamente noticiando que, um dos ítens a fazer receita para o traficante é a venda de produto pirata e o tráfico de droga e, essa receita só se concretiza, porquê o há consumo, ou seja o cidadão compra e usa. É bem verdade, em muitos casos sem se dá conta do mal que está praticando, por que simplesmente acredita que esta comprando produto mais em conta.
      Dizer que o produto pirata é mais barato, não deixa de ser uma verdade. No entanto o mais barato hoje, amanhã será muito, mas, muito mais caro.
     E o tudo o acima, também é válido para e época atual: não escolha produto de urna pirata, pois amanhã a vitima será você mesmo e todos nós.
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 04 de setembro de 2008.

Carteiros, cães e bandidos.

    O estado de violência em que foi mergulhado nosso País, já apresenta consequências indigestas e que só acrescentam mais danos ao cidadão tributado maciçamente em seus ganhos e, a origem está na falta de execução do dever de casa do estado quanto ao ítem segurança.
      Aqui mesmo em nossa Capital, carteiros não se atrevem mais a entrar em determinados bairros, a fim de cumprirem suas tarefas, em virtude da ação de bandidos que ostensivamente tolhem os seus direitos de executarem seu mister e isso, tomamos conhecimento em audiência pública no Tribunal do Trabalho, quando uma das partes de uma ação trabalhista deixou de ser notificada, o que foi mote para o comentário de que a causa são os assaltos que vitimam os carteiros nos últimos anos e, não era um caso isolado.
       No outro lado da questão, o cidadão no afã de se proteger e a seu domicilio, vem tomando como medida preventiva o uso de cães e estes, como não conseguem distinguir mal feitor de carteiro, atacam também os segundos, causando-lhes sérios acidentes de trabalho e que, por conseguinte  passou a ser um fator complicador a que essa importantíssima atividade social leve a bom termo sua missão.
      No epílogo da história o que se constata é que mais uma vez o estado ao descumprir ou cumprir insatisfatoriamente sua obrigação de prover a segurança pública, passa a ser fator facilitador à ação da marginalidade, com a agravante de que é um direito constitucional do cidadão e obrigação do estado.
      Aqui a governadora, colocou recentemente a Policia na rua em ação mais contundente e ostensiva, principalmente nos bairros de maior ação e presença da bandidagem e a sociedade torce, para que antes tarde do nunca, possa colher os frutos que há muito lhes são devidos, ou seja o direito de ir e vir com tranquilidade e sem o sobressalto da desconfiança de que conseguirá chegará vivo em casa.
     Portanto, o cidadão de bem espera que os carteiros possam tranquilamente executar seu mister, as pessoas passearem despreocupadamente e os cães sejam colocados em canis nos fundos dos quintais, posto que o bandido estará atrás das grades.
 Lúcio Reis

 Belém, Pa, em  01 de setembro de 2008.

Prevenção

     O noticiário tem estado farto de matéria jornalistica versando sobre acidentes com crianças que caem de aptos  e também de recém nascidos furtados por nosso Brasil a fora.
      A reação dos adultos com vínculos familiares as inocentes vítimas vem com apêlos cheios de lágrimas e numa cabal demonstração do ditado: "chorando sobre o leite derramado", pois pelo que se constata, ninguem assiste, ouve ou ler alguma modalidade de noticiário, ou se o faz, não leva em consideração e nem acredita na importância do que é comunicado e que, tudo se trata concretamente de uma lição a ser apreendida para ser colocada em prática e também em ações preventivas. Pois essa é uma das finalidade dos veículos de comunicação
      Tive a oportunidade de estar nas unidades de saúde do Jurunas, do Guamá e da Sacramenta, as quais atendem a população carente, que não dispõem de assistência médica privada ou de um plano de saúde e são bairros de densidade populacional bem considerável e neles, enquanto aguardava meu atendimento pela secretária da unidade, fiquei a observar o procedimento dos pacientes que a eles comparecem e que aguardam vez para atendimento nos corredores.
      O que mais chamou a atenção foi a faixa etária das garotas mães e que, pela pouca idade não têm o menor "cacoete" para tal e até parece que nem o instinto materno lhes foi impingido pela ação hormonal e o sublime fato da maternidade. Pari, não passou de uma contração uterina, caso não tenha sido parto cesariano.
       Quando a criança já sabe andar, enquanto a mãe se distrai em roda de conversa com as amigas e outras jovens mães e mais algumas frequentadoras das unidades de saúde, a cria, no afã natural de descobrir novidades e novos ambientes, o que é natural, saí caminhando em qualquer direção e, quando a mãe se dá conta, sua visão não alcança mais a criança e aí bate o desespero, até que alguem de boa índole lhe traz de volta o bêbê.
A questão é quando há alguem com pré-disposição de roubar a criança e, alí encontrará toda a facilidade do mundo, pois não tem que tramar nenhuma estratégia, posto que os responsáveis pelas crianças já propiciam todas as chances da empreitada dar certo.
      E assim está feito o roteiro para mais um caso de violência contra inocentes e a formação de um caldo de cultura para alimentar a ação inescrupulosa dos pseudos representantes e defensores do povo, posto que a verdade nua e crua é que crianças são raptadas e muitas jamais voltam aos braços das mães.
 Lúcio Reis



Belém, Pa, em 28 de agosto de 2008.

Estado Emocional

    Pelo absurdo dos fatos que vem sendo protagonizados pela sociedade brasileira e, em função da estupidez de que são revestidos, chega-se a conclusão que o estado emocional do povo está em frangalhos e seu psicológico altamente comprometido patologicamente falando. No meu entender de leigo!
     Mais um crime horripilante envolvendo crianças foi perpetrado, segundo a imprensa em Parelheiros, extremo sul da capital Paulista, onde as crianças e irmãs Emily e Evelin Xavier dos Santos, respectivamente de 3 meses e de 01 ano e 04 meses de idade, tiveram o corpo incendiado pela própria mãe, a dona de casa Ana Carla de 18 anos, em função de discussão com o marido o mecânico Paulo Lopes, de 21 anos que ameaçava abandonar a esposa e as filhas. A criança de poucos meses faleceu e a outra está em estado grave em UTI no Hospsital do Grajaú.
    É óbvio de que há algo no ar a envenenar e provocar essa situação de estar no limite do controle do estado emocional e que tudo mundo deixo de ter o pavio curto e ficou sem nenhum.
   O cidadão de bem não suporta mais ouvir orientação dos representantes do estado no quer tange a segurança, de que não deve reagir a ação de bandidos e, paralelamente testemunhar que essa ação cresce assustadoramente e mesmo com o desarmamento havido, o cidadão ficou sem sua arma e a bandidagem altamente armada e suas ações são cada vez mais audaciosas e violentas e, não há nada que os intimide.
     Constitucionalmente é uma atribuição do estado promover a segurança da sociedade e por conseguinte do cidadão. No entanto, quando se sabe que um Secretário de Segurança Pública, como foi o caso do Rio de Janeiro, era o chefe dos bandidos e mesmo assim, buscou e conseguiu privilégios via mandato legislativo, não há como haver confiança, respeito e ver a autoridade num ser dessa espécie e, há a conclusão de que se está num beco sem saída, pois quando dizem para não reagir, estão dando ao bandido o aval e a convicção de que obterá sucesso na empreitada do assalto, do furto do roubo e etc....
   Ante essa malfadada realidade e o fato de também testemunharmos que a autoridade a quem compete trabalhar, usa a função pública para bandear-se para o lado da criminalidade, não há jeito, o emocional e o controle psicológico é detonado sem piedade.
A origem, os sintomas e as consequências se repetem ora aqui, ora ali ou acola, demonstrando cabalmente que alcançamos o estágio do critico e, portanto, há imprescíndivel tomada de medidas curativas urgentíssimas, pois quando vitimas são crianças e, por serem totalmente indefesas, está patenteado o lastimável caos.
 Lúcio Reis

Nota do autor: Que fique bem entendido que não há nenhuma condenação à quem busca a via judicial, tendo como o objetivo o reparo em função do dano moral sofrido e cuja origem do processo, portanto,  é verdadeira e devida.

Belém, Pa, em 28 de agosto de 2008.

Dano Moral
                  
Publicado no Jornal O Liberal de 13/09/08

      A prosperar na velocidade que se desenvolve e volume de ações judiciais objetivando fábulas a título de indenização por danos morais, logo, logo, vamos chegar a situação em que: "crianças ao nascerem com má formação genética impetrarão ação judicial por danos morais contra os pais".
      É óbvio que há um exagero na construção gramatical acima mas, ela reflete a realidade da qual se tem conhecimento em função de ações que são ajuizada e tramitam nos TRT e por serem públicas, são de ciência de qualquer cidadão.
      Sabe-se da índole macunaima do brasileiro e sua, de um modo geral, indisposição a cumprimento de horário de jornadas de trabalho e adepto de feriados prolongados e em ócio lotar as praias do Brasil.
     E tanto isso também é verdadeiro, que aí está como péssimo exemplo o Congresso Nacional e demais casas do poder legislativo brasileiro, com a já devida e constantemente martelada gazeta por qualquer razão, a mais simples e, ou recesso branco.
     Isso tudo criou no subconsciente popular a idéia e o entendimento de que todos que compõem nossa comunidade verde e amarela deve ganhar e receber dinheiro sem que haja e dê a devida e proporcional contra-prestação de sua mão de obra.
     Dentro desse entendimento, busca-se os mais simplórios e infantis desculpas para o ajuizamento de ação judicial, pleiteando valores milionários e compensação por danos morais.
     O que mais impressiona são os argumentos falaciosos e a tradução poética e de chantagem emocional que são registradas pelos causídicos, visando sensibilizar o julgador ou até mesmo chantageá-lo em busca de uma sentença favorável e por conseguinte o embolso de vultuosas importâncias e portanto o enriquecimento a qualquer maneira e nessa empreitada, há o registro de frases e termos de efeito, como infortúnio, dor na alma manifestada nos mais variados sentimentos de frustação, angustia, vergonha e por aí vai.
     Sabe-se que há muito a mão de obra brasileira se ressente de vagas e, somente agora os índices de desemprego recuam e assim, não sobra dúvida de que as oportunidades havidas e surgidas eram apanhadas como especial chance e, não podemos até esquecer que o Ministério do Trabalho aí está com sua fiscalização em busca da proteção do trabalhador.
     Não deixa  de ser verdadeiro que  há negligência e desleixo na tomada de medidas preventivas e, um dos exemplos mais absurdos aqui entre nós são os reiterados escalpelamentos de mulheres em barcos que navegam em nossos rios.
     No mais, o que se conclui é que, assim como há a lotofácil, a timemania, o jogo do bicho e tantas outras loterias ou maneiras de ganho fácil, pode-se incluir entre elas o dano moral, sendo que neste o custo da aposta fica por conta do empregador ao providenciar exames a provar a mentira do pleiteante.
 Lúcio Reis

Nota do autor: A matéria a seguir foi minha resposta à Sra proprietária da empresa tema do que escrevi co o título Quadrilha em Val de Cans e publicada abaixo desta.

Belém, Pa, em 19 de Agosto de 2008.

Boa noite Sra. Maria Marcelino.

    Não discuto e nem questiono, como não questionei a qualidade do produto empregado por sua empresa e, neste ensejo, louvo sua presente atitude, pois é desse tipo de procedimento que a sociedade brasileira se ressente e há muito tempo, posto que, o corriqueiro hoje em dia é a trapaça e querer levar vantagem em tudo e sempre.
Outro aspecto que também não questionei é quanto o resultado da lacração que sua empresa executa.
    Se a mim fosse perguntado se eu queria o serviço, eu teria dito que não, pois levei de minha casa todo o material necessário a esse serviço, pois ignorava a existência do box de sua empresa no aeroporto e, como frisei no meu relato, em outra oportunidade a companhia área GOL pela qual viajei, ela mesmo, por uma sua funcionária, realizou o procedimento e, em função disso e pela iniciativa do funcionário que realizava o check in de meus familiares, deduzi que fosse uma ação da própria TAM, até pelo fato de que esse funcionário foi quem chamou o seu colega da TAM e este levou meu volume à sua empresa.
     Como narrei, antes do terminar aquele check in alertei-o sobre o volume e como resposta foi-me dito que o mesmo funcionário que o levou o traria de volta, dai me levar a concluir também e logicamente, ser um proceder da própria Cia Aérea. No entanto, o check in estava terminando e nada de meu volume retornar e por isso eu mesmo fui buscá-lo, quando fui cobrado por um serviço que não contratei, não pedi, não queria e nem  precisava, pois havia levado tudo o meu material que seria necessário e, como o acontecimento se desenrolou, não tive outra alternativa em concluir de que havia sido vitima de uma armação ou conluiu para achaque, pois com o retardamento da volta o isopor e a exiguidade do tempo, não havia mais espaço para eu mesmo fazer a lacração do volume.
Diante de meu jus esperneio, surge mais uma figura que se postava próximo ao box de sua empresa, ameaçando-me com o chamamento do pessoal do INFRAÉRO o que reforçou minha conlcusão de que havia sido vitima de uma armação, posto que sou um cidadão de bem, jamais tive envolvimento com a justiça e com quem quer que seja no que diz respeito a legalidade e moralidade, pois minha formação desde jovem de 18 anos é que se cumpra as leis, que vigore a disciplina e acima de tudo o respeito ao limite de cada individuo.
     Não obstante esse fato, só me restou a decisão de pagar pelo serviço e assim, como disse publicamente solicitei a NF e a identificação tanto do seu funcionário, quanto do funcionário da TAM que procedeu referido check in e só não consegui a identificação do funcionário que conduziu o volume e daquele que se intrometeu na questão com a pretensão de chamar o pessoal do INFRAEREO.
     Retificando o que a Sra escreve, fui eu mesmo quem pagou e não familiar meu, pois eu sou o responsável pelo clã familiar.
       E também sei que empresas legalmente constituidas, com CNPJ na Receita Federal, TLPL e ISS na SEFIN (PMB) no caso, Inscrição Estadual junto ao Estado SEFA (ICMs) e sei também da altíssima carga tributária que se abate sobre o faturamento de uma Pessoa Jurídica, como também sei do horrendo percentual de encargos sociais, trabalhistas e etc que são aplicados sobre a folha de pagamento de pessoal celetista contratado pelas empresas nacionais. Mas, tudo isso não implica e nem justifica que compulsoriamente faça-se o usuário usar os serviços de uma empresa.
    Agradeço-lhe o gesto e pelo visto, V. Sa. usando o direito constitucional de resposta mandou ao Jornal o que a mim remeteu nesta e-mail e, nesta oportunidade, a titulo de cooperação, sugiro, se me permite, que oriente seus funcionários a só executarem a lacração de volumes, com o prévio consentimento do proprietário do ou dos volumes, pois recebi muitas mensagens de solidariedade e aplausos de leitores que tomaram ciência de meu relato, informando-me que também se sentiram atropelados em seus direitos, pelo mesmo proceder que a mim foi dispensado. Ou seja, que haja efetiva e concretamente uma comunicação clara, pois no comércio um oferta o produto e outro aceita e compra ou não.
Atenciosamente

Lúcio Reis 

Belém, Pa, em 06 de Agosto de 2008.

Quadrilha em Val de Cans

     Tam! Tam! Tam! Com este alerta caro leitor e  usuários, o que abaixo relato é um aviso ao cidadão que comparece ao nosso Aeroporto Internacional de Val de Cans e, ocorreu conforme a seguir:
     -Voo TAM JJ3539 partindo com destino à São Paulo às 02.25 h do dia 06/08/08 e nele, embarcaram para o aeroporto de Guarulhos, pessoas de minha família, inclusive as 03 netas com 8, 3 e 01 de idade.
     Na bagagem um isopor contendo produtos regionais e que, ao ser apresentado para pesagem, devidamente sem lacre na tampa, a fim de ser verificado o seu conteúdo, o funcionário da TAM Sr Rodrigo, que realizava esse proceder, informa-nos que deveria ser o volume lacrado e chamou um outro funcionário da empresa, o qual levou a embalagem a um box no outro lado do salão e deu-se prosseguimento ao procedimento de chekin. Antes do término deste, alertamos o Sr Rodrigo quanto ao volume que foi a colocação do lacre e este nos diz que não nos preocupassemos que o funcionário que o levou o traria de volta.
    Porém, os procedimentos de checagem chagavam ao fim, passageiros outros aguardavam na fila e então, eu mesmo fui busca-lo pois o funcionário que o levará desapareceu e, aí é que me dei conta do golpe armado pela quadrilha: pois ao pegar o carrinho com o isopor o Sr Leandro da empresa Embalatudo Ltda-ME, obsta minha intenção cobrando-me o lacre do volume.
      Ora! Como não lhe solicitei e nem contratei o serviço, não lhe levei o volume e, entendia que fosse um procedimento ligado TAM, posto que em outra ocasião a GOL fez o mesmo procedimento, inclusive com fita gomada com sua logomarca, o que me fez conclui previamente que haveria o mesmo proceder mas, mesmo assim, levei fitas gomadas de casa para eu mesmo o fazer e, com a exiguidade do tempo não me foi possível usar meu material.
       Com minha negativa em pagar por um serviço que não contratei e que, me pareceu, caso engano, uma venda casada, posto que previamente não me dito que haveria custo, exigi a expedição da respectiva Nota Fiscal e esta me foi dada e, exigi a autenticação mecânica da mesma, cujo nº é 5977 Nota Fiscal de Serviços Série "A" e, nesta solicitação não fui atendido, pois a empresa não tem registradora mecânica ali.
      Ante minha atitude exigindo o procedimento comercial legal, há a interferência de um outro funcionário, que pelo uniforme também seja da TAM, ameaçando-me com o chamamento do pessoal do INFRAEREO.
      O voo não poderia esperar em função de um caso dessa natureza e , usando o bom senso, paguei o valor cobrado e com esta quem chama a atenção do pessoal do INFRAEREO sou eu, bem como o pessoal do PROCON, PMB-SEFIN e, principalmente da Gerência da TAM, pois cremos que ela não compactua com achaque de que seus usuários possam vir a sofrer.
     Ante o acima, que o presente sirva de alerta aos Srs passageiros, que essa quadrilha, - a não ser que haja outra qualificação - composta pelo Sr Rodrigo, Sr Leandro e mais dois que não me foi possível identificar, pode lhe fazer pagar por um serviço que não solicitou, pois conforme acima, há com certeza um bando da embalagem atuando no Aeroporto Internacional de Val de Cães.
 Lúcio Reis


Belém, Pa, em 01 de Agosto de 2008.

Estrangeiradas

    Outra vez, cidadã brasileira  se vê envolvida em sérias dificuldades, ao ter optado por núpcias com cidadão de outro país, assim a imprensa nacional noticia o caso recente que ocorre numa dessas nações mulçumanas.
    No caso, a esposa e o filho do estrangeiro, após desentendimento do casal, ela resolveu voltar ao Brasil trazendo consigo o filho mas, o cônjuge usando as leis e costumes de seu País, solicitou as autoridades de lá que, obstassem a saída dos dois daquele território. O que foi feito.
   Ante essa situação os familiares dela que moram aqui, vem a imprensa solicitar a intervenção da diplomacia brasileira, com o intuito de solucionar a questão e os trazer de volta para o Brasil.
    Um outro caso atual, é o do brasileiro que foi morto nos EUA ao não parar o carro que dirigia numa blitz. E, neste episódio há a agravante de que ele estava ilegalmente naquele País, já havia sido detido anteriormente por cometimento de ilegalidade, dirigia sem ter habilitação e portava droga.
    Em função da realidade atual vem o pai declarar publicamente que, além de pretender trazer o corpo para cá - mas, despesas custeadas com o dinheiro de todos nós -, deseja também para lá viajar e ter um "tete a tete" com o policial que  alvejou e matou o seu filho.
    Ora, em ambos os casos e diante de tantos outros que existem e sabe-se lá que desfecho terão, a sociedade brasileira e nem o Itamarati foram procurados ou consultados previamente sôbre a decisão que os nossos compratriotas pretendiam tomar e tomaram. E os dois usando o livre arbitrio, ela casou com o estrangeiro e ele partiu para os EUA.
   Ou seja, corretamente e como adultos, usaram o direito constitucional de ir e vir e fazer de suas vidas o que bem lhes aprouver, portanto mais do que verdadeiro, honesto e sincero é assumir as consequências de seus atos e resolver por si sós os problemas deles advindos.
      Por isso é que se torna necessário que iniciemos o processo de mudança da filosofia que aqui adotamos: desrespeitar leis e normas sem o menor constrangimento, nossas autoridades se darem valor e atuarem como tal e dentro da legalidade e portanto, fazerem valer o rigor das leis e o cidadão cumprir sua responsabilidade, votando e elegendo políticos que detenham curriculum e não folha corrida.
    E para encerrar e falar da caótica situação que atravessamos, ontem um fiat com propaganda politica de candidato a re-eleição como prefeito por município vizinho a Belém e colada no vidro trazeiro do carro, ao estacionar na frente de um gol na Manoel Barata próximo a Frei Fil, o alarme deste - muito bom - disparou, ou seja a foto de nossos políticos, pelo descrédito que eles merecem, está disparando alarme anti furto ou roubo.
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 28 de Julho de 2008.

Medicamentos

      Foi noticiado na imprensa nacional que o medicamento Prexige, está com determinação de proibição da sua comercialização pelo prazo de 90 (noventa) dias e que, na dosagem de 100 mg está sendo retirado das farmácias.
    Ao tomarmos conhecimento de um fato desses e, as razões que levaram o produto químico a ter sua venda obstada, chega-se a conclusão simples de que algumas indústrias e no caso a farmacéutica, veem e tem a vida humana como um simples brinquedo e um instrumento de enriquecimento sem escrúpulo, pois no caso e que, não é o primeiro os efeitos colaterais do produto, são em várias quantidades de males a serem causados à quem os usa, que só cabe uma pergunta: onde há e está a medicina curativa, que prescreve um medicamento para uma doença e causa ao paciente outras 05 pelo menos?.
    É óbvio que não há nenhuma explicação e justificativa lógica, a não ser, a de que: o cidadão passa a ser refém da indústria medicamentosa, pois seus ganhos sempre estarão e terão um percentual a ser destinado aos donos das marcas de remédios.
   Outro fato que intriga é que, até mesmo na cidade onde o medicamento é produzido houve a proibição de sua comercialização definitiva, enquanto que aqui, apenas por tempo determinado. Ou seja, entende-se que nossas autoridades sanitárias tem o seguinte entendimento: vamos esperar o povo esquecer, pois tem memória curta mesmo e, logo mais, expira a proibição e tudo volta ao normal, até a imprensa denunciar novamente.
     O que se pinça também desse fato é que o Ministério da Saúde Nacional, tem dado sucessivas demonstrações de incapacidade na administração e gerenciamento da saúde pública no Brasil, pois nem bem, o povo se livra de morrer em função da dengue, passa a ser guilhotinado pelo Prexige.
    Creio que esteja faltando ao povo fazer pre exigência via urnas, para depois não ter seu direito a vida ceifado pela caixa de Prexige, que só lhe exige o suado dinheiro do salário, via incompetência governamental. Ou será que a amenesia politica já não seja também um efeito colateral.
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 16 de Julho de 2008.

Retorno de S Cacciola

      O ex-banqueiro Salvatore Cacciola, após ter protagonizado ações condenáveis aqui no Brasil, quando banqueiro e que, lhe custaram mandado de prisão, do qual se safou enquanto permanecia na Itália, para onde se escafedeu após um habeas corpus expedido por ministro do Supremo, está de volta à Terra do Samba e do Carnaval.
    Depois de ter cometido o deslize de sair de sua Terra, foi apanhado ao pretender entrar em outro País, no qual a interpol já havia enviado a ordem de prisão para ele, por evasão de divisas e ter causado um grande prejuízo ao sistema financeiro de nosso País e para muitos investidores brasileiros.
     Preso em Mônaco, tentou de todas as maneiras se livrar e, ao ser pedida sua extradição para cá, esgotou todas as alternativas para evitar de vir fazer turismo em nosso País, posto que, nossos encantos e paradisíacas regiões já são de seu conhecimento, de vez que por aqui já morou durante alguns anos.
      Fazendo jogo de cena, portanto, fez de tudo para não descer em solo verde e amarelo. Porém, sorridente e satisfeito agora retorna e desembarca no Brasil dos habeas corpus.
      Como sorridente e satisfeito? Intrigado alguem pode perguntar.
Lógico, pois ao aqui chegar e com a dinheirama que o italiano tem, quem disse que ficará preso por muito tempo. Aliás, quem tem ciência das leis brasileiras, tem convicção de que rapidinho um HC será assinado em favor dele e, com mais alguns meses ele já estará desfilando em sua motoneta - vespa - por Ipanema, as margens do Paranoá ou pela Av Paulista, ou onde resolver residir.
     Má vontade minha, você pode imaginar em relação ao conceito que se tem sobre as leis no Brasil mas, não é. Basta lembrarmos do caso da Georgina, só para citar um único exemplo, aquela do INSS e tantas outras centenas de casos, apanhados nas mais diversas operações deflagradas pela Policia Federal.
     Por conseguinte, diante de nossa realidade, em breve a imprensa noticiará que Salvatore Cacciola, desapareceu do cenário nacional e já desfila lépido e fagueiro na Itália, pois aqui só fica preso lotando presidios é pobre. Logo, seja bem vindo companheiro italiano.
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 08 de Julho de 2008.

Algemas

     Parcela da sociedade brasileira - a minoria -, principalmente aquela que se relaciona com a camada econômica de maior poder aquisitivo e que é "amiga do rei", condena o uso de algemas pelos agentes da PF, quando pessoas desse patamar são alcançadas por mandado judicial de prisão temporária, em função de procedimentos passivos de investigação e enquadradas nas mais diversas operações policiais, tais como a mair recente, denominada Satiagraha e pousam, como anjos e inocentes seres, que não promovem mal a ninguem e fazem filantropia em cada esquina.
     Ora! Já vimos ex-governador do Pará sendo preso e algemado, pessoas da sociedade e colunáveis belemenses e de outras cidades do Brasil também e, na mesma situação, diariamente pessoas de pouco ou nenhum poder econômico são presas e algemadas, alguns por delitos de menor gravidade e, o que se sabe é que, ninguem e nenhuma voz até hoje se levantou em prol e defesa desses pobres que são "constrangidos" e portanto afrontados também em seus direitos, pois segundo o que reza nossa Constituição, todos somos iguais perante as leis.
      Pelo que se viu até hoje, não resta a menor dúvida, creio, que se os peixes graduados ao serem presos e o agente de segurança os algemam, é porque há amparo legal, pois se assim não o fosse, tendo em vista a avalanche de pessoas detidas nesses últimos anos, ações por danos morais contra o estado, estariam transbordando dos arquivos nos foruns nacionais e, possivelmente já teriam levado a Nação a bancarrota.
       Por isso, é muito fácil de tudo ser resolvido legalmente dentro da questão, nivelem-se todos ao mesmo direito, conforme dita nossa lei maior e ao estado atribua-se-lhe a obrigação decorrente, e crie-se o dispositivo legal com a seguinte orientação: "ninguem poderá, ao ser detido, independente da posição economica e social, de credo, de cor, de nacionalidade, de status e função profissional, ser algemado".
      Pronto! Fácil! E ninguem mais terá razão para lamúrias.
 Lúcio Reis


Belém, Pa, em 10 de Junho de 2008.

Discriminação e o jeitinho 


   A imprensa via internet noticiou em 10/06/08 sobre discriminação com  a seguinte manchete: Mulheres brasileiras em Portugal sofrem com a discriminação e têm dificuldades para alugar apartamento. E em extensa materia, com posicionamentos de luso-brasileiras, e índices coletados em pesquisa realisada no universo de 400 brasileiros que vivem em Portugal, dos quais 255 homens e 145 mulheres, disseca o tema e, aqui, gostaria de expor minha opinião, não sobre a pesquisa em si mas, pelas causas da mesma.
    A nossa imprensa em todas as suas modalidades, diariamente publica o péssimo comportamento de nosso povo, iniciando pela má educação que se mostra em praticamente todas as ações, quando não respeita filas, quando não respeita o idoso, quando estupidamente avança os sinais de trânsito, quando não respeita o horário de silencio, quando para em fila tripla em vias de grande e intenso trânsito, quando joga lixo na rua, nos canais de escoamento de águas, ou seja, sem o mínimo e recomendável  bom comportamento social e de um ser humano do século XXI.
    No aspecto da representação popular, os casos de corrupção, de malversação do erário, de atos condenáveis por nossas leis pipocam nas mais variáveis maneiras, desde os sanguessugas, passando pelo valerioduto e outras mil e uma mais e, o  que é pior tudo protegido pelo manto da impunidade, ou com penas que mais parecem piada.
       Nós mesmos formamos a ideia e o entendimento de que o brasileiro só quer levar vantagem e, aí está a "lei de gerson". E nesse tirar proveito, não se respeita nenhum código de ética e de moral. Agentes de segurança do estado, governantes formando quadrilha com traficantes e bandidos outros. Assumimos compromissos para pura e simplesmente passarmos o outro para trás, enganarmos mesmo tendo assinado contratos e etc e, tanto isso também é verdadeiro que os juizados especiais estão abarrotados de processos. O alto nível de cheques sem fundo é outra realidade inarredável. E basta tomar ciência dos informes do SERASA e do Procon.
      Tenta-se a qualquer custo ou meio levar a melhor e, um dos exemplos mais recente é o caso do jogador Ronaldo e o travesti, que pretendia lhe meter a mão no bolso em 50 mil reais. Não esqueçamos que inescrupulosos, só para usar eufemismo, misturavam produtos nocivos a saúde para aumentar a quantidade de leite a ser vendida. E, não podemos esquecer que estamos na era da informática e que fatos ganham o conhecimento do mundo instantaneamente.
    Quem conhece Portugal, sabe que a sociedade lusa preserva conceitos que nós aqui já jogamos no lixo há tempo. 
     Não resta menor dúvida de que somos um povo alegre, que fala alto e que somos identificados imediatamente mas, ao sermos identificados e pelo que protagonizamos aqui no Brasil, acende o alerta lá fora, gera a desconfiança. Ora! Quantos casos de jovens que sairam daqui para viver da prostituição lá fora, não são de conhecimento do povo português?
      Além das considerações aqui mencionadas, é importante que se registre que pessoas de outras nacionalidades, vem para cá, arrebentam com nossas florestas, poluem nosso meio ambiente, e outras ações, que jamais poderiamos imaginar em realizar lá fora e o que fazem nossas autoridades? Agem com o mesmo rigor com que somos tratados lá fora? Não! Por que? Falta austeridade moral e, aí está o caso Varig. Ou se juntam na realização de condenáveis atos.
     A imprensa brasileira, tem mostrado que necessitamos, através da modificação de nossos comportamentos, com outra orientação e educação mudarmos o entendimento que outros povos tem a nosso respeito, pois do contrário não poderemos receber o respeito que entendemos termos direito, pois nem mesmo nós nos respeitamos.
    Por isso o importante é que mudemos nosso País mas, jamais nos mudemos dele e, assumamos postura de pessoas sérias, responsáveis mesmo sendo descontraídos.
 Lúcio Reis


Belém, Pa, em 29 de Maio de 2008.

Não vai, não!

    Com uma agência nesta praça denominada círio, dando a entender que lá há muitos clientes e portanto que o mesmo receberá tratamento competente, existe uma instituição bancária mas que, na verdade e na pratica o relacionamento dos funcionários com o público só deixa a desejar.
     O fato para ratificar o acima, ocorreu em 28 de maio deste ano: "tratando de uma questão relacionada a baixa de hipoteca junto a um dos cartórios de registro de imóveis de Belém, havia necessidade de um documento de expedição da antiga SOCILAR e esta, o teria que  requisitar à Caixa Econômica Federal na agência localizada à Av Magalhães Barata, ali ao lado do Ed Banna. No entanto, como a cidade vive uma greve de transporte coletivo, a gentil, atenciosa e competente funcionária daquele agente financeiro do Sistema Financeiro da Habitação, com sede à Rua Santo Antonio, perguntou-me se me importaria de ser portador do Oficio 088/2008 de 28 de maio de 2008, cujo destinatário é Caixa Economica Federal e tem como referência autorização para liberação e cancelamento de caução, tendo em vista que o office-boy daquela SOCILAR não estava comparecendo ao trabalho em função da greve acima referida e é, quem realiza essa tarefa.            Prontifiquei-me em ser o portador e ao chegar à recepção, portaria da Casa de Crédito, alí estava a funcionária Danielle à quem informei quem eu era e o qual a razão de minha ida la e o porquê.       Esta recou-se a receber e protocolar o oficio retro mencionado em razão de que eu não era o office boy da SOCILAR e nem carteiro da EBCT. Pedi para falar com alguem de escalão funcional superior, um ou uma gerente mas, a Danielle usou o interfone para ela mesmo fazer o contato e de lá de cima, veio o informe: esperar a gerente retornar do almoço, para autorizar ou não o recebimento e protocolo do expediente em questão". Óbvio! Não esperei.
     Como se pode constatar, não há o mínimo de seriedade no trato com o cidadão, independente de que seja cliente ou não. Não se consegue vislumbrar em nada e por nada, o que poderia ser entendido como errado ou grave no simples proceder. Chequei a argumentar dizendo que, se eu fosse a agência do correio ao lado, postasse com AR o documento seria recebido e protocolado.
     A única conclusão a que se chega é que não há boa vontade, há desleixo e falta de respeito com a própria função e principalmente com o cidadão. O que há mesmo é mediocridade, com raríssimas exceções.
   Portanto quando você ouvir o chamado vem pra caixa você também, não vai não! Pois será tratado como zé ninguem.

Lúcio Reis


Belém, Pa, em 26 de maio de 2008.
Poluição em Salinas
     O fim de semana prolongado em função do feriado da celebração do Corpo de Cristo, poderia ter sido adjetivado como excelente, não fosse o comportamento destoante e indevido de dois frequentadores da praia do Atalaia na sexta-feira dia 23 de maio e que, se diziam policiais civis.
    Os dois, apos estacionarem o automóvel em que estavam, à altura da barraca "Axe Pará" abriram a tampa da mala do carro, que exibia a descaracterização do veículo com a instalação de potentes caixas de som e iniciaram a poluição sonora e agressão ao ambiente e aos timpanos de quantos lá estavam, pois compulsoriamente todos tinham que escutar um som altíssimo e que a rigor e pela reação dos circundantes, só agradava e erá compatível ao gosto do condutor e seu companheiro, principalmente por se tratar de música entremeada com o falatório de DJ ou locutor e pela insatisfação de quantos lá estavam, tudo de mau gosto.
    Dois policiais em ronda numa moto, percebendo o desrespeito a lei ambiental e de limite de decibeis e ao direito dos cidadãos frequentadores do ambiente público, foram até os dois e, quando todos entendiam que eles haviam vindo acudir o direito da cidadania e da natureza e que seria cessado o desrespeito, os agentes da lei ao serem presenteados - segundo o testemunho de vários banhistas - com latinhas de cerveja, retiraram-se, omitiram-se e fizeram ouvido de mercador à barulheira promovida pelos dois poluidores.
     Com o prosseguimento da poluição, um dos presentes que se sentiam prejudicados em seus direitos, conseguiu iniciar um dialogo com os dois e aí aproximei-me e pude ouvir da dupla que me informou serem policiais civis e exigindo tratamento respeitoso de senhores e acrescentando-nos de que: se nós estavamos nos sentindo incomodados bastava termos ido até eles e feito-lhes a solicitação à que baixassem o volume do som e seriamos atendidos. Apenas retruquei dizendo-lhes que eles não atenderam os dois PM, por que iriam nos atender.
     E diante de tamanha incoerência e despropósito, deu para concluir que manter o dialogo seria missão impossível, pois como diz o dito popular, não se tira leite de pedra e, se a pedreira estiver encharcada etilicamente, aí mesmo nada se conseguirá.
     O fato mostra cabalmente em que mãos e caracteres a sociedade está entregue em termos de segurança pública. Lógico que há na instituição profissionais sérios e competentes mas, é fato também, caso os dois efetivamente sejam policiais civis, o que só poderá ser ratificado pelos dois PM que estavam em ronda, há peças dentro da segurança pública que não se deram conta da responsabilidade e da seriedade de que foram e estão embuidos e, quantos aos PM, que trocaram a responsabilidade da função e objetivo alí, por latinhas de cerveja, fica e deixasse a critério de seus superiores hierarquicos à aplicação ou não dos regulamentos disciplinares da corporação militar.
     Por comportamentos desse quilate, o nosso País, vive um clima de muita violência e constante desrespeito a cidadania.
 Lúcio Reis  

Belém, Pa,em 19 de Maio de 2008.

Conselho Tutelar

    A imprensa brasileira noticiou com ênfase a iniciativa do Conselho Tutelar de São Paulo em visitar os filhos do casal Nardoni, que em função do assassinato da irmã das crianças, as quais há dias se encontravam enclausuradas em apartamento de familiares e havia o risco dos menores sofrerem danos psicológicos. E, mesmo tendo sido barrado na primeira investida, não desistiu, a midia se fez presente e toda a sociedade nacional soube do zêlo daquele Conselho.
    O noticiário televisado divulga sistematicamente cenas da ostensiva convivência de famílias inteiras e portanto, com crianças em idade escolar a serem coadjuvantes, ou figurantes reais, diariamente com a guerra no Rio de Janeiro, na qual de um lado está a trincheira da policia carioca armada de pistolas e em outra a do traficante e todo seu poderio bélico e, em cada batalha dessa guerra que não termina jamais, tomba gente inocente e entre estas crianças que sequer tiveram tempo de entender a razão de terem seu berço no centro de malfadada guerra que a cada amanhecer louva a aurora com salva de tiros de AR-15, granadas e bazucas.
     No entanto, não se tem noticia de que o Conselho Tutelar Fluminense ou outro, a exemplo do CT paulistano, tenha tido a iniciativa de subir o morro, ir às favelas em socorro do psicológico das crianças que ali habitam e que, efetiva e concretamente não sofrem riscos de danos psiclógicos mas, de verdade já são vitimas desses danos e por conseguinte o apoio e a ação dos profissionais do Conselho Tutelar seria e é imprescíndível.
     Além de não se ter informes dessa ação, é óbvio não se poderia ter também o consequente conhecimento de que o Conselho Tutelar carioca fincou o pé e fez questão de ir ao encontro das crianças acostumadas a driblarem projéteis disparados de um ou de outro lado e assim, o que se deduz é que alí, também nesse aspecto, o estado está ausente e a sociedade de lá que se vire, mesmo pagando a pesada carga tributária da economia brasileira.
    São exemplos concretos como este, que impedem e complicam a qualquer cidadão de mediana informação, não entender os aplausos e a aprovação que os institutos de pesquisas de opinião pública indicam como resultado de aprovação ao governo nacional, pois, apesar de sermos uma Federação, o carioca vota e elege também os seus representantes no âmbito federal e do mandatário máximo da Nação.
 Lúcio Reis




Belém, Pa, em  22 de Abril de 2008.

Violência e o Subconsciente

     Outra vez a nossa sociedade se vê sob o impacto de uma brutal e desumana ação criminosa perpetrada contra indefesa criança, a qual se passou a denominar o caso Izabella e mal, já haviamos apagado da lembrança o assassinato do menino no Rio de Janeiro, arrastado pendurado no lado de fora de um carro e, a incineração do índio Galdino em Brasilia.
    Ao longo desses últimos anos, a cada dia a brutalidade no eliminar da existência terrena humana ganha contornos animalescos e a repercussão atinge o ápice quando a vitima ou os assassinos pertencem a camada social dos abastados, posto que entre os menos aquinhoados economicamente falando, é caso corriqueiro, diário e não passam das páginas policiais dos jornais nas cidades onde o crime aconteceu, salvo aqueles absurdos dos absurdos, tal qual a garota em Abaetetuba.
    Além desses homicídios a sociedade também se sente e é vitima dos criminosos que não usam arma branca e nem de fogo mas sim, o tráfico de influência, a caneta politica e o uso inapropriado do erário e mui especialmente em proveito próprio e, igualmente originam vitimas fatais do mesmo jeito, porém, elas acontecem nas filas de atendimentos médicos nos postos de saúde e hospitais públicos, em pronto socorros e até pela falta de medicamentos e outras tantas mazelas.
     Todos esses ingredientes vem formando um caldo de cultura perigoso e transforma o subconsciente da sociedade num enorme barril de pólvora, cujo estopim se encurta a cada noticia de corrupção, de cinismo e "cara-de-pau" de autoridades constituídas de nosso País, que sem a menor cerimonia mentem, enganam descaradamente e contribuem a progressão e aumento da impunidade e portanto da violência. E o fósforo pode ser o próximo caso.
    Para ratificar o entendimento acima, aí está a reação de descrédito do povo brasileiro a entrevista do pai e madrasta da criança ao programa Fantástico da Rede Globo - ela com seu pescoço e dedos adornados por  joia, os mesmos que apertaram o pescoço da criança - e, com outra performance e em outro local a mãe ao comparecer à missa recém celebrada, se preocupou mais em jogar para mídia do que para os sentimentos maternais de perda, de sofrimento e de luto.
    Quando uma sociedade desconsidera totalmente os valores morais, éticos e o embasamento familiar, as autoridades se desnudam publicamente mostrando a negritude de suas ações e, é alcançado o máximo da bestialidade, pode-se concluir que chegamos ao término de uma triste etapa e a mudança para outra, normalmente virá com muito choro e ranger de dentes.
 Lúcio Reis



Belém, Pa, em  11 de Abril de 2008

Sociedade da desesperança

     Chocante! É como se pode adjetivar mais esse brutal homicidio e que, por certo não será o último, tendendo gerado a declaração pública do irmão da vitima o Sr Romero Ximenes, qualificando nosso ambiente social de a "sociedade da desesperança".
  Nossas condolências à família enlutada! Porém, e lamentavelmente é fato inconteste  que há décadas a sociedade e mui especialmente o simples cidadão vêm reclamando a quatro ventos providências enérgicas das autoridades constituidas deste País e lógico, também deste Estado, em função das muitas mazelas que acometem a cidadania toda dia e a toda hora e entre elas, de modo diferenciado a saúde pública e a violência e que, não se revestem da repercussão como é o presente caso, posto que na maioria a vitima é o comum e modesto eleitor, que a rigor passa a ser mais um dado númerico na estatística do estado.
     Agora mesmo sua Excia., o Presidente da República veta dispositivo que obrigaria os sindicatos a prestarem contas do dinheiro recolhido no contra-cheque do trabalhador e, no legislativo, para não ficar em desvantagem quanto medidas antipáticas, sua mesa aumenta a verba de gabinete dos parlamentares, ou seja, dois procedimentos que só desacreditam perante a opinião pública a autoridade e a austeridade do poder republicano.Enquanto isso os órgãos de segurança se ressentem da falta de elementares ítens a que promovam um trabalho satisfatório, eficaz no combate a violência e em defesa da saúde, pois aí está dengue.
     Não faz muito tempo a vitima da bandidagem foi aquele jovem juiz e de cujo fato, não se fala mais. Há pouco dias foi pessoa com vinculo familiar a governadora deste Estado e agora, foi a defensora pública Sra Vera Ximenes e entre um e outro caso, milhares de pais de família tem sido vitimas da mesma atroz e covarde violência e em linha paralela os politicos há muito tempo, desde que o irmão da vitima teve assento no parlamento, discutem mordomias para si, outros enriquecem e enriqueceram a custa do erário, e assim a caravana vai passando e o cinismo prevalecendo.
     Ninguem deseja que a desgraça se abata sôbre os familiares de autoridades mas, seria interessante que esses homens com função pública repensassem suas ações politicas e deixassem de atuar como que: "pimenta nos olhos dos outros seja colírio de mel e nos próprios arde, queima e faz chorar", pois daqui a pouco o trabalhador não terá nada a dar a bandidagem, a não ser a vida mas, os agentes do estado, tem riquezas a dividir com ela e até suas vidas também.
 Lúcio Reis.


Belém, Pa, em 01 de Abril de 2008

Luz de Estacionamento

      O trânsito de Belém trafega em alta velocidade à alcançar o caos supremo da desorganização e disciplina, independentemente de que, sôbre esta Capital São Pedro tenha derramado um desses recentes dilúvios, que alaga e torna intransitável parcela considerável de nossa querida Cidade das Mangueiras.
    A participação dos condutores que aqui atuam, a que venhamos a viver brevemente essa seríssima tormenta é e será fator preponderante e, quem transita na zona urbana da Cidade Morena diariamente constata e, em alguns casos os trechos são os mesmos todos os dias, tal seja: o motorista para em fila dupla, tripla, liga a luz de estacionamento e quando esta passa a piscar nas duas lanternas trazeiras e dianteiras, é como que a proibição de ali estacionar, houvesse sido revogada e passasse a vigorar permitido parar e estacionar e, quem vem depois que se vire em manobras arriscadas, pois, lógico, houve o estreitamento da via de trânsito.
     Em alguns casos o condutor ainda permanece na direção como se não estivesse cometendo nenhuma irregularidade mas, em outros, ele deixa o veículo piscando como que o mesmo tenha ficado numa vaga de estacionamento privativa de um prédio residencial ou da própria casa, em plena pista asfáltica de uma avenida ou rua e a qualquer hora.
      O que mais chama a atenção é que nesses locais diariamente usados, tais como Serzedelo Correa, Av Nazaré, Gentil, só para citar como exemplo alguns trechos, não se vê a presença dos agentes da CTBel mas, a mesma atua às 20:00 h em local de menos intensidade de trânsito e mesmo sendo a noite, multa condutor "dirigindo e falando ao celular"mesmo que o veículo não tenha passado pelo local indicado na multa.
      É óbvio que tanto um quanto o outro estão ferindo o código de trânsito, mas os contumazes pecam com mais gravidade, pois reiteram no atropelo das normas.
      É lógico que o intuito deste registro não é reclamar a aplicação ou não de multa mas sim, alertar para que não se espere o caos total se abater sôbre a cidade, como já podemos ver e sentir em São Paulo, para depois buscarem a solução a qual será muito mais difícil e complicada.
    A indústria automobilística a cada mês coloca nas ruas milhares e milhares de unidades. Porém, as vias de tráfego e escoamento de trânsito permanecem as mesmase de alguns anos e, sem dúvida a explosão virá e o caos total se instalará.
     Creio que ainda haja tempo e, sem dúvida o corpo técnico da companhia de trânsito já atentou para a questão, portanto é só agilizar de comum acordo com outros órgãos governamentais, planejar  e executar providencias com os olhos voltados para o bem  da sociedade e não, em função dos interesses políticos partidários.
Lúcio Reis




Belém, Pa, em 31 de Março de 2008.

Honorários x tributação

     Tem-se, via imprensa a informação de constantes recordes na arrecadação tributária no Brasil na modalidade imposto sôbre a renda e, paralelamente não se nota na contra-partida a devida e satisfatória aplicação dos impostos que abarrotam os cofres públicos, retornando em bem comum à sociedade.
    Ao invés e, só para citar um exemplo atualíssimo, a população do Rio de Janeiro, vive mais uma epidemia de dengue, onde vidas já foram exterminadas, enquanto as autoridades discutem se a ação de combate e medidas curativas devam ser aplicadas pela união, pelo estado ou pelo município, posto que as providências preventivas não foram implementadas. Em outras palavras, um desleixo e descaso com a vida humana e irresponsabilidade com a saúde do cidadão, ferindo a constituição e privilegiando filigranas e interresses politicos eleitoreiros.
     Porém, na outra ponta da promoção do bem social, está a ação governamental do arrecadar impostos e cada vez mais e, nesse aspecto é que se observa a eficacia dos ocupantes dos poderes nas esferas acima citadas e, assim pode-se citar em primeiro lugar o assalariado, que dá compulsoriamente sua cota de impostos já retidos na fonte, através do agente empregador e num segundo exemplo vem o profissional liberal e dentre estes, a classe médica, de cuja prestação de serviços o leão e outros abocanham parcela considerável do ganho, em torno de mais de 30% de tributos. Ah! Não pertenço a categoria mas, tenho ciência dessa realidade.
    Em relação aos homens de branco, um outro aspecto que chama a atenção é o silêncio de seus conselhos e de seus pares que tem assento nos poderes legislativos constituídos e que, sem reação permite o emprego de uma tabela de IR na fonte sem que sôbre a mesma tenha havido a devida correção e destarte o ganho em arrecadação do estado é maior e os recordes se sobrepunham um após outro.
     Além do aspecto acima, o profissional de saúde que tem custo e despesas como todos os demais mortais, com encargos de educação escolar da prole, vestimenta, alimentação e etc..., e até mesmo manter um status social que a profissão lhe exige, meio de locomoção próprio, pois o transporte público deixa a desejar, e ainda terá que manter a tranquilidade para, como um sacerdote no confessionário, ouvir as anamnesias de seus pacientes e aplicar-lhes a correta receita, pois seus equívocos podem ser fatais.
     São situações tais como a aqui lançadas que nos levam a crer, que mesmo a despeito dos índices de aprovação ao atual governo, os mesmos são frutos da ignorância da massa, que não consegue discernir entre a obrigação de fazer e o fazer eleitoralmente a fim de se manter no poder e isto é ratificado pelo discurso de Sua Excia., quando afirma em palanque que o PT permanecerá no poder, infelizmente!
 Lúcio Reis



Cursos, concursos e corrupção

Publicado no  Jornal O Liberal de 27/03/08

     Há muito nossa sociedade reclamava a adoção de concurso público para o ingresso funcional, nos órgãos governamentais nas três esferas - União, Estado e Município - em nosso País.
    Até então, normal e corriqueiramente prevalecia a indicação politica, o tráfico de influência, a criação dos temporários, o privilegiar da incompetência, da ausência do profissionalismo e outras mil e uma mazelas, que transformaram as repartições em celeiros de corrupção, ineficiência e protagonistas de incontáveis ações condenáveis pelo que é legal e pela moralidade, os chamados cabides de emprego, com raríssimas exceções.
     O estágio alcançado repercutiu danosamente, e os reclamos da sociedade foram atendidos, pois a situação, de tão caótica, não permitia mais prosperar, pois as consequências eram e são tantas, como, por exemplo, o desmoronar de alguns órgãos. Foi o caso da Sudam, aqui entre nós.
     Todavia, o concurso público foi transformado em mais um item de desvio de condutas. E outra vez a vítima é o cidadão, principalmente o jovem.
   Após anos em bancos escolares, ele almeja sua colocação funcional, profissional e passa a frequentar cursinho. Gasta com as taxas de inscrição ao concurso, faz as provas e depois vê seu sonho desmoronar ante a anulação do certame em virtude de fraude e outros malditos e ilegais procedimentos. Então, volta tudo à estaca zero ou à linha de partida, em relação ao futuro funcional e profissional.
   Ainda que não haja anulação da competição, o candidato aprovado e selecionado amarga dia-a-dia a expectativa de sua convocação e nomeação por anos e anos até a perda de validade do concurso.
    O que se pinça de toda essa salada azeda e indigesta é que não há efetiva punição para ninguém, posto que a delinquência nessa modalidade prospera de vento em popa e a decepção, a angústia dos profissionais que pretendem legal e honestamente ocupar a função pública se acumula a cada tentativa.
     E o descrédito cresce assustadoramente, levando a crer que no Brasil só se dá bem - e muito bem - quem consegue um patrimônio curricular de muitos processos judiciais por desvio de conduta, quem usa gravata, trafica influência e já usou algemas e conseguiu nomeação via urna eleitoral reiteradas vezes.
     Mas essa é a realidade atual e que, no entanto, não interessa à maioria. Portanto, não é a verdade que se espera para o futuro da Nação, pois esta só será realmente grande quando a bondade prevalecer em cada coração e deste for banida a corrupção. E assim os corruptos serão expulsos do nobre salão da cidadania.
Lúcio Reis


Nota do autor: Hoje com o pipocar de casos que ocupam a imprensa em seus cadernos policiais, tem-se a mais completa comprovação de que o abaixo é espelho de uma triste realidade em nosso País.

Belém, Pa, em 30 de Janeiro de 2008.

Crédito de Confiança

     Diferentemente de anos atrás, em que as pessoas faziam questão de honrar compromissos assumidos e até mesmo apenas davam como garantia um fio de bigode e, mesmo a despeito do que acertadamente disse Ruy Barbosa, quando registrou: - “que o homem de tanto ver crescer as nulidades e agigantarem-se o poder nas mãos dos maus, tem vergonha de ser honesto” -, ainda assim havia mais seriedade e honestidade.
    Mas hoje, ao que nos mostram e comprovam os fatos, praticamente todos optaram em atuar e se comportarem na linha dos atos condenáveis quer moral, quer legal.
      O interessante é que a mudança não ocorreu abruptamente. Foi se degringolando paulatinamente, principalmente após a saida dos militares do poder e a sujeira foi contaminando cada repartição pública, cada servidor, cada chefia, cada ministério e os poderes republicanos, excetuando-se raríssimos casos.
    Governadores, deputados estaduais e federais, vereadores, senadores, ministros e uma penca de ocupantes de cargos públicos, passaram a figurar nas páginas policiais e desfilarem nos veículos de comunicações algemados e escoltados por agentes da policia federal, portanto em mesmas condições de nivelamento aos fernandinhos beira-mar da vida e, em todas as unidades da federação.
   Para ilustrar a quantas anda a altura da vaga de atos reprováveis, é só tomar ciência do uso de dois cartões de créditos por ocupantes de escalão superior em Brasilia: a ministra Matilde Ribeiro e o ministro Altemir Gregolin, mas por certo, o chefe de ambos vai achar o proceder o mais normal, diferentemente de algumas autoridades e da sociedade em geral, que é quem paga a conta dos desmandos, inclusive da ilustríssima Sra Primeira Dama da República.
     Paulatinamente a contaminação pela corrupção e atos ilícitos que a cada dia surgiam na mídia, nos demais estágios da pirâmide social o lamaçal descia e as classes menos favorecidas, influenciadas pela impunidade foram ganhando força, audácia e ficaram de olhos e sentimentos vendados ao poder de policia, pois até esta, em muitos casos aderiu a onda de imoralidade, falcatruas e corrupção.
       Além da realidade e verdade inarredável acima, as brechas da lei deram e vem dando significativo apoio a impunidade e portanto, as reincindências delituosas ou as sucessivas repetições de ações criminosas e, cujo exemplo mais contundente e vivo é o INSS.
     Some-se a esse caldo de cultura da malandragem a indústria do dano moral, que vem crescendo assustadoramente com o beneplácito, em muitos casos, da Justiça e assim, os malandros tem ao seu dispor mais um meio de enriquecimento ilícito e do ganho fácil.
     A verdade é que as pessoas de bem, hoje em dia, tem que se precaver e sempre ter em mente que por detrás de uma máscara de santidade e manso cordeiro, pode haver um lobo voraz apto e pronto a dar o bote sôbre as economias de qualquer empresa ou do cidadão
    Vivemos uma era negra de nossa história, onde a total inversão de valores é um fato e onde quase ninguem detem austeridade moral, para aplicar dispositivos legais, pois como aceitar que uma autoridade judicial ao mesmo tempo que sentenciava ações no seu forum de trabalho, cometia delitos numa total incapacidade moral para condenar quem quer que seja.
Lúcio Reis




Belém,Pa, em 28 de janeiro de  2008

Camelôs

      A sociedade local há muito vem acompanhando essa situação que envolve os vendedores ambulantes, o poder público, o povo e a força policial chamada a dar cumprimento ao despacho judicial, cujo palco é a Av Presidente Vargas, que há anos se encontrava tomada pela atividade comercial no seu calçamento e, por via de consequência impedia o livre trânsito do cidadão naquela artéria e uma das principais desta capital.
    Qualquer belemense em sã consciência aprova a desocupação do referido espaço público e de outros que são tomados, posto que o tamanho do absurdo a que chegou, inclusive até, com o avanço da atividade para o leito asfaltado, colocando o cidadão que precisava e precisa usar as paradas de ônibus em total risco de acidente, posto que obrigatoriamente tinha que se portar na pista asfáltica a espera do coletivo.
    Quem por lá passava, podia constatar que não havia nenhum limite e ninguem detinha o menor sentimento de respeito ao direito dos demais.O entendimento era se portar como se não houvesse lei nesta terra.
  Basta lembrar que carros de mão abarrotados de frutas, avançavam a pista asfáltica na confluência com a Rua Manoel Barata e assim, qualquer cidadão podia concluir que a balbúrdia estava instalada e o município não escrevia nenhuma linha ou frase que objetivassem fazer cumprir o código de postura  municipal.
     A realidade mostra que foi preciso a busca da via judicial pela EBCT a que normas e direitos fossem cumpridas e hoje, quando assistimos ambulantes chorando a frente de câmeras de TV, concluímos que acreditavam na politica do menos caso e da irresponsabilidade com o direito da maioria, posto que a ação judicial tramitava desde 2001 e, quando membros do poder municipal intervieram no estágio a que chegou, tem-se a certeza de que as ações demagógicas ainda compõem o proceder de "representantes do povo". E por isso, tem-se meios de entender e concluir a razão que levou a situação a alcançar o estágio a que chegou.
    Não sobra dúvida de que grande parte da culpa também cabe ao cidadão, que alimenta o comércio, adquirindo produtos ali vendidos, mesmo sabendo que ao chegar em casa pode constatar ter comprado gato por lebre.
    Outro aspecto que se observa é que o pessoal da economia informal não compõe as estatísticas governamentais em relação a redução dos índices de desemprego, que segundo o publicado cai a cada mês. Ora! E de onde vem a mão de obra que a cada dia também faz crescer a massa humana da economica que não expede nota fiscal? Conclui-se que algo, matematicamente falando, não vai bem ou não está bem informado.
     Pesando-se os prós e os contras, louve-se a determinação do poder judiciário. Efetivamente aloque-se os ambulantes em outro local, pois quer queira ou não, o poder público contribuiu para a criação de um sério problema social e portanto se o vem em gestação há anos, chegou a hora de parir e encontrar local adequado à cria, ou seja o ambulante a ser remanejado.
 Lúcio Reis





Belém, Pa, em 13 de janeiro de 2008.

Fogueira das vaidades e da revolta

A tradicional programação social do Grêmio Literário e Recreativo Português, denominada Festa da Sardinho e do Vinho, cuja realização ocorre há muitas décadas, em celebração a Santo Antonio de Pádua, padroeiro da Agremiação e que, foi aqui lançada pela Colônia Portuguesa radicada em nossa Capital Paraense, neste exercício, não será diferente e assim no mês de junho, a Diretoria do Clube que assumiu o destino da Agremiação, mais uma vez em 2008 promoverá  o evento social que já se encontra inserido no calendário social de Belém há muitos anos, e o palco será a Sede Campestre da Instituição Luso-Brasileira na Augusto Montenegro.

A introdução acima e o que abaixo se registrará, deveria ser sido feito logo após a concretização da programação no vindouro mês de junho, mas em função  da eleição da atual diretoria, que em memorável pleito em 10/12/07, legal e estatutariamente, a chapa indicada pela diretoria do exercício passado, foi derrotada pela da oposição com a contagem de 154 x 40 votos dos membros do Conselho Deliberativo do Clube, gerando por conseguinte insatisfação e como vindita posicionamentos mediocres e estúpidos, publicados em jornal de circulação comercial desta Terra, e assim, ficando patenteado um comportamento de mentes cuja personalidade e neurônios se “locomovem em cadeira de rodas”, posto que cometeram a insensatez ou alucinação de tornar público que os portugueses do Grêmio Português, em 2008, realizariam o festival da sardinha no salão nobre e acenderiam a fogueira no palco desse mesmo salão.

Entende-se que a redação de um veículo de comunicação que privilegie a seriedade, não tomaria a iniciativa de tornar público tamanho absurdo posto ser programação social tradicional mas sim, que tenha recebido de alguem a matéria a ser publicada e, entende-se que a mesma não tenha por si sós, tentado alcançar o objetivo de agredir graciosamente a comunidade luso domiciliada aqui e cujo antecedentes fundaram a Agremiação e a vem conduzindo há quase um século e meio de maneira séria e responsável, legando portanto, às futuras gerações uma Entidade útil e que pode servir a todos indistintamente, pois sua Biblioteca Fran Pacheco, lá está para culturalmente enriquecer cidadãos, independente de sua nacionalidade e portanto, domiciliados ou não em Belém do Pará.

Como a diretoria de 2007 não tomou nenhuma providência e nem arredou uma palha sequer com o intuito de reparar a galhofa e a aleivosia, havendo portanto conivência com a noticia, vimos por meio da presente, dizer publicamente aqueles que gostam do Gremio Português e mui especialmente ao seu distinto quadro social, que mais uma vez será levado a efeito o festival da sardinha, promoção social que alcançou seu objetivo de integração e entrelaçamento dos vínculos fraternos entre brasileiros, lusos e lusos descentes e, lógico, como jamais poderia deixar de ser, a fogueira da amizade será outra vez acesa nos corações dos homens de bem e no palco das emoções do entendimento em alto nível de civilidade, harmonia e óbvio de seres humanos de bem.

O fato verdadeiro e indiscutível do evento social serve e servirá também para demonstrar que a fogueira que ardeu foi no palco da revolta e no salão das vaidades pessoais, foi na realidade aquela da amargura e do desespero de quantos não sabem perder e que objetivavam perpetuar-se na direção do Grêmio Português e sem que houvesse compromissos com os interesses da Instituição, do fraterno convívio entre brasileiros e portugueses mas sim, com os próprios e pessoais, mesmo que para isso, genitoras tenham sido retiradas do sossego de seus lares e levadas para mais um voto ser conseguido e, assim ficou consignado que o limite para atitudes desastrosas não tinha fronteiras.

Lúcio Reis



Insegurança Maior

Publicado no Jornal O Liberal de 09/01/08

 O Governo do Estado do Pará, está trazendo para a Secretaria de Segurança Pública, um delegado da Policia Federal, a fim de atuar e administrar na/a segurança neste Estado, que pelos muitos e lamentáveis fatos que o cidadão vem vivendo, sofrendo e testemunhando diariamente, chegou ao fundo do poço.

A bandidagem está no topo do pódio, desde o Guamá até Icoaraci e disto ninguém tem dúvida. E o que é pior, sorrindo e zombando da infelicidade de muitas famílias. Fazendo chacota com o Estado.

Antes do PT assumir o governo, usou muito como bandeira de campanha a declaração de um auxiliar governamental de que a sociedade apenas vivia a sensação de insegurança e àquela ocasião - antes de tomar posse -  detinha todas as fórmulas para reduzir drasticamente a ação bandida e, colocá-la a níveis suportáveis.

É óbvio que à época do governo anterior já havia e se vivia desde há tempo a decretação da pena de morte imposta pelo marginal sôbre o cidadão de bem e assim, o que se tem visto a cada dia e atualmente é a eliminação de no mínimo dois chefes de família, deixando proles na orfandade e viúvas ou viúvos a chorar a perda do entre querido. Portanto uma crescente matança em via pública a qualquer hora do dia ou da noite e, em qualquer bairro.

Mudamos o governo mas, da sensação de violência passamos a certeza de que o governo que assumiu, até agora pouco ou nada fez e saímos da sensação para testemunhar um corpo estendido a cada esquina ou sob o semáforo de trânsito, deixando a todos com o sistema nervoso em frangalhos.

Falam que vão colocar a PM e a PC na rua mas, não as vemos. O que vemos é a bandidagem armada afrontar o poder público e o estado de direito, ao eliminar o cidadão desarmado, que cumpre a ordem pública. Ou seja, uma inversão de valores e que, contribui para o extermínio do trabalhador.

No entanto, enquanto o cidadão está entregue a sua própria sorte e a proteção de Deus, a residência de veraneio do governo em Salinas, tem mais seguranças por m2 do que o próprio Papa, apenas para citar um exemplo.

São esses disparates e incoerências que fazem tudo parecer uma brincadeira de mau gosto e degringolar no lamaçal das péssimas administrações.

Ora! Todo político que em palanque aspira a cadeira do poder promete cumprir e realizar todos os itens inerentes a sua função. Porém, eleito e empossado, esquece que o cidadão é que tem o direito e deve ser o alvo das ações governamentais e não alvo de tiro do 38, 22 ou 45 na mão do delinquente.

Governadora Ana Julia, S. Excia., é a primeira mulher eleita a governar este Estado. Já é u'a marca histórica em seu curriculum. Acrescente outras de relevância na história do Pará e na sua, como cidadã política: ponha a segurança na rua, não deixe que a bandidagem acabe mais ainda com o sistema nervoso do belemense que sai para trabalhar e vive a tensão psicológica de se questionar se volta incólume para sua família ou se terá sua trajetória nesta vida encerrada pelo apertar do gatilho de uma arma de fogo por um contumaz delinquente ou bandido de alta periculosidade, na maioria dos casos transitando livremente em via pública portando uma licença do presídio.


Lúcio Reis




Belém, Pa, em  06 de novembro de 2007.



O cajú, a cocaina e o dinheiro falso



  "Também discordo que os moradores à margem da rodovia que liga Belém à Salinas, apanhem o cajú, sabe-se lá onde ou quem sabe na terra do vizinho ou até mesmo nas suas e o venha a vender por R$6,00 aos pobres que se deslocam às praias daquele Município por ocasião de finais de semana prolongados, em seus carrões cabines duplas, com ar e etc...

Concordo que mereçam serem pagos com notas falsas, pois assim quem sabe aprendam a lição de que não se deve levar vantagem através do que não lhes pertencem e, nem explorar a boa fé das pessoas.

Esses jovens por certo ou quem sabe, abominam e não concordam que algum cidadão enriqueça de maneira diferente da que não seja através do trabalho digno e honesto. Meter a mão no erário, possivelmente jamais ouviram falar disso e, se ouviram: "fulano jamais teve sua CTPS com contrato de trabalho assinado e mesmo assim amealhou uma fortuna considerável, através da ingenuidade e sucessivos votos de credibilidade às promessas de palanque eleitoreiras, tem-se o entendimento de que não ratificam essa conduta e se revoltam contra ela e outras, com as quais haja o ganho fácil". E só pretendiam dar uma lição no humilde cidadão do interior.

Não resta dúvida de que os valores morais e a honestidade, em nosso País, há muito está abaixo da linha crítica e cada dia mais desce à fossa da lama fétida e, como o futuro de uma Nação é o jovem de hoje, quem sabe eles pretenderam conclamar os demais jovens de suas faixas etárias a não enveredarem pela senda do crime, alertando-os de que não compensa e que, quando apanhados a justiça é dura e leva algumas horas para relaxar uma prisão em flagrante e cuja origem foi crime federal e outros.

Mesmo, a despeito da seriedade dos fatos, esse será mais um, à ser inserido no rol da impunidade, pois logo mais ninguém lembrará, pois é: assim caminha a sociedade."

Bem caro leitor, o acima é uma ironia ao descalabro a que chegou o tecido social em decomposição continuada e veloz e que, sem dúvida conduzirá a sociedade a uma situação calamitosa e que ao necessitar de medicina curativa ou engenharia reparadora, sem dúvida a dose do remédio o projeto a serem empregados, deverão ser em grandes e de largo espectro. O vendedor de caju e tantos, apesar das reiteradas vezes que já foi enganado por falsos salvadores da pátria, reagiu e mostrou que não se pode enganar todo mundo eternamente. E espera-se que outros acordem e lembrem-se que não é só com notas falsas que o cidadão é enganado.



Lúcio Reis
 

Ações para melhorar o trânsito

Publicado no Jornal O Liberal de 30/10/07

     Foi entregue ao belemense e àqueles que nos visitam o novo e moderno corredor de trânsito pela avenida Duque de Caxias, que, entre outros benefícios, desafogará as pistas da Almirante Barroso, tanto no sentido de saída quanto no de entrada. Sem dúvida, uma medida que chega em boa hora. E por quê?
    A Imprensa tem tornado público que a indústria automobilística a cada mês vem batendo seu próprio recorde na produção de automóveis. Assim, mais e mais veículos são colocados nas pistas urbanas e interurbanas.
   A conseqüência direta, decorrente e principal é o inchaço de veículos nas avenidas e rodovias. E, obviamente, se as autoridades administrativas não criarem outras alternativas e melhorarem urgentemente as condições das vias de trânsito quer nas rodovias federais e estaduais, quer na área urbana, haverá em breve um estrangulamento do sistema viário nos grandes centros urbanos. Nesse aspecto, a regência da questão leva necessariamente para as leis da fisica, corpo por metro quadrado.
    Outro fator que se observa, principalmente aqui em Belém, é uma grande quantidade de automóveis que, numa análise a olho nu, são veículos de há muitos anos de fabricação sem a devida manutenção, 'caindo aos pedaços'. Mesmo assim, transitam livremente nos corredores de grande circulação e invariavelmente atravancam o fluir normal do trânsito, pois ora são lentos, ora estão em pane.
     Um outro grande problema que também se observa são kombis em condições precárias de uso, sendo empregadas no transporte alternativo, com portas abertas. Ao que tudo indica - pois são verdadeiras bombas de efeito retardado e outdoor anunciando catastrofe -, só haverá algum ensaio de alguma providência por parte do Estado quando a desgraça previamente divulgada acontecer e vidas forem ceifadas de uma vez só, e brutalmente.
    Uma outra prática em relação aos causadores de balbúrdia e caos em nosso trânsito está no comportamento adotado por grande maioria de condutores. Quanto a isto, independe se o veículo é novo ou não: eles param em fila dupla, tripla nos movimentados corredores de trâfego, preferencialmente em frente a colégios, ligam o pisca-alerta e ali permanecem parados por vários minutos, como se fosse o proceder mais normal. E quem vem atrás que se vire.
     A prática prospera, pois o que há, tanto nos dias úteis quanto nos dias não úteis, é um número muito reduzido de agentes de trânsito na primeira opção e na segunda nenhum. Para completar a cultura do caos, juntem-se as carroças movidas a tração animal ou não, as bicicletas e motos que transformam tudo num atelier de costura.
     Urgem providências por nossas autoridades. Providências que a esta altura já não são mais preventivas, e sim curativas, pois o caos está instalado.

Lúcio Reis

Palavrão na Escola

Publicado no O Liberal 06/09/07

     O município de Capanema vive um sui generis episódio para os dias atuais. O tema é o palavrão, em função de uma professora local, acertadamente - em minha opinião -, ter orientado um trabalho de classe para que fosse dada a sinonímia dos termos pornográficos usados por seus alunos, entendendo ela que eles não tinham a menor idéia do que estavam a falar.
    No entanto, o trabalho em classe foi considerado indevido e inadequado pelos pais de um dos alunos, os quais buscaram as vias policial e judicial, a fim de obstar ou remendar o condenável proceder da mestra, segundo seus entendimentos e opiniões.
     O feito ganhou repercussão nacional e, parece, ou nos é dado concluir que alguns locais de nosso País, mesmo os mais próximos dos grandes centros urbanos e que recebem sinais de televisão, internet etc., ainda não se deram conta de que estamos vivendo em pleno Século XXI, no qual o rebento - tanto no racional quanto no irracional - de proveta é fato concreto, a comunicação é instantânea e a globalização é uma realidade.
     Louve-se a atitude da professora. Quem a ouviu em entrevista percebe claramente seu discernimento, seu conhecimento do que estava falando e fazendo. Ninguém pode ignorar que a pornografia é item inarredável no cotidiano de todos nós e que está à espreita de toda família a cada esquina - nas rodovias, nas praças. Se a criança não estiver orientada, poderá vir a ser vítima fatal, pois em potencial todas já o são principalmente quando os pais não reúnem mínimas condições de orientá-las. É obvio que ninguém, em sã consciência, aplaude pornofonia, mas é claro também que se tenha ciência do que seja ou não pornografia.
     A verdade se impõe com tanta nitidez que a prostituição infantil e juvenil é uma triste é lamentável realidade a fazer crescer as estatísticas nesse aspecto. Não obstante a prostituição, basta qualquer cidadão comparecer a uma maternidade pública ou de um hospital que atenda pelo SUS para constatar que as estatísticas comprovam que quanto menor a idade da jovem, maior a quantidade delas que se tornam mães. Ou seja, não têm a menor idéia das conseqüências de seu ato.
      Na outra face da moeda está, por conseqüência, a quantidade de crianças abandonadas ou sendo criadas apenas pela mãe ou avó. Portanto, um grande problema social a avançar e que o Estado tenta conter com a simples distribuição de camisinhas e de cestas de cunho eleitoreiro, que não previnem nada, pois a base de uma sociedade sólida é a família.
     Portanto, essa professora não merece ser processada, mas receber em sua folha funcional um considerável elogio. Quanto aos pais, se tivessem tido uma professora do quilate tal e qual a de seu filho, por certo não estariam tão chocados, pois a ignorância é um fato e uma triste constatação, ainda hoje.
Lúcio Reis


Belém, 18 de julho de 2007.

Doce Veneno

     A imprensa noticia que o Livro O Doce Veneno do Escorpião, de autoria de Raquel Pacheco, que se assina com o nome artístico ou pseudônimo de escritora Bruna Surfistinha, para sua versão cinematográfica, receberá do Ministério da Cultura o incentivo pecuniário de R$3.998.621,65, praticamente 4 milhões de reais e cuja filmagem deverá começar em 2008.
      O Doce Veneno do Escorpião, o livro que retrata as peripecias de uma garota adotada por uma família de classe alta economicamente falando, portanto estudante de bom colégio mas que, portadora de alta dosagem de messalina na sua composição sanguínea e que, por opção pessoal a torna uma das mais conhecidas garotas de programa, cuja alta vendagem do livro a conduziu à entrevistas em diversos programas televisivos e de rádio, dando por conseguinte um real destaque à jovem prostituta e que, agora a imprensa já informa ser ex-prostituta.
     A relevância que se lhe atribui não implica dizer que tenha se transformado em um ícone cultural, de bons costumes e que será de relevante proveito a formação de caracter de um jovem, pois o livro retrata basicamente órgias e sexo explicito, tais como já há em grande quantidade nos circuitos comerciais deste País.
    É imprescindível que se registre, que aqui não vai nenhum preconceito ou restrição a atividade de meretriz da jovem.Nem sou falso moralista.
    A esta altura também o caro leitor pergunta: E daí? Pois é! A questão reside na relação produção cinematográfica e a verba oriunda do orçamento da união e portanto de nossos impostos. Ou seja: o governo federal está usando o dinheiro público para colocar no circuito comercial um longa metragem da 7ª arte, e que em nada irá contribuir para a cultura nacional e nem tampouco enriquecer o acervo cinematográfico brasileiro.
    É óbvio que li o livro. Pois leio e tento tomar conhecimento do ralé ao erudito, se possível, para formar opinião e discernir sobre o que é proveitoso e útil e o que não é.
    No caso, o cerne da questão é que a verba pública que poderia está sendo usada e destinada para uma produção mais interessante cultural e educativamente falando, principalmente para o jovem em formação, será destinada a um material que não acrescentará absolutamente nada em nada contribuirá ao aprimoramento do caracter do jovem brasileiro.
    O que se conclui: é que mais uma vez o nosso governo joga no esgoto mais dinheiro de nosso sofrido e compulsórios impostos.      Ou seja, inconsequentemente. E enquanto isso vidas humanas são ceifadas estupidamente como em mais um acidente aéreo e com preaviso e mesmo assim o estado nada faz ou se faz o faz irresponsavelmente.
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 13 de julho de 2007.

Emprego e desemprego

     Na nossa sociedade o índice de desemprego é alto, segundo as estatísticas e, para se ter a confirmação dessa informação, basta ver o universo de cidadãos e cidadãs, frequentando cursos preparatórios à realização de concursos públicos aos diversos órgãos nacionais.
    Feita a prova seletiva, vem a classificação, tendo em vista que as vagas ofertadas são sempre em quantidade inferior a demanda de aspirantes a elas e assim, muitos, mesmo aprovados, amargam a não admissão, pois até na realização de um certame desses há interferência de corrupção. Lembram daquele da PM?
     Mas o felizardo e competente foi aprovado nas provas teóricas e aí vem a outra etapa: a de títulos e documentos e nesta, o cidadão deve comprovar também ser pessoa idônea, portanto ter caracter ilibado, mesmo que nenhum órgão de imprensa tenha publicamente noticiado que o mesmo responde sequer a único processo, mas, mesmo assim há que comprovar a inexistência de sua passagem pela policia ou  judiciário.
     A situação acima vem compor a outra face da moeda, quando no outro lado o tema é nomeação de cunho politico para a máquina pública.
   Essa realidade, do cidadão comum ver homens da área politica, cujo passado e o curriculum é mais negro do que carvão, serem nomeados ou nomear ou indicar, seja lá a que título que se queira usar para, atuarem na direção, presidência de órgãos de interesse da sociedade, é um escarnio, é uma total falta de respeito, é uma afronta a moralidade, a decência e aos bons costumes e principalmente um péssimo exemplo ao jovem em formação, pois este ao ver um bandido, apenas pelo critério de quem indica, ser colocado numa função pública ou de interesse geral, para todos nós pagarmos e altos salários, fica difícil e impossível de assimilar e crer que este País um dia terá jeito ou trilhará no rumo da construção sólida.
    Nossa justiça e os dispositivos legais que a norteiam, dizem que ninguem pode ser condenado sem o devido processo e deve dispor do amplo direito de defesa. Perfeito! Está bem. No entanto, tem sujeitos que já demonstraram cabalmente sua periculosidade reiteradas vezes no manuseio do dinheiro que não é dele mas sim, de nossos impostos e, como a justiça é lenta essas pessoas passam a atuar como deformadores de opiniões e do caracter do jovem brasileiro, logo, o futuro desta Nação.
    Ou seja, a continuar assim, e como todos ou a maioria terá formação bandida, seremos no futuro próximo, o País não só da impunidade, mas, da bandidagem geral e, já começou, pois quando um procurador geral, encomenda via pistoleiro a eliminação do colega, a situação é drástica e desesperadora.
    Parece que só vão acordar quando o barco naufragar.
 Lúcio Reis


Belém, Pa, em 11 de julho de 2007.

Previdência e o deficit

   Há anos a sociedade brasileira recebe via imprensa a informação de que a seguridade social nacional acumula um rombo de milhões de reais e que, o INSS está a beira do abismo.
    Buscando solução ao problema, os dirigentes da Instituição governamental, vez por outra estão convocando os velhinhos e as pensionistas a renovarem seus cadastros e, no atual governo visando mais um ítem de receita, houve a implantação do desconto mensal no já combalido contra-cheque do aposentado.
     A isso acrescente-se que quem contribuiu durante mais de três décadas para usufruir de uma aposentadoria pelo teto máximo de 20 salários mínimos, por exemplo, ao longo dos anos foi vendo seu contra-cheque expedido pela Instituto minguar, encolher e hoje, ao chegar à boca do caixa bancário, só recebe o equivalente em torno de 05 SM ou menos.
     E mesmo assim continua a tomar conhecimento de que o INSS caminha para a bancarrota. E na outra face da moeda é bombardeado pelas sucessivas ações de corrupção funcional, desbaratadas pelas já famosas investigações, operações e prisões concretizadas pela Policia Federal.
     Pois bem! Como se pode constatar, o que não falta é mão para sangrar os cofres previdenciários e, para causar ainda mais indignação, toma-se conhecimento da nefasta e traiçoeira ação do Presidente do Congresso e do Senado, o Senador Renam Calheiros, que usando do prestigio que a função lhe confere mas disvirtuando-a, usa essa influência para fechar os cofres da Previdência à que 100 milhões de reais de dívida deixassem de entrar na receita do Órgão e devida por grande indústria nacional. Um absurdo! Um acinte e covarde agressão a Nação Brasileira e principalmente a massa de trabalhadores que compõe a carteira de aposentados e suas viúvas.
     Eis aí a ponta do iceberg, pois se apenas um senador, eleito para defender os interesses do seu Estado, vedou o cofre público a essa vultosa importância, imagina os demais, - ressalvando-se obviamente, apenas os poucos honestos e sérios que lá estão -, que por obviedade e dedução lógica, também agem em prol dos interesses de quem lhes patrocinou campanhas eleitorais ou fez doações pecuniárias para tal.
    Os fatos mostram que a composição do nosso atual Poder Legislativo, caso não haja uma tomada séria de posição por quem a possa tomar, acabará por mergulhar esta País num abismo negro de corrupção e desvios outros, pois não há anjo, só demônios e enloquecidos por dinheiro.
 Lúcio Reis



Cristo Redentor

Publicado no O Liberal 10/07/07

      Alvissareiro é assim que se tem que interpretar a escolha do Cristo Redentor como a terceira maravilha do mundo. Graças a Deus e, sem dúvida, numa possível outra votação o primeiro lugar seria conquistado pela maravilhosa gente brasileira, que compõe e constroe a essa lindeza que é a aquarela do Brasil. Parabens!
    O fato só ratifica que dispomos de requisitos os quais ninguem poderá nos retirar, a que um dia o Brasil, esta Nação abençoada por Deus, protegida por Anjos da Guarda que o vigiam e protegem noite e dia suas matas, seus rios, sua terra fértil, a ausência de catástrofes naturais, suas riquezas minerais e principalmente a índole de um povo alegre, humilde, hospitaleiro e que na hora da dor acode o irmão, barulhento que exprime felicidades sempre e que facilmente é identificado lá fora, seremos o País mais importante do planeta, onde o cidadão de cá e seus visitantes serão respeitados, protegidos e receberão tratamento digno, não excepcional mas sim, como rege nossa Carta Magna.
    O Cristo Redentor, está no Corcovado no Rio de Janeiro mas, com certeza, está também no coração de cada brasileiro e na memória de cada turista de qualquer parte do mundo que nos visita e nos visitou, assim como a Torre Eiffel, o Big Ben e a Tower Bridge e Torre de Belém, estão e ficam na lembrança de cada turista que passa por Paris, Londres e Portugal.
     A diferença é que naqueles países, o povo é mais legal, beleza, como dizemos  nós aqui, como cidadãos, ainda falta muito para assim sermos visto e tratados por nossas autoridades.
     Mas, não quero misturar um momento de euforia, de satisfação e regozijo com as mazelas que nos assolam a cada dia, com as indecências explicitas praticadas por autoridades de primeiríssimo escalão. Quero sim acreditar que esse seja um passo a que nossas autoridades revejam suas atuações e tentem de uma maneira ou de outra atuar para que os turistas que nos visitam, não sejam assinados por latrocidas a saida de hoteis e depois não tenhamos que relaxar e gozar, frente a uma nota real e infeliz dessas.
     Parabens Brasil! Parabens povo brasileiro e como já sabiamos e sabemos, Deus é brasileiro e agora com  o título para o Cristo Redentor da terceira maravilha do mundo e lógico para nós a primeira, quem sabe seja o marco de uma nova e abençoada era, na qual não haja vaga para os demonios politicos que insistem em infernizar as nossas vidas e atrapalhar a prosperidade desta protegida Nação.
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 25 de maio de 2007.

Poluição x poder

     Quando o objetivo é o poder econômico, o caminho a percorrer para esse fim alcançar, será trilhado mesmo, que direitos e limites de outros sejam avançados, atropelados.
   A poluição sonora promovida por templos religiosos, sob o manto da bíblia e das "pregações da palavra de Deus", a qualquer hora do dia ou da noite, ao que tudo indica tornar-se-á caso de policia, posto que, segundo o que noticia a imprensa local, representantes de alguns cultos negaram-se a subscrever um termo de ajustamento de conduta, sob a égide do Ministério Público do Estado (MPE), a fim de que seja reduzido a nível compatíveis com a saúde pública, o volume do barulho gerado durante as celebrações religiosas.
    De acordo com a delegada do meio ambiente Tânia Nascimento, as igrejas evangélicas detém a terceira posição em denuncias feitas pelo cidadão, por produzirem poluição sonora nesta Capital.
    O que mais intriga é o posicionamento de parte dos evangélicos reclamando da falta de fiscalização de aparelhagens sonoras, que infernizam também os tímpanos do cidadão com o alto volume de seus aparelhos sonoros.Porém, não dá para interpretar diferente essa ponderação, a não ser como uma comparação e nivelamento por baixo. Ou seja as aparelhagens fazem (erram), podemos fazer (errar). Ok! Não tenho aparelhagem sonora e nem templo religioso e sei que a liberdade de culto é direito constitucional mas, sei também que o direito ao descanso e ao silêncio é um direito da sociedade, independente de sua opção religiosa.
     Mas, não é só no campo da poluição sonora que as regras do bom convívio social são atropeladas sistematicamente. Passe na frente de um templo enquanto lá dentro se desenrola um culto ou uma celebração de fé e verá carros estacionados sôbre canteiros, calçadas, de um lado e de outro da via de trânsito, quase fechando-as e assim tolhindo o direito constitucional de todos de ir e vir. Em compensação o motorista desce do carro de paletó e gravata, biblia na mão e, se você conversar com ele sobre salvação, ele responder-te-á estou salvo. Será?
   Porém, quando se trata de descumprir determinações e orientações legais em nosso País, independe que o violador vista uma toga, porte uma bíblia, dirija um posto policial ou equipe de investigação, comande uma corporação militar ou tenha assento no legislativo, a bagunça no Brasil está institucionalizada e vai de norte a sul, de leste a oeste e, o que é pior, não se vislumbra alguma autoridade com determinação de por um ponto final na balburdia que se instalou.
     Portanto, vamos esperar para ver no que vai dar a mais recente sujeira e que, agora recai sôbre o Presidente do Senado, o politico Renan Calheiros e, aí está situação que pode exemplificar o que acima se menciona.
 Lúcio Reis

Perdidos e Achados

Publicado no O Liberal em 22/05/07

      Perdi o relógio, ou perdi o pente, o guarda-chuva!
    Esses dentre outros objetos de uso pessoal ou de só menos importância, eram ítens que o povo ouvia falar que alguem havia perdido ou esquecido em algum lugar e, até a crendice popular tinha o santo protetor e que ajudava o perdedor a encontrar o que havia perdido e assim, apelava para São Longuinho e, ao achar o que estava desaparecido, pagava a promessa com três pulinhos.
   Hoje os veículos de comunicação e imprensa em geral estampam em suas manchetes garrafais: foram achados os corpos de fulano ou de ciclano, vitimas de homicídio e que foram jogados em algum lugar, enterrados ou submersos, a fim de que fosse perdida a prova material de uma barbárie, ou de um crime sem precedente na história policial, recheado de procedimentos animalescos irracionais e portanto brutais, tanto na história policial daqui ou de qualquer outro local do Brasil ou do mundo.
     Tudo o acima pode parecer um mero exercício redacional mas, se observarmos o que está nas entre-linhas dos fatos, você poderá extrair um diagnóstico sombrio e que raia as ações de feras brutais e de extrema banalização da vida.
    No caso que chocou e revoltou a opinião pública paraense e que, culminou com o enterro dos irmãos Novelino nessa 5ª feira 10 de maio, constata-se pelo "modus operandi" noticiado desde o planejamento - confecção de pesos em concreto, por exemplo - até a execução sumária de dois cidadãos que não ocupavam lugar de só menos destaque na sociedade e portanto, suas ausências seriam sentidas e notadas de imediato e sobremaneira, além da quantidade de participantes no brutal homicídio, só se pode concluir que pessoas e, com certeza tantas outras hão por aí, com o mesmo entendimento dos algozes dos dois irmãos, que tiveram suas penas capitais decretadas, que bandidos tem a compreensão, a convicção e a total crença de que estão acima do bem  e do mal, dos códigos jurídicos das autoridades que os põem em prática e crédulos sem nenhuma duvida de que as leis e o judiciário não os alcança e jamais os alcançará e sempre prevalecerá a impunidade como há tempo vem ocorrendo.
     A repercussão do caso em função do status social das vitimas, parece que jamais foi impecilho ou tema de preocupação dos que os executaram teoricamente e na execução e, pode-se concluir, salvo equivoco que em suas cabeças passou a comparação de que sumir com dois seres, perder dois corpos de pessas de projeção, equivaleria a perder em via pública ou em outro local qualquer, ou deixou cair na baia uma maço de cigarros e uma caixa de fósforos.
   Portanto, é necessário urgente que nossas autoridades e principalmente os representantes da sociedade e do povo mais humilde, que revejam, repensem suas atitudes e dirijam suas ações em prol do povo, visando a equidade, a igualdade ou pelo menos reduzindo os extremos existentes e assim, que se passe a conviver sem esse imenso vão ou abismo entre as classes mais privilegiadas e os mais miseráveis. 
    Pois, no final, de uma maneira ou de outra todos seremos pobres sofredores e miseráveis jogados no rio da desgraçã social e levados pela correnteza da desigualdade indecente. E todos passaremos a figurar no rol de perdidos e achados.
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 23 de maio de 2007.

Invasão e saques

     A edição do Jornal O Liberal de 22 de março, em Poucas Linhas - R-70, noticia que a COHAB está levantando os prejuízos da 2ª invasão do "Paulo Fonteles". Na 1ª foi cerca de 70 mil e nesta, o que já se sabe é que poucas fechaduras ficaram nas portas.
     A noticia nos leva a lamentável e consequente conclusão: "os invasores não têm em mente a resolução do problema habitacional mas sim, a simples e antiga ação de piratagem, pois se assim não fosse, não teriam saqueado o patrimônio que não lhes pertence legalmente e, nas duas vezes da invasão".
    Dizer-se que o dinheiro ali empregado é da sociedade e oriundo dos impostos de todos é, uma verdade. No entanto, o furto ou roubo de uma fechadura, por exemplo, em que irá solucionar a questão da moradia da família? Lógico, com boa vontade querendo entender que as ações visem a solução dessa questão. Óbvio que em nada.
    O que se pode deduzir da ação, é que a venda de duas fechaduras ou outro material de construção surrupiado, possa equivaler ao custo de uma dessas cestas que o governo oferta e assim, o invasor vai tentando ganhar algum trocado, mesmo que ilicitamente, pois através do trabalho digno e legal, nem pensar.
     O que é estranho também, é o estado ter conhecimento dessas ações de quadrilhas, pois já havia ocorrido anteriormente e não tenha tomado as medidas de segurança necessárias e suficientes a fim de prevenir e resguardar o patrimônio que está sob sua responsabilidade e com isso abra brecha às ações dessa natureza.
     Mais estranho ainda é que o estado é, e esta dotado de agentes de segurança, que se conclui seja um dos objetivos dos mesmos, exatamente guardar patrimônios dessa natureza até enquanto  o mesmo não é entregue legalmente ao cidadão que o adquiriu.
     Os fatos atestam que o estado é celere e eficaz, quando se trata de atender interesses de poucos e o exemplo mais recente está na rapida retirada da passarela que fora erguida a frente do prédio do antigo colégio Lauro Sodré, hoje prédio do Judiciário Paraense, a qual fora erguida a fim de evitar acidentes de trânsito, até mesmo fatais, como ocorrera e, com sua remoção os transeuntes que por lá tem que transitar, que deem o jeito que lhes aprouver, pois o estado não se importa mesmo!
      O resumo da opera é que como muitos já disseram, o estado brasileiro está falido, pois os homens que o fazem o faliram, ora por incompetência, ora por corrupção e muito, ora por menos caso com o que é público, ora por apenas visarem interesses pessoais e de familiares.
 Lúcio Reis

Nota do autor: Eu tento fazer minha parte como cidadão. A matéria abaixo encaminhei para publicação no Jornal mas, não obtive êxito e, assim o fato ficou no rol de ter sido mais um e, quando lembro que um bombeiro vendia ingressos para copa de futebol e no cambio negro dentro da unidade militar, aí sabemos, há mau caracter sempre e em todos os setores:


Belém, Pa, em 08 de abril de 2007.

Corpo de Bombeiros

    A imprensa diariamente traz para o conhecimento da sociedade e portanto do cidadão contribuinte as ações condenáveis dos agentes do estado mas, ao que tudo indica ninguem crê na força e eficacia das leis e, nem nas autoridades que administram esta Nação, pois os casos prosseguem a acontecer numa sucessão e em várias áreas, caminhando para o descalabro total.
   A introdução acima tem origem no fato a seguir relatado e do qual eu e as várias pessoas que se encontravam no ambiente testemunharam e, mesmo assim em nenhum momento a luz do dia, pois ocorrido em torno das 16:00 h para as 16:30 h, os autores se sentiram constrangidos e com a maior desenvoltura cometeram em questão de poucos minutos o mesmo "erro" por duas vezes, tempo em que lá permanecemos: "O carro pipa ou apenas uma viatura do Corpo de Bombeiros Chapa JTA 0981, dirigida pelo Sargento Andrade (nome registrado na camiseta), que se fazia acompanhar de um soldado, o qual não foi possível anotar o nome, no município de Salinas, sábado a tarde, abastecia com água o tanque de um lava-jato, localizado a Av Principal de chegada e saída aquela cidade."
    Enquanto fazia o segundo procedimento, fui até o sargento e perguntei a ele se aquela era uma tarefa do Corpo de Bombeiros e que, enquanto ele ali estava esvaziando o tanque do caminhão da guarnição da cidade e houvesse um chamado urgente de um cidadão no caso de incêndio, o mesmo não iria ser atendido a tempo, pois a função da guarnição estava sendo desviada para o atendimento de uma atividade comercial e que todos sabemos estraga água potável, mesmo a despeito de já haver o informe que a humanidade já entrou em processo de falta do líquido precioso.
   Bem! O Sgt Andrade, disse-me que aquela atitude era uma relação comercial de escambo, pois pelo fornecimento de água que a unidade de bombeiros de Salinas fazia para aquele Lava Jato, recebia como contra partida, a lavagem dos veículos da guarnição, assim como a troca de óleo das viaturas. Retrucando, disse a ele que achava  estranho e comentei sobre a dotação orçamentaria anual, dizendo que lá possivelmente haveria uma rubrica que  contemplaria aquele serviço. Mas, creio que o Sgt Andrade, entendeu que eu estava blefando, brincando ou fazendo chacota, pois o que declinou, como se trata de informe grave e que só quem ouviu foi o soldado que estava ao lado e eu, portanto, possivelmente ele não irá ratificar, deixou de registrar publicamente. 
   Não sgt Andrade, eu não estava brincando e fui falar-lhe exercendo o meu direito de cidadão brasileiro. Por certo que não esta, penso, nas atribuições do corpo de bombeiros abastacer de água os reservatórios de uma atividade que explora comercial o uso desse líquido precioso, pois a sua função e salvar vidas. Sem sombra de dúvida Sgt Andrade, o dinheiro que comprou o caminhão que o Sr dirigia, os pneus para reposição, a mecânica, as mangueiras, em fim a manutenção do patrimonio do estado, é oriundo do erário e neste chega pelos nossos impostos.
    Talvez que aquela viatura menor que passou e que presenciou quando V. Sa., se retirava, se lá tivesse parado e eu percebesse que se tratava de algum superior seu, ter-me-ia dirigido a ele também, pois enquanto o cidadão brasileiro não exercer na plenitude sua cidadania, nosso Brasil, continuará a marcar passo.
    Salvo engano, o slogan do corpo de bombeiros diz o seguinte: "aqui salvamos vidas". E no caso de incendio há que ter água mas, se água for levada para lava-jatos, e na hora do fogo, nessas condições, haveremos de chorar cantando a canção que diz:nem bombeiro pode apagar.
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 14 de março de 2007

Serviço Especial de Saúde Pública - SESP

     Com atenção e emoção lí a matéria do Sr Climério Lisboa de Mendonça, na edição de O Liberal de 14 de março de 2007, na qual ele faz relatos sobre o SESP e a importância desse órgão de saúde pública para a sociedade.
    Como cidadão e para uma grande parcela da população deste Estado, a razão sentimental e real, está a mim ligada, por ter testemunhado desde os meus primeiros anos de vida, inicio da década de 50, quando dava os primeiros passos na vida e que via, no dia a dia a realidade de sua narração, protagonizada entre muitos, por meu pai Lúcio de Melo Reis, que após formar nas fileiras da Força Expedicionária Brasileira -FEB, ingressou no SESP e deste só veio a sair por aposentadoria e, foi nas atividades de saneamento básico e visando o interesse maior da sociedade, que ele passou pelos municípios de Capanema, Marabá, quase toda a década de 50, Ponta de Pedras, Igarapé-Açú, Castanhal, Alenquer e por fim Abaetetuba.
     Quando o leitor fala que além de criar um salutar elo afetivo entre o serviço, o servidor, usuário e a comunidade como um todo, sei o que V. Sa,, está a dizer, pois foi uma realidade inarredável, posto que consolidada nas bases da sinceridade e, responsabilidade em bem servir a coletividade.
    Apesar de criança, lembro da vivência de uma das grandes enchentes em Marabá no ano de 57, depois de já ter vivido e passado por outras anteriores e, confesso que mesmo decorridos cinco décadas, causa-me espécie o noticiário informar que os Rios Tocantins e Itacaiunas, ainda hoje são sinônimo de desastre e desabrigo para as famílias que lá habitam, mesmo a despeito da outra Marabá já construida e que lá atrás, era improvisada com abrigos de lona.
     O SESP naqueles anos era, em termo de saúde pública tudo com o que a população contava, posto que: pronto socorro emergencial, maternidade, atividade ambulatorial e até procedimentos de alta complexidade e etc..., principalmente em Marabá, cujo índice de violência era muito alto, em virtude da atividade de exploração - no auge - da castanha do Pará, de mineração e as atividades paralelas, tais como a prostituição e demais comércios em geral acorriam em larga escala. Para ilustrar o fato, meu pai dizia-nos que nas estatísricas, que compunham um ítem de seu desempenho funcional, a quantidade de prostituas era maior do que o número de senhoras casadas e jovens solteiras, juntas.
     Por fim o Sr Climério Mendonça registra sua confiança de que o SESP ainda tem muito a contribuir para melhorar a qualidade de nossos serviços públicos de saúde. No que eu, apesar de ser um otimista de que ainda haverá melhora em nosso País, isso só ocorrerá quando a atual mentalidade dos homens que atuam e fazem do serviço público seu metier, quer por nomeação, quer por eleição, venha a melhorar consideravelmente e eles excluirem de seus procedimentos a visão de seus interesses pessoais e familiares. Do contrário a permanecer como está, será sempre desastroso socialmente.
 Lúcio Reis


Nota do autor: Escrevi a matéria abaixo há mais de sete anos e, como a sociedade pode constatar o problema apenas se agrava e até, nenhuma medida do poder público, objetivando cessar, reduzir ou efetivamente dar uma solução ao seríssimo problema.O que o poder público fez mesmo, foi incentivar a proliferação de crianças em lares sem condições, as quais, tornaram-se razão de recebimento de mais uma bolsa assistencial e de fundo, puro e simplesmente eleitoreiro.

Belém, Pa, em 22 de fevereiro de 2007.

Origem do Problema

   Jamais surtirá efeito positivo à sociedade, as soluções embutidas em planejamentos, discutidos e tramados nas gélidas salas dos órgãos públicos e tendo os agentes do Estado as nádegas sôbre o erário.
     Há alguns anos tive a oportunidade de ver, por apresentação aquela época do Diretor da Beneficente Portuguesa Manoel Martins Nogueira, as estatísticas dos procedimentos médicos hospitalares em relação as parturientes atendidas naquela secular Casa de Saúde e, o que me foi mostrado dava a exata dimensão e indicação qual seria e será o futuro do Brasil, pois a cada ano decresce a idade das mães solteiras que lá são atendidas, na proporção inversa da quantidade de atendimentos, ou seja: a garota quanto menor sua idade em maior número está se tornando mãe. Isto é uma realidade, nua e crua e não me refiro a outras casas hospitalares.
     É evidente que a consequência dessa verdade, será um maior número de menor abandonado, dentro da estatística dos que sobrevivem aos primeiros meses de vida, posto que invariavelmente a prematura mãe, deixa o bebê com a avó e ganha novamente a liberdade do mundo e logo estará voltando à maternidade para parí.
     Não resta a menor dúvida que o outro componente da questão é o jovem que engravida a menina, pois como vivem na rua a qualquer hora do dia ou da noite, em bares, praças, dançarás e etc...e, sem nenhuma orientação sexual, prevalecendo o instinto animal, o coito entre eles, lógico, biologicamente falando, será a gravidez e outra e mais uma. E, qualquer cidadão pode constatar essa realidade e a imprensa reiteradas vezes já trouxe a público essa verdade nua e cruel.
    Neste estágio, cabe e entra a pergunta: e a quem cabe por isso responder? Lógico! O Estado é o maior ou único responsável por essa catastrofe social.
  Basta perguntar pelo cumprimento do que determina a constituição: onde está o ensino e a escola de qualidade, com remuneração digna do corpo docente? Onde ficou a segurança pública a que o corpo discente compareça à sala de aula e lá receba a educação que lhe é de direito e devida a ambos: alunos e professores sem serem molestados pela marginalidade e, basta lembrar que recentemente um professor foi humilhado, escraxado na frente de sua turma, por um marginal.
  Todo ano ao inicio do período letivo, os veículos de comunicação noticiam a dificuldade que é para o pai ou responsável pelo menor matricula-lo para cursar e prosseguir na sua escolaridade e, não obstante isso, tem-se conhecimento de greve de professores por melhoria salarial.
   Além do aspecto educação, segurança e salário conforme acima, onde poderemos encontrar o Estado tomando providências que visem oferta de trabalho e ganho digno para o cidadão brasileiro? Não iremos encontrá-lo em lugar nenhum!
    Porém, se a pergunta for a seguinte: o que o Estado está a fazer? Então teremos a resposta: Ele, por seus agentes, muitos dos quais respondendo a vários processos judiciais, alguns que até renunciaram para não serem cassados e outros tem o costume de mudarem de partido como quem muda de passo ao deambular, está maquinando hoje a distribuição de função e cargo público, a maioria com objetivos e olhos no próximo pleito municipal e já também a nível federal e estadual.
    E as promessas de palanque? Serão renovadas à proximidade da eleição! E as crianças abandonadas? Elas e os pais não sabem de nada, pois não estudaram e questão social para eles não existe e basta dar-lhes uma cesta básica e tudo estará resolvido e continuamos com as nadegas sobre o erário.
    Caso o que está acima não conte com sua concordância, ou você é politico mau carácter ou não vive no Brasil. Pois isso é também o cerne do nosso problema social, ao meu ver.
 Lúcio Reis  


Belém, Pa, em 12 de fevereiro de 2007.

Reação Nacional

     A Nação Brasileira outra vez encontra-se no beco sem saida de mais um brutal e estupido homicídio e, sendo desta vez o ser humano com pouco mais de 5 anos de idade, portanto, hediondo, posto que a vitima sim, uma criança, e que poderia ter sido um neto meu, seu, ou o filho de qualquer um outro brasileiro, talvez não tenha tido tempo de entender o que lhe aconteceu, enquanto era arrastada presa pelo cinto de segurança e tendo seu corpo dilacerado pelo asfalto pendurado no lado de fora do carro de sua mãe.
     Já os bandidos e monstros, entre eles um menor de 17 anos, este sabia e sabe que estava praticando uma ação condenável e, tanto é que fugiu e quanto aos de maioridade, não há o que se comentar, pois será mais um ítem em sua ficha policial, tendo em vista que frequentadores de postos policiais.
     Quando a Suzanne, seu namorado e o irmão deste, armaram para matar os pais da menina e que foram descobertos, também houve a reação da sociedade, assim como o foi para Vilma que sequestrou o garoto Pedrinho, não menos drástica foi a comoção do povo frente o extermínio de Dorothy, pois o conjunto de seres humanos que forma a massa de habitantes do Brasil reage como um"ente vivo", posto que se vê violado e agredido, quando um cidadão de sua composição sofre uma desmedida estupidez e assim sempre vem como resposta a pena de morte para o agente agressor.
     No calor dessa reação e contra-ponde-se ao posicionamento da sociedade, vem os cientistas politicos, os doutores em sociologia, em psicologia humana, em segurança pública  e outros, sempre contrários aos apelos da massa. No entanto, no intervalo entre uma e outra barbarie, não se ouve nada e nenhuma atitude presenciamos desses ases no entendimento do comportamento humano, na busca de medidas preventivas que tenham como efeito, pelo menos, evitar uma outra animalesca ação. Logo, que se adote o apelo da sociedade como remedio curativo, pois de paliativo e retorica o brasileiro está cansado dessa lenga, lenga.
     Nossos códigos penais, nossa legislação de um modo geral, todos sabem, posto que todos dizem - os especialistas, os juristas de renome - é uma peneira que facilita as ações procrastinadoras de toda ordem e, tanto isso é verdadeiro que bandidos que há anos vem solapando e enriquecendo a custa do erário, estão lá, com assento no Congresso Nacional e, contribuindo para que crimes dessa magnitude continuem a ocorrer, pois uma das desculpas é a falta de verba para segurança pública.
     Concordo com a redução da idade penal, apesar de que será mais uma lei a ser descumprida, principalmente se o criminoso tiver nascido em berço de ouro, os caras que queimaram vivo o índio pataxo, foram penalizados?. Num caso semelhante, concordo com a pena de morte, pois o que esperar de criminosos desse quilate no futuro? O sistrma penal brasileiro vai recupera-lo?
     Em resumo, tudo ou praticamente tudo em nosso País, está escangalhado e desarrumado, pois os homens públicos que administram este País há muito tempo só pensam em seus bolsos e que a sociedade se linche e aí está as consequências. Ou há alguma dúvida sobre isso?
 Lúcio Reis



Belém, em 31 de janeiro de 2007

Triste Pais

   Em primeiro lugar registro sinceramente votos de parabenização à Redação do Jornal O Liberal, pela brilhante e elucidativa edição desse Matutino de 25 de janeiro p.p., tomando como referência só duas colunas: O R-70 e Cartas na Mesa.
     Ao lermos as materias ali publicadas, quando na segunda coluna as cidadãs e cidadãos: Maria de Nazaré Klatau Costa narra os "Três desagradáveis eventos" vividos no Teatro da Paz; a Sra Tamara Katia Trindade, "A espera de um milagre"; a consumidora Elizabeth Figueiredo, conta sua odisseia com o "Carro que não sai da oficina" e o Sr Haroldo Gomes da Silva, comenta sobre "Quem não vive sem produto pirata".
      Ao terminarmos de ler o que a cidadania expõem em queixa, desabafo, revolta e etc... e, voltamos ao R-70, encontramos todas as explicações e justificativas concretas e inarredáveis, logo verídicas, para os dissabores que o cidadão vive no dia a dia aqui em toda a Nação Brasileira.
    A pirataria Sr Haroldo está alí nua e crua nos tópicos da coluna, sem que seja preciso usar qualquer figura de linguagem, eufemismo por exemplo ou outro termo que o valha, pois o que se testemunha são políticos com passado nada recomendável pilhando os cargos públicos em proveito próprio e dos que compõem seu navio e, deixando a sociedade a mercê da bandidagem urbana..
    Desagradável surpresa Sra Nazaré Klatau foi vermos o resultado saído das urnas reconduzirem ou manterem no poder, políticos que não tem o menor compromisso com o povo, pois sequer se dão ou tomam o "si-mancol" de comparecer ao Congresso para atuarem cumprindo a razão pela qual subiram em palanque e assim só sabem mesmo é agirem sobre o erário dilapidando-o e, dessa forma quem administra o Teatro sabe que agindo a contento ou não, lá permanecerá e, nenhum tostão ser-lhe-á descontado da remuneração com o dinheiro de nossos vários impostos.E o que mais causa espanto e, sentimento de enorme contradição é sabermos que as pesquisas de opinião pública dizem que a classe politica é a mais desacreditada no Brasil, com índices de mais de 80% e, então como fica o resultado das urnas?
     Lamento Sra Tamara mas dificilmente o milagre que a Sra espera verá, pois com o poder público cheio de sanguessugas, de beneficiados pelo valerioduto, ninguem tem ou terá moral e autoridade para fazer leis contra a bandidagem, pois, pelo que diz o R-7O eles estão preocupados em lotear o erário e já com vistas a próxima sucessão presidencial e quem sabe municipal. E assim, até quando e onde ainda vamos esperar por uma solução em prol do cidadão e de um todos os ítens de obrigação do estado?
     E por fim Drs Elizabeth Figueiredo, não é só o seu carro que não sai da oficina. O Brasil há anos está internado na oficina e com gravíssima doença de falta de honestidade, do mal terrível da ausência de seriedade, da inexistência de moralidade e todos os defeitos que os mínimos principios de ética requerem para uma sociedade civilizada e que já está em pleno século XXI e mesmo assim, ainda tem de conviver com a estupidez de ver uma vida ser ceifada por uma barbarie que atinge todas as classes - falo do homicidio de seu colega médico - menos a dos politicos.
     O reparo, o conserto e a recolocação de tudo nos eixos, está em nossas mãos, a partir do pleito que deixarmos de eleger ou re-eleger mal feitor para supostamente legislarem em prol da sociedade e, com certeza atuarem em prol de seus familiares e grupos.
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 10 de agosto de 2006.

Juri Marielma

     O índice de criminalidade e violência cresce em escala assustadora em nosso País e, ficamos a cada dia a nos perguntarmos a razão para o absurdo e a irracionalidade a que atingiu e, inesperadamente, tem-se a sensação de que um fio de luz dá as diretrizes para a resposta que há tanto todos buscam.
      Na edição do Jornal O Liberal de 10 de agosto, no caderno Policia, está a reportagem intitulada "Advogado revela "juras de amor", cuja texto da matéria diz o seguinte: "O advogado Jânio Siqueira, defensor de Ronivaldo Furtado no caso da menina Marielma, revelou ontem em entrevista exclusiva a O LIBERAL que Roberta Sandreli e Ronivaldo Furtado trocaram correspondências por mais de uma vez depois de presos. 'Eles realçaram juras de amor. Ela nunca deixou de gostar dele', revela. Jânio Siqueira disse ainda que vai anexar as cartas enviadas por Roberta Sandreli aos autos do processo como forma de provar 'que ela sente, sim, amor e, conseqüentemente, ciúmes de Ronivaldo'.Outra revelação feita pelo advogado foi que ele entrará com um recurso no Tribunal de Justiça do Estado pedindo que Ronivaldo Furtado seja 'julgado pela sociedade'.
      Ele vai pedir que a Justiça desconsidere o laudo de sanidade mental que apontou retardo mental e esquizofrenia em seu cliente. 'Quero que ele sente no banco dos réus. Ser julgado é um direito constitucional de todo cidadão e faço questão que meu cliente desfrute desse direito', completou."
     E prosseguindo diz: "que viver confinado para o resto da vida dentro de um sanatório seria bem pior que qualquer pena aplicada pelo Tribunal do Júri, caso ele fosse realmente condenado."
    Caso a indefesa e inocente criança não fosse de origem humilde e, não tivesse tido a infelicidade de ter caído na casa ou sob o teto desses dois monstros - pois lar não é, não foi e não será -, obviamente não teria sido vitima de monstruosidade desse tamanho, capaz de causar a revolta que causou e obter a repercussão que teve e tem, pois o ser humano em sua maioria é bom de coração, e assim, possivelmente outra criança teria sido ou viria a ser a vitima, pois a índole deles é de crueldade e bestialidade
      Considerando ser verdadeiro tudo o que a imprensa noticiou até aqui, sobre o caso, e é, pois está nos autos do processo, não se compreende que um profissional busque filigranas com o intuito de mais tarde reconduzir um ser horrendo desses para o seio da sociedade e assim, colocar em risco futuras Marielmas, que poderão ser a minha ou a sua filha ou neta. È pretender banalizar mais ainda o dom da vida.
     Aliás, nesse caso, há um outro profissional, que além da realidade acima, por ser médico - com obrigação de salvar  vidas - , que sob a alegação de medo não tomou as medidas que seu dever como cidadão, independente, de seu anel de formatura ou não, manda que tomasse. Pelo amor de Deus, que desculpa mais covarde! Que profissionais estão a serviço da sciedade.
     Sabemos, é bem verdade que a justiça de nosso Brasil não merece crédito; sabemos serem nossas leis frouxas, cheias de brechas a beneficiar o mal feitor e o bandido, por mais cruel e sanguinário que seja mas, sabemos que se o cidadão se reunir e exigir mudanças, poderemos transformar esse estado de situação.
    Lembremo-nos que os juizes são vitalícios mas, não são eternos e quem sabe os que vem recentemente colocando sobre seus ombros a toga negra e venda da igualdade, e assumindo cadeiras nos tribunais nesses últimos tempos, depois de testemunharem absurdos e crueldades como estas, como o caso de São Paulo, tenham em mente e no coração que assim não pode continuar e decidam mudar em prol e beneficio de todos e mui especialmente dos mais humildes.
     Pois de uma situação, se tem certeza e, pelo amor de Deus, bandidos desalmados como esses dois, não podem ter o mesmo direito de juntar u'a manga recém caida de uma de nossas mangueiras, em igualdade de condições com uma inocente criança transeunte em via pública.
Lúcio Reis


Belém, Pa, em 29  de junho de 2006.

Vale a pena matar

     Ao acusado de ser um dos mandantes do assassinato da Sra Dorothy Stang, o empresário Regivaldo Pereira Galvão, é concedido habeas corpus, por Brasilia, para que o mesmo seja solto. É o que divulga o Jornal O Liberal, redação on line em 29 de junho próximo.
    Por certo essa decisão em nada acrescentará de útil e positivo ao nome e conceito da Nação Brasileira lá fora e, nem tampouco aqui, pois jamais far-nos-á mudar para melhor o entendimento e confiança do cidadão de bem em relação ao Poder Judiciário Nacional.
    Sabe-se que o Poder Judiciário é um dos mais importantes alicerces da democracia brasileira mas, a cada resultado desse quilate, que só privilegia o bandido e deixa a sociedade a mercê das armas, das tocaias e das covardes execuções, até mesmo em praça pública, por certo passa a ser um fator de seríssima deterioração desse pilar.
    E isto está mais do que provado e comprovado, pois para caracterizar uma parada total das decisões, no que concerne aos direitos do homem assalariado da CTPS com ou sem assinatura de um contrato de trabalho, e que é a maioria, não falta praticamente nada, ao passo que para decisões à quem detem poder econômico, elas são céleres, mesmo que venham a fustigar a paciência da sociedade.
   Recentemente uma turba de bandidos desordeiros, sob a desculpa de ação de interesse social relevante, e a peso de pedradas e pauladas, numa ação urdida nos subterrâneos do inconfessável, tal como as quadrilhas de Al Capone, invadiu e depredou o Congresso Nacional. Havendo, portanto, uma inconsequente e marginal agressão a um dos poderes constituidos e por via de consequência ao povo brasileiro.
   Ainda não nos desvencilhamos totalmente da longa e famigerada história verídica do mensalão via Valerioduto, quando também membros do Poder Executivo, praticaram em quadrilha a mais sórdida e desavergonhada agressão ao cidadão, via roubo ou furto do erário e assim dinheiro de nossos bolsos.
    Quando olhamos os fatos por esses ângulos, não nos vem outra conclusão concreta, a não ser, de ver que o povo, o ítem mais importante e imprescindível à existência de um País, aqui, só serve de alvo para agressão e desrespeito pelos poderes republicanos.
     Mas é bom não esquecerem da lei biológica: a toda agressão corresponde a uma reação de igual ou maior intensidade. O psicológico do povo está no limite, penso eu. E para não complicar mais para nós, e que o fato seja usado pelos aproveitadores de plantão, e assim anestesiarem nossos inconscientes, torço para que a seleção de Parreira, volte para casa depois do jogo de sábado dia 01. Do contrário tornaremo-nos presas mais fáceis ainda aqueles que buscam as urnas em outubro. Desculpem-me, essa é minha opinião.
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 22 de junho de 2006.

Amo Belém

     Deixar que estranhos falem mal de nossa Terra, mesmo sendo sabedores de que há senões, é no mínimo demonstração de desamor e, divulgar opiniões desse quilate é total inexistência de respeito a nossa gente.
    A imprensa local recentemente noticiou que jornalistas dos mais conceituados matutinos do País, convidados pela Paratur a visitarem a Feira Internacional de Turismo na Amazônia (FITA), deixaram um tom de frustação no governo deste Estado, quando em seus cadernos de turismo, os repórteres que aqui estiveram informaram que no primeiro olhar nossa cidade é feia, suja, enlameada, bagunçada, quente, as calçadas ocupadas por barracas e que servem no horário noturno para reunião de pessoas que desestimulam o turista a passear pelas vias públicas.
     Não é o governo paraense que está frustado mas sim, creio, a sociedade belemense com quem dá espaço a esse tipo de informe.
     No Brasil o que é raro e dificil é encontrar quem tenha isenção e austeridade para "atirar pedra" no telhado ou vidraça de quem quer que seja, pois em todas os Estados o que se vê, e aí estão os veículos de comunicação a informar, é o império da bandidagem a ditar normas, toque de recolher em alguns locais, fechamento das casas comerciais, tudo por determinação do poderio do tráfico, cobrança de pedágio ao cidadão  de bem para poder chegar incólume ao seu lar, depois de um dia de  jornada de trabalho e, na paralela, invariavelmente a ausência do estado ou pífia atuação no quesito segurança.
    Também aqui a bandidagem alcança níveis insuportáveis, não podemos e nem vamos negar, mas comodamente aceitar que estranhos no ninho e que vem de uma área muito mais critica que a nossa - não foi daqui que o Marcola promoveu a maior ação do crime organizado neste País -, se arrogue a portar a batuta da regência do hino da paz, enquanto em seu habitat o habitante é fuzilado por balas perdidas a todo dia e a toda noite, enquanto paralelamente turistas são fuzilados a porta de hoteis, em via pública e onde quer que estejam. Logo, esse lamentável quadro é muito mais feio do que a feiura vista aqui, a primeira vista.
     Nossa cidade pode até ser suja mas, o que é pior é a sujeira do caracter dos representantes do povo, que ao invés de destinarem verbas do erário aos objetivos sociais, urbanísticos e principalmente para segurança e etc..., destinam-na aos seus bolsos e isto também não é privilégio só do politico paraense.            Camelôs, ou seja a economia informal há praticamente em
todas as unidades de federação e existirá sempre, enquanto o Congresso e os parlamentos não forem e estiverem compostos pela probidade. Bagunçada?
     É! Nossa querida Belém, apenas não distoa da Nação como um todo, que está realmente virada de pernas para ar e que, nem a Casa da Democracia, é respeitada.
     Até do calor, no sentido pejorativo é feito registro. Somos sim, uma cidade calorenta não só pela influência climática o que é natural, mas sim e mui especialmente, de carinho, calor humano em bem e muito bem receber turistas, sejam de onde for, inclusive quem vem de centros onde há necessidade de rodigio de carros em função da poluição que alcança níveis críticos e que portanto também mata.
     Por isso, não podemos ficar silentes, pois não somos imbecis e saberemos contornar nossas deficiências. E quem cala consente.
     A Cidade Morena, a Cidade das Mangueiras, a Metrópole da Amazônia, nossa queridíssima Belém, dispensa visitantes desse quilate, pois apesar de ainda ser uma jovem de mais ou menos 4 séculos, saberá se conduzir nos vai e vem da vida e quanto a imprensa que dá guarida a esse tipo de noticia é, como se fosse um filho ovelha negra da família, que depois de ter sido criado no seio materno, comete matricídio.
Lúcio Reis

Nota do Autor: Mantenho tudo o que abaixo registrei há 8 anos, ressalvando que há português com residencia aqui em nosso País e dupla cidadania, que não representa o que se insere na matéria e que não vale um grama de titica de galinha. Lógico! Toda regra tem suas exceções.

Zerando "QI"


 

Publicado Noticias de Vouzela em Portugal em 01/06/06

     Nós brasileiros maliciosamente "gozamos" o português dizendo jocosamente que ele ao retornar à Portugal vá zerar o QI, pois aqui ao conosco conviver aumentou seu quoeficiente de inteligência.
        Que maneira mais deselegante e injusta de tentar encobrir ou disfarçar nossas falhas e principalmente nossa falta de educação e seriedade.
      O que me leva a assertiva do parágrafo anterior são as seguintes realidades que passo a registrar e que, até então sabia-as na teoria e agora, testemunhei-as "in-loco" e em várias cidades da Terra de Camões: respeito ao transeunte assim que ele inicia a travessia de uma pista asfáltica, havendo a incontinente parada - não é redução de velocidade -, dos veículos em ambos os sentidos, independente de que alguem mande e sem que alguem fique a azucrinar buzinando - disciplina e educação consciente -; postes públicos com floreiras naturais trocadas de vez em quando e sempre parecendo frescas e, ornamentação no topo dos mesmos com minicaravelas dos navegadores; canteiros centrais separando pistas asfálticas com jardins públicos e com variedade de flores; ruas e meio fio limpos; lixeiras para depósito de residuos sólidos, sem que os sacos sejam deixados ou jogados fora das mesmas; semáforos que o próprio pedestre fecha o trânsito para os veículos e o abre para sí; ausência, exceto em Lisboa, de guardas de trânsito na rua, pois é todo monitorado por câmeras colocadas estrategicamente e, ao haver a transgressão, o infrator é alcançado e tem de pagar a multa na hora - e que é cara -  e, se não tiver o dinheiro, tem o carro é a carta (CNH) retidos e se passar para o dia seguinte, já há acréscimo; se tentar subornar o agente, aí então a situação muda de figura e tudo se complica mais ainda, indo inclusive a tribunal; expedição de carta (CNH) aos 18 anos e renovação aos 65 anos de idade, salvo se nesse intervalo de idade o condutor cometer transgressão grave no trânsito; presença social e pecuniária do estado, subsidiando 50% do medicamento a ser usado pelos idosos (reformados ou aposentados e olhe que a longevidade lá deve girar na media de 90 anos) e, as farmacias fazem o atendimento com boa vontade e respeito ao idoso; avião, trem, metrô, onibus, bonde e taxi, são os meios de transporte urbanos e intercidades oferecidos a sociedade e, todos limpos e em condições de higiene para uso; máquinas que fazem o auto-átendimento do usuário na compra do ticket de passagem para o metrô, trem e até para a portagem (pedágio nas auto-estradas) e que, e pode ser para um dia e até para o mês todo, mediante a renovação ná cancela mecânica de acesso para embarque; auto-estradas cujo asfalto é um tapete, todas muito bem sinalizadas vertical e horizontalmente, inclusive com rampa de fuga para veículos com problemas mecânicos; áreas de terra, cuja limitação de uma para a do vizinho é apenas uma parreira e, sem que um invada a do outro. E, para não me prolongar mais, passou a narrar um fato: contratou-se um tour urbano na recepção do hotel na cidade do Porto e o folheto que lá havia registrava um valor o qual deixamos com o recepcionista mas, quando a guia turista chegou, informou a ele que a quantia a ser paga era a menor e incontinente ele nos procurou e nos devolveu a diferença. Caso tivesse ficado silente, não tinhamos meios de saber. A isto entendo como respeito e honestidade, principalmente!
      Bem caro leitor, alguem pode dizer: O Brasil tem dimensões continentais e só o nosso Estado é maior territorialmente falando do que Portugal. Concordo, no entanto e até por isso, somos um País muitíssimo rico naturalmente e sem os castigos das intemperies da natureza e, ante essa realidade é o suficiente usar a figura: você pode cultivar apenas uma flor num vaso e terá um pequeno custo, ou você pode cultivar um enorme jardim e terá um custo maior. O vaso pequeno é Portugal e o jardim o Brasil. E temos riquezas para tal e um solo fértil demasiadamente.
      Poder-se-á dizer também: muda-te para lá! Não! Eu amo minha Terra e o que devemos é mudar nosso Brasil.
       E onde está a origem de nossa bagunça e falta de seriedade? Na falta de educção que começa em nossos lares, passando pela porta das escolas e a terminar nos cargos públicos, principalmente nos elétivos.
         E quem tem meios de iniciar essa mudança? Nós cidadãos e eleitores, educando nossos filhos e não reelegendo essa malta de pseudos representantes da sociedade e que há anos vem nos traindo.
       Portanto quem deve zerar o QI e urgente somos nós, pois nossa sabedoria extrema só nos causa mal e há anos.

Lúcio Reis


Próximo a Terra do Nunca

      Situado às proximidades da Terra do Nunca, onde nasceu e vive Peter Pan, há um país estranho sem denominação e que, ao analizarmos suas peculiaridades, tem-se a sensação de que ele nunca será uma terra própria a que pessoas nela possam viver e morar dignamente.
    Lá de dois em dois anos, seu povo compulsoriamente vai às urnas escolher alguns de seus habitantes, que o representarão com o intuito ou com a promessa de agir e implantar medidas e providências, que tenham como objetivo o melhor e o bem estar dos cidadãos do país.
    No entanto, já há muito tempo que esses cidadãos ao serem escolhidos e eleitos, passam a sofrer de uma virose, que os torna insensíveis aos anseios do povo e passam por uma transformação em que apenas interesse de grupos são levados em consideração e assim, quem está fica mais rico e quem é pobre mais pobre fica.
    Com o decorrer dos sucessivos pleitos e, em função dos desmatamentos que vem ocorrendo naquele país, no qual a vegetação tem uma prevalência da árvore denominada peroba, da qual se extrai um óleo que lustra e oferece uma camada protetora sobre a pele e que,  em virtude de um maciço uso pela classe dos homens com cargo eletivo, está a mesma em fase de extinção, alguns políticos passaram a ser atacados por um  tipo vírus e que lhes provoca uma amnésia, cujos sintomas são os seguintes: "quando eles estão nos palanques e em campanha, pronunciam discursos nos quais declaram com todas as letras, dirigindo-se aos eleitores: nós vamos enganar voces outra vez; vamos votar medidas só de interesse do poder econômico; saúde e segurança para vocês nem pensar, pois se vocês ficarem fortes, como é que vamos ganhar dinheiro corrompendo laboratórios e quanto a segurança, como é que vocês querem que prendamos e exterminemos a marginalidade, pois se os bandidos não matarem vocês, haverá explosão demografica; educação? para que? depois voces ficam politizados e não vão mais querer engolir nosso lari lari e vão exigir mudanças nas leis, vão querer acabar com o voto obrigatório, ou seja vão matar nossa galinha dos ovos de ouro". Em função dessa situação complicada e inusitada, pediram ajuda a Cininho amiga do Peter Pan e ela através de um pozinho mágico, descobriu que eles estavam sendo atacados por uma proteina, que foi denominada de "horessepina", ou seja ho de honestidade, res de responsabilidade e se de seriedade e que, atuava na personalidade higienizando-a de toda a sujeira acumulada desde o berço até a fase adulta, fazendo com que o cérebro do cidadão funcionasse com a inocência e limpeza com que veio ao mundo.
    Mesmo assim, como o povo já estava saturado de ser enganado e vilipendiado em seus direitos, aprendeu a lição e passou a escolher com mais cuidado, renunciando a todos aqueles que pretendiam se manter no poder e, a partir daí, aquele país passou a conhecer e a conviver com mais igualdade e seu povo foi se fortalecendo e então concluíram que sem povo não há país e que sem país não há politico e assim o povo é o elo mais importante da cadeia. E então criaram um nome para o país que se passou a chamar Brasil Paraiso da Igualdade e da Felicidade.
 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 30 de junho de 2006.

Preconceituosos

      Não há nenhuma sobra e nem sombra de dúvida de que somos efetivamente uma Nação de preconceituosos, ressalvando-se apenas, que conseguimos conviver mansa e pacificamente e até aplaudir acaloradamente, com o corrupto, com o malandro e cafageste, desde que trajado de paletó e gravata e que manuseie o erário.
      O fato ou o drama da jovem Francine Favoretto de Resende, originado pelo uso no orkut de sua imagem em ato sexual explicito e cujas consequências em termos de reação pela sociedade de sua cidade Pompeia no interior de São Paulo, inclusive atingindo sua família e principalmente seus pais, pessoas de bem e índole melhor ainda, são tratadas em matéria jornalistica na edição de 15 de maio deste ano, por revista de circulação nacional semanal, nos facultam a afirmativa do parágrafo anterior.
        O "livre arbítrio" existe desde o inicio do ser humano na face da terra. Já estamos vivendo o século XXI mas, mesmo a despeito da sétima arte ter-se tornado num dos maiores veículos do ato de reprodução dos seres vivos animais, assim como revistas mostram escancaradamente - o que Carlos Zefiro nos anos 60 mostrava clandestinamente - quer no aspecto erótico ou explicito dos relacionamentos humanos quer de sexos oposto ou não, o tema ainda gera ações e reações preconceituosas e de repulsa e, o que é pior, em muitos casos revestidos por uma capa de falsa moralidade ou para encobrir perversões dos subterrâneos de algumas personalidades.
        É lógico que aqui não me atenho quando a veracidade ou não do que foi mostrado no site de relacionamentos, pois o fato  não é novidade para ninguem que nele é cadastrado e, de que no mesmo essas montagens e clonagens semelhantes ocorrem e são corriqueiras.
       Concordar com o mal uso da imagem de alguem jamais e, sou de opinião de que os responsáveis pelo site empenhem-se em descobrir os autores do "crime", caso isso seja possível e que como medida paralela, o parlamento brasileiro, providencie dispositivo legal, prevendo esse delito e sua respectiva pena.
       Custa-me crer que colegas da jovem, mesmo na condição de universitários do curso de direito, tenham tido para com a colega, ou mesmo que não fosse, uma reação anti-democrática e contrária ao estado de direito, portanto didatorial, pois sequer deram-lhe a chance da defesa e assim, a condenaram sumariamente por antecipação.
      Em que mãos e olhos estarão mais tarde nossas leis à serem colocadas em prática! Pois se ainda nem colocaram no dedo o anel vermelho e sequer juraram a Thamis colocando em seus olhos como profissionais da lei a venda da equidade e da igualdade entre os seres, pode-se imaginar, assim como o foi com os estudantes que queimaram vivo o indio Galdino, que ao serem inseridos na sociedade profissionalmente e com essa qualidade de pensamento, por certo enfretaremos muito mais dificuldades a sairmos dessa colocação de Páis subdesenvolvido.
       Que os Céus tenham dó e piedade de nossa gente brasileira.
 Lúcio Reis.



Prevenir

Publicado no O Liberal de 05/05/06

      É sabido que é muito mais interessante e proveitoso a aplicação de medidas preventivas, do que as curativas.
     As estatísticas do final de semana prolongado, conforme aqui no O Liberal divulgadas, relativo a semana santa, indicam que houve aumento dos casos fatais em consequência da imprudência, imperícia e manobras contrárias as orientações constantes nas normas de trânsito, infelizmente!
Mesmo assim, gostaria de aqui registrar, contando com a aquiescência desse grande veículo de comunicação, a campanha que se pode observar ao longo da rodovia que leva à praia do Atalaia em Salinas, tanto num quanto no outro sentido, sendo a mesma implementada em sucessivos "out door", a chamar à razão dos mais afoitos e que não se importam e nem tem o mínimo de zelo com a sua e com a vida das demais pessoas que alí comparecem.
       Foram deixados de lado textos eufêmicos e passaram a empregar os
disfêmicos, os quais retratam previamente a consequência nua, crua e concreta dos que fazem de seus carros uma arma e provocam os mais terríveis acidentes de trânsito, quando famílias inteiras são vitimadas e deixam tantas outras de luto, além de terrível tristeza, tudo desnecessariamente.
      Não sei de quem foi a iniciativa. Se do poder público ou de outro mas, independente de quem quer que a tenha promovido, creio, mereça um registro de louvor e, para que os que lá não estiveram e mesmo, os que por lá passaram e, por estarem em alta velocidade não puderam observar e agora, possam melhor compreender, segue algumas frases de efeito dos "out door" mas que, podem vir a ser uma realidade de lágrimas: "Bebeu! E está dirigindo? Desculpe mas a viúva é linda. Bebeu! E está dirigindo? Vai ficar lindo com uma coroa de flores. Bebeu! E está dirigindo? Na missa de 7º dia vai dar muita gente. Bebeu! E está dirigindo? Chic hem! Se o carro pegar fogo vai ser cremado. Bebeu! E está dirigindo? O testamento já está pronto? Bebeu! e está dirigindo? Tomara que seja doador de órgãos. Bem!
      Acho que o acima, poderá vir a ser uma colaboração para os próximos feriados que aí virão e, se as estatísticas reduzirem, por certo foi cumprida a missão deste Jornal.
Lúcio Reis


Greve de Fome

Publicado no O Liberal de 06/05/06

      É de provocar um enorme sentimento de revolta, sabermos que esse Sr. Garotinho, vem tripudiar sôbre a inteligência do cidadão brasileiro ao
"entrar num processo de greve de fome", como ato de protesto pela mídia
trazer a público seus desmandos e procedimentos condenáveis, conforme as circunstancias que os envolvem. "Onde há fumaça, há fogo".
      Esse cidadão com essa jogada ensaiada, só pretende sensibilizar os sentimentos do eleitor menos avisado e assim, galgar alguns pontos no
IBOPE e aumentar se cacife para barganhar politicamente e, continuar a
levar vantagens sôbre o erário, mantendo-se em condições de tranquilidade politicamente falando.
   A greve de fome é um recurso do cidadão simples e que, invariavelmente, pela ação nefasta de administradores públicos já pratica a greve de fome involuntariamente, pois sequer tem recursos para o feijão colocar na panela.
     Os processos sôbre o casal Garotinho caminham no judiciário nacional e, os procedimentos atuais com verbas de origem duvidosa, a fim de alavancarem sua campanha ao planalto, ainda nem foram para as barras dos tribunais. E olhe que os piores exemplos estão transbordando nas CPI.
       Mesmo no inicio já dão o tom de que é dinheiro de caixas sôbre os quais o leão nem sentiu o faro e nem pode por suas garras sobre eles.
        Perseguição politica é sempre a mesma desculpa comum e usada por aqueles que são apanhados. E mesmo assim, outros, por certo, ainda vão aparecer.

      Ora! se a maioria - pois o que não falta é corrupto na politica nacional - sofre perseguição politica, significa dizer que essa maioria, posto que composta por membros do parlamento, porque ainda não tomou medidas legais e apresentou projeto de lei à coibir essas perseguições, perpetradas por minoria? É fácil de entender, a desculpa é frágil e apenas tenta desviar a atenção da sociedade para a origem das noticias, pois o que há mesmo é ação de bandidos e quadrilhas a atuarem e saquearem o erário.
     Exemplo? Que um mais recente: o espantoso gasto com combustíveis a custa de nossos impostos, por deputados federais e se forem investigar nos demais parlamentos, irão encontrar desvios.
Não tem jeito? Tem sim e só depende de nós eleitores. Temos meios legais e democráticos de modificarmos essas ações. Não renovar o mandato de nenhum deles. Como? Digite na urna eletrônica um nº que não está designado para nenhum candidato e confirme.
       Com 50% de voto nulo mais 1, teremos outra eleição e os repudiados não concorrem e, se porventura concorrerem votamos nulo novamente e assim consertaremos nosso País.
     Cabe a nós eleitores mudarmos para melhor o destino do Brasil. Chega de ladroagem!
Lúcio Reis


Belém, Pa, em 24 de abril de 2006.
 Caridade e filantropia
      A personalidade humana de algumas pessoas - e aqui não vai um julgamento ou condenação mas sim, fruto de uma observação - através de seus comportamentos, levam-nos a concluir, em virtude de seus atos aqui
praticados, que as mesmas tentam ou pretendem -mesmo estando respirando oxigênio - burlar ou enganar o julgamento divino. Este, segundo o que está escrito.
       Ao observamos a ação cristã de doação, de preocupação com os mais
necessitados e que habitam as praças e sob marquises públicas, aos quais
fazem distribuição de sopa, agasalhos e uma palavra de alento, somos condicionados ou conduzidos, a crer que os seres humanos  protagonistas dessas realizações voluntarias, sejam viventes que no mínimo, tiveram capacidade de preservar a instituição família que um dia iniciaram sob as bençãos de um sacerdote ou de um pastor e destes, sob a égide da bíblia sagrada viram suas alianças e o enlace matrimonial aspergidos pela água benta dos rituais religiosos.
      Não obstante, o zêlo com os moradores de ruas e com os mais necessitados, esses "cristãos" se desdobram em procedimentos em prol do serviço das respectivas paroquias, em favor das promoções dos eventos da igreja, coordenando estruturas para eventos de grandes portes, como procissões de ampla e internacional conhecimento e assim, demonstram à sociedade serem verdadeiros santos e que ainda pisam o solo terrestre, pelo fato de ainda estarem vivos.
      Todavia, quando por razões que ignoramos, passamos a tomar ciência da realidade concreta de alguns desses seres e que popularmente são denominadas pessoas carolas, iniciamos a descoberta de uma incoerência absurdamente monstruosa e, nos questionamos: como é que um ser pode viver duas situações antagônicas e assim, por anos, enganar a gregos e troianos?
       São pessoas que sequer souberam conduzir a contento a educação da prole e produziram à sociedade, seres capazes de inspirar roteiros para filmes do mestre do suspense ou de um livro de Sidney Sheldon, posto que megalomanas, cleptomaniacas e que a sensibilidade genética não faz composição nos mais puros sentimentos de um ser, inclusive o da maternidade.
      Seres que mentem, com a naturalidade com que se penteiam ou abrem ou fecham uma porta, para tirar proveito pecuniário e material, cuja irresponsabilidade não tem fronteiras.
       Humanos que veem na bondade e nos despreendimentos dos seus semelhantes a brecha ou as brechas para saciar e satisfazer suas ganas de explorar e levar vantagem, nem que para isso recorra a concepção e depois venha a usar indefesas criaturas à concretização de um plano urdido, sabe-se lá sob que devaneios químicos.
       São pessoas desse quilate ordinário que fazem com que o viver e a relação entre as pessoas se tornem ou venham adquirir um manto de desconfiança ou de que estamos sempre a um passo de uma armadilha ou arapuca de perigo incomensurável.
      São pessoas desse naipe e que se metamorfoseiam usando como casulo templos religiosos, a palavra de Deus e seus ensinamentos bíblicos, que fazem com que, ou conduzem a entendimentos e conclusões frágeis sobre as religiões no campo verdadeiramente espiritual.
         Não são muito diferentes dos pedófilos de batina ou dos demais que vivem com a bíblia nas mãos.
Lúcio Reis



Iate Clube x Social

   Aqui neste espaço contando com a guarida do Jornal da Amazônia, O Liberal, posicionei-me no passado, como cidadão e sócio de clube social desta Terra, sôbre a razão que levam, levaram e levarão essas entidades associativas de fins sociais e recreativos, a bancarrota, ou seja a má administração.
    A impunidade dos maus administradores é outra questão e, não é ela que me conduz a esse Veículo de Comunicação mas sim, as consequências sociais, culturais da falência de uma associação como, no caso o Iate Clube do Pará, que se iniciam na questão associativa, passando pelo intercâmbio cultural, pelo trabalhista e desembocando no estuário das condições humanas dos vizinhos da entidade, que daquela fonte tiravam parte de seus sustentos e de suas famílias.
   Não obstante a realidade nua e crua provocada quase que deliberadamente, pois se não a levou em consideração anterior ou previamente, aí está também a razão de ser u'a má e perigosa administração e que crer na impunidade, há que se observar que, também pessoas do entorno do Clube pertenciam ao seu quadro associativo e, era lá que seus familiares, principalmente suas proles, desenvolviam seu laser, sua recreação, necessária ou melhor, imprescindível e formação de um cidadão, principalmente nos dias atuais.
  Sabe-se, por outro lado que, o arrematante ao tomar conhecimento dessa situação, foi tocado em sua sensibilidade e, tenta de uma ou outra maneira, amenizar o problema, facultando os portões do Iate e permitindo que as crianças alí pratiquem sua natação e outras atividades esportivas e assim, as retira do meio fio público, onde podem ou poderão estar a mercê da enorme vaga soprada pelos ventos do tráfico de droga. É digno de louvor, obviamente.
   Além do acima, há que se ater ao alcance negativo do fechamento dos seus portões, a nível internacional, pois alí, era o ponto e o ancoradouro de referência aos participantes do "rally solei", uma regata com origem na França, com passagem por aqui e término na América Central e que se realiza anualmente e, os mesmos excluíram Belém do evento em função da ausência de um cais para barcos dessa categoria e, assim perdemos todos de uma maneira ou de outra.
    Não precisa dizer, que os participantes desse circuito, assim como aqui deixam, daqui levam, mui especialmente de nossas prateleiras de produtos culturais e do turismo e, com a situação atual a permanecer como está, os seus organizadores poderão excluir Belém da rota, por falta de um Iate Clube como apoio. E assim será mais um ítem a registrarmos amanhã, já teve.
   Você poderá se perguntar, o que se pretende com isso? Pretende-se alertar as autoridades, os legisladores que na condição de legitimos representantes do povo, promulguem leis capazes de coibir ou punir maus administradores de clubes sociais e, se elas já existem que as mesmas sejam aplicadas severamente, pois a responsabilidade social de uma entidade clubística é muito mais abrangente do que se imagina e, sua extinção deixa uma gigantesca onda de destruição absurda e incomensurável.
 Lúcio Reis

Furto de Veículo e o Controle de Qualidade

Publicado no O Liberal de 30/03/06

     Como ninguem é, e está imune a ação da bandidagem nesta Cidade e neste País, passei a compor na galeria das vitimas de veículo furtado, pois graças a Deus, não estava no carro e mesmo a despeito da presença de tranca, abriram-no, ligaram-no sem danificar trincos e a ignição.
     Mas, o preambulo acima é apenas o gancho para me reportar a ação do Estado em relação ao caso: 1º) a presteza e atenção do pessoal de plantão na D.R.C.O na noite de 22/03/06, que incontinente via rádio entrou em contato com o pessoal da PM, noticiando o furto; 2º) a ação das patrulhas da PM que nas primeiras horas da manhã do dia 23/03/06, localizaram o veículo e como não conseguiram contato comigo via meu telefone pessoal, foram à minha residência em torno das 03:30 h da manhã, comunicando-me terem encontrado o carro e me conduziram até onde ele estava. As duas radio patrulhas, meus agradecimentos público e "principalmente ao cabo comandante das mesmas" ou de uma delas; 3º) A PM via contato telefônico, veio ouvir-me a fim de colher meu posicionamento quanto a qualidade do serviço e o comportamento de seus policiais no feito. Ou seja, um verdadeiro controle de qualidade, solicitando-me inclusive a opinar sobre o que poderá ser feito para melhorar e atender satisfatoriamente a sociedade. Obviamente, emiti minha opinião dizendo-lhe que haja mais blitz - principalmente visando condutores de bicicleta e motos - e mais policiamento ostensivo em via pública; 4º) A atenção e boa vontade com as quais fui atendido pelos escrivães da D.R.C.O tanto no plantão pelo EPC Ronaldo e depois pela EPC Hosanas, ambos profissionalmente muito bons e que, sequer deixam lembrarmo-nos dos atos de truculência cometidos por alguns em algum tempo e que destoam do conjunto e dos atuais objetivos da policia em relação a cidadania; 5º) Não poderia deixar de fazer menção ao Centro de Pericias Cientificas "Renato Chaves", pois lá cheguei na manhã do dia 24/03/06 e em poucas horas já estava de posse do Laudo em mãos.
   Acompanhamos neste espaço o cidadão, com o beneplácito democrático de O Liberal, registrar e tornar público seus reclamos, suas criticas e insatisfações com os agentes do poder público. Mas, por uma questão de justiça, entendo que vale o presente registro de louvor, pois o que percebi é que há uma nova filosófia de trabalho e o interesse em bem
atender o cidadão.
       Por isso, se esse Jornal tornar público o presente relato, penso que
estará também contribuindo a que os benefícios ao cidadão se concretizem com mais celeridade. Obrigado a todos.
Lúcio Reis



Mulher

Publicado no O Liberal Caderno da Mulher - 08/03/06

       A cada ano quando em 08 de março, dedica-se o dia à mulher, tem-se a sensação de que nada há a registrar em homenagem a esse ente muitíssimo especial, posto que tudo, já fora dito, cantado em prosa e verso e que só resta admirá-la.
        Ledo engano, tremendo equivoco, pois a mulher a cada dia supera e encanta com as suas mais diversas demonstrações de uma criatura, que veio ao mundo e aqui está e ficará para moldar e transformar o convívio entre todos em algo que será indescritível. O que será, não se sabe, mas que somente ela será capaz disto não se tem dúvida.
        Falar da mulher mãe, a mais sublime missão. Da mulher empresária,
socialmente participante é realidade inarredável. Da mulher profissional
liberal, isto já alcançou estatísticas que deixam o homem a cada dia mas
perplexo. Da mulher atuando nos parlamentos e nos governos executivos, tem sido razão da abolição do machismo retrogrado. Da mulher na era e nos programas espacias, já se tornou a realidade dos primeiros passos a que ela, lá, venha a deixar sua delicadeza e sensibilidade mesmo com a ausência gravitacional. Da mulher operando no campo das artes, da medicina, do direito e em qualquer um outro segmento funcional, é fato tão corriqueiro que nem há nada mais de extraordinário a mencionar.
     Por isso tudo, é que a mulher, em virtude de sua imprescindível participação no desenvolvimento e progresso do planeta, vem, estatisticamente a cada ano, ocupando mais área territorial e o que, os homens, num crescente sentimento de preocupação com essa avassaladora tomada de posição em todos os setores, num gesto de desespero e auto defesa, tenta relevar e relegar a um plano comum e simples a progressiva tomada de espaço pela mulher.
      Não há o que temer, pois a mulher não tem em sua constituição e formação o dispositivo beligerante para ocupar vãos via disputas sangrentas ou seja lá como for, com qualquer tipo de arma.
        A mulher, quer, penso eu, galgar e estar no espaço que lhe é devido, usando a arma da competência com charme; a capacidade profissional com a delicadeza; o cargo de mando, de chefia e direção com sensibilidade e tudo sem abdicar do dom divino e maior da maternidade e portanto de perpetuação da espécie.
      Não adianta a violência machista contra a sensibilidade e a delicadeza da mulher. Não há como deter essa contínua e progressiva subida de degrau a degrau na escada da fama e de que futuramente o mundo será administrado por elas e, quando esse estágio for uma nua e crua realidade, aí sim teremos um planeta mais equilibrado, mais equinamine e mais fraterno, pois teremos a impressão de que todos recebemos a atenção de um mesmo útero.
Lúcio Reis




Belém, Pa, em 12 de fevereiro de 2006.

Violência x campanha

      Mesmo com cerca três horas de negociação com os assaltantes que mantinham como refém o caseiro de uma residência na  Avenida Gentil Bittencourt 1754, a qual tentaram roubar no domingo dia 12 de fevereiro, os mesmo terminaram por se renderem à policia e esta, mais uma vez ganhou essa batalha para a sociedade na guerra contra a violência, tendo os bandidos sido presos e autuados em flagrante.
      Esse tipo de procedimento marginal está se tornando corriqueiro e, só neste espaço de menos de 7 dias, dois casos vem a baila e, graças a Deus a cidadania, saiu vitoriosa no aspecto da preservação da vida. A questão, no entanto, não é negociar com a marginalidade, tirar de suas mãos o homem de bem, o trabalhador, que nas horas que se encontra em poder do bandido e sob a mira de uma arma municiada e engatilhada, vive, por certo um dos piores momentos de sua existência e, ocorre até, de viver essa experiência reiteradas vezes, numa infernal pressão psicológica e sabe-se lá com que consequências. Urge, medidas preventivas capazes de reduzir drasticamente essa modalidade crime. Se o estado obterá sucesso? Não sei! Os técnicos e profissionais auxiliares do poder público é que tem capacidade a responder esse questionamento.
     Promove-se campanhas: anti-tabagismo, violência no trânsito, de vacinação anti-rábica, vacinação contra influenza para idosos, vacinação contra polio e etc..., o que nos conduz a entender que uma campanha direcionada aqueles que tem em mente aventurar-se na seara do crime em todas as modalidades e principalmente do sequestro, que essa empreitada é uma ilusão e que, dificilmente dará certo, conforme as proporções constatadas nos casos concretos.
     Seria, penso, u'a medida preventiva e que, possivelmente poderia colher resultados satisfatórios. Alguem, poderia dizer que o problema deva ser atacado na origem. Concordo! E o primeiro passo, estaria necessariamente na educação, aliado de imediato ao controle de natalidade, principalmente, na faixa etária do jovem e adolescente, os quais exercem atividades sexuais sem nenhuma orientação de responsabilidade social, e, por ser a mesma de cunho único do aspecto animal, o que se vê são maternidades com lotação plena de garotas de 12 anos em diante, e berçários com recém nascidos, cujo futuro de um modo geral será a marginalidade e dos futuros sequestradores, pois seus pais normalmente são jovens de pouco poder aquisitivo econômico.
      Ainda há tempo de aplicação de um remédio. O que não pode é o cidadão ficar a mercê da bandidagem, mesmo que recluso em seu lar e viver momentos de tortura, capazes de deixar marcas indeléveis em sua personalidade. O estado é o responsável pela segurança da cidadania, assim diz a Constituição Federal.
Lúcio Reis


Nota do Autor: Lamentavelmente o Jornal O Liberal não tornou público esta matéria. Mas, como é fruto de minha amizade e consideração pelo amigo de longos anos, aqui a deixo para a posterioridade e para ciência do mundo.

Belém, Pa, em 02 de Fevereiro de 2006


Homenagem em vida


    Normalmente um grande homem - por tradição social - só recebe as devidas homenagens "post mortem" por ocasião de seu velório ou alguns dias depois de ter baixado a sepultura, quando as pessoas que o admiravam, em emocionantes pronunciamentos ou em artigos eloquentes, registram as boas qualidades do cidadão e assim, os louros ficam e passam a ser um bálsamo a dor de seus familiares.

     Sr. Redator, caríssimos leitores, o Brasil passa por uma de suas maiores e pior crise moral, de honestidade e, total falta de bons exemplos praticados por cidadãos dignos e trabalhadores probos, que felizmente ainda há. Ou seja: a atuação pelos descaminhos se tornou a regra comum e geral e, em função disso, gerações do amanhã estão em formação sob os holofotes e batutas dos atos e ações condenáveis e procedimentos anti-éticos e amorais e, sabe-se que os exemplos bons ou maus é que alicerçam hoje para o futuro e as ações dos administradores ou simplesmente o caracter do trabalhador.

    Pois bem! Gostaria de poder contar com a boa vontade do grande Jornal da Amazônia, O Liberal, no sentido de ser o veículo a conduzir que um grande homem recebesse em vida o reconhecimento público e a homenagem de seus amigos e que, ao longo possivelmente de uma 5ª geração, por suas mãos passaram por mais de uma vez a cada ano, como é o caso do Dr. Agostinho, do Josué Menezes, entre muitos e que, tem suas cabeças, sua aparências, sua higiene sob os cuidados de sua tesoura e de sua navalha.

     É! Estou falando do brasileiro humilde, trabalhador, honesto, exemplar pai de família e por certo "babaca" vôvô: Jairo Wenceslau de Carvalho.

      A centena de leitores de O Liberal, ao lerem lá no salão está nota e o nome acima, talvez não saibam de quem se trata mas, ao lerem que Jairo é o mesmo Barbeirinho, cujo tratamento carinhoso lhe é dedicado, todos identificarão a pessoa alegre, extrovertida e que assim, impregna seu salão de um clima de descontração e relax e que todos: médicos, políticos, advogados, aposentados, cidadãos comuns e principalmente crianças, com as quais ele tem toda uma doce paciência e zêlo, vão ratificar o tudo acima, pois quem entra lá, saí mais leve, com menos cabelo e espirito solto, por puro e saudável descontração que envolve todo mundo.

      Sr. Redator, penso que O Liberal marcará um grande tento ao tornar público esta honraria, pois o que se vê neste País, são pessoas com passado condenável atirando pedras no telhado dos outros e, o que aqui está firmado foi observado desde o ano de 68 e não tenho dúvida de que receberá o aplauso e ratificação de todos os amigos e clientes do Barbeirinho, um exemplo digno de cidadão brasileiro, pobre e decente.

 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 21 de dezembro de 2005.

Ação contra o Estado


      Um dos homicidas que ceifaram a vida, ou que participou do crime contra o cidadão de bem e útil a sociedade o médico Paulo Barroso, prematura, covarde e estupidamente morto, foi apanhado pela policia, segundo informa-nos  O Liberal, edição de 21.12.05.
       O bandido Paulo Robson dos Santos Ferreira, como não é novidade, e ainda conforme a matéria do matutino, já havia cumprido pena numa das unidades da Fundação da Criança e do Adolescente do Pará (Funcap). E recentemente, foi preso por assalto a mão armada e, de acordo com informe da Policia, tem extensa ficha criminal.
   Outros dois casos que abalaram a opinião pública paraense recentemente, foram o assassinato da professora pelo ex-marido e o brutal extermínio da criança de 11 anos Marielma.
     Em relação ao caso da menina as declarações do médico que tinha ciência das torturas e diz que providências não tomou, pelo fato de vir sendo extorquido e ameaçado pelo cruel, desumano e monstro assassino, em função de um problema ocorrido há 20 anos, estando o mesmo ainda a responder por outros processos judiciais, leva-nos a entender que o médico não crê um milimetro sequer nas nossas autoridades judiciais.           Quanto ao caso da professora, assassinado pelo ex-marido, mesmo a despeito de ter procedido o registro de mais de dois registros policiais de solicitação de providências de segurança - conforme noticiado foram oito TCO -, em virtude de que o ex-marido a perseguia e, para seus colegas ter a mesma declarado por ele seria morta, só nos leva a seguinte conclusão: ausência, omissão, desinteresse, desídia, incompetência do estado no cumprimento de suas obrigações e deveres constitucionais no ítem segurança.
     O bandido Paulo Robson, informa que quem atirou no médico foi seu comparsa e cujo nome a policia já sabe e está no encalço dele. Não será surpresa se, ao ser apanhado também já seja possuidor de um enorme curriculum e portanto de uma extensa ficha criminal e, não será de menos espanto até de que esteja portando uma licença judicial, um salvo conduto ou um HC, devidamente assinado pela autoridade competente para tal. Aliás, realidade da qual amiúde a sociedade tem conhecimento: o bandido consegue uma licença do presidio, sai num dia e no seguinte já está cometendo delito e, na maioria das  vezes portando uma arma de fogo. E aí vem as perguntas: Quem provoca o judiciário? e, como explicar e justificar a velocidade com que nesses casos saem as decisões? não lhe parece esquisito?
      Pois bem! Diante de toda essa realidade, creio que a saída é o cidadão ou a família que se sentir atingida pela incompetência do estado e pela ação maléfica de seus agentes, impetrar as devidas e competentes ações de indenização por perdas e danos e, quando eles começarem a sentir a reação dos homens de bem, creio haverá mais preocupação e zelo ao assinar um HC ou uma licença que conceda liberdade a esses bandidos crueis e insensíveis.
Lúcio Reis
Papai Noel - História Verídica

O Liberal de 26/12/05

      Graças a Deus, não é  só o desamor que move este mundo! Ainda, mesmo que em parcela reduzida, há corações cheios de boa vontade e que, têm a sensibilidade de que um dos procedimentos mais grandiosos e que mais enriquece o ser humano é dividir espontânea e voluntariamente com seu semelhante - os mais necessitados -, as bençãos de que foi privilegiado pela vontade Deus.
    Tive o privilégio, mesmo que sem de nada saber previamente e portanto, sem nenhuma programação a priori, participar de procedimentos, que poderíamos qualificar de que foi a chegada de "Papel Noel", não de trenó e nem tampouco de roupa vermelha e barbas brancas compridas para chamar a atenção. Seu berço é verdade, é europeu, uma localidade denominada Arcozelo das Maias.
      O clima estava quente e mais quente ficou pelo enorme sentimento de carinho e de doação em que se desenvolveu, quando o "velho" jovem em trenó de 04 rodas e sobre o asfalto quente, aleatoriamente estacionava, bastava ver uma criança a margem da pista asfáltica, chamava-a e se fosse menino dava-lhe uma bola e se fosse menina uma boneca.
     Se você, não presenciar fatos dessa natureza, não tem meios de avaliar verdadeiramente o que eles representam, pois é humanamente impossível, colocarmos no papel e com letras o brilho, o sentimento de espanto, de incredulidade quando a resposta à pergunta da criança: é minha? é para mim? e que ela recebe a resposta afirmativa. A euforia se mistura com a alegria e a felicidade e, o corpinho como que u'a máquina movida a adrenalina sai correndo e saltitando de satisfação indescritível e, então não tem jeito, como você não é de pedra, logo...
    Bem! Tenho o privilégio de ser amigo desse "papai noel" do século XXI, lógico que não citarei seu nome, pois quando vivi essa realidade cristã - sabe aquela passagem bíblica que diz: que tua mão esquerda, não saiba o que faz tua mão direita -, fui convidado a passar um fim de semana fora de Belém em companhia de sua família e, com ela viajei e foi, no decorrer dessa viajem que testemunhei a ação cristã de meu amigo e, no final, fui eu também, a exemplo daquelas crianças  da rodovia, quem recebeu um enorme presente de Natal, pois como acompanho neste espaço e neste Veículo de Comunicação as maldades do dia a dia, pude constatar ao vivo que nem tudo está perdido e que, o Natal  de Jesus, foi, é e continuará a ser a realidade que não deixará a maldade humana esmagar a maior criação de Deus, o próprio homem.
     Como gosto de conversar, perguntei-lhe o porquê? Ele respondeu-me: "Sua origem é humilde, e ele quando criança, jamais ganhou  à época de dezembro ou em outra qualquer, um presente sequer, a não ser um "gelado" e que para nós aqui é um picolé, pois família numerosa e o ganho familiar não permitia o papai noel. Ou seja: não é porquê eu não tive e não ganhei, que eu não possa ofertar. Comovido de verdade, pude constatar que para o mundo ainda tem remédio. Nem tudo está perdido, bem como concluir também, que a magnanimidade das ações estão nas mãos e no coração das pessoas humildes e, por fim concluir: aquelas crianças pobres, depois da noite que passaram e que por certo sonharam, com um outro mundo, amanhã, contarão a seus filhos, papai noel existe e pode ser qualquer um de nós, ou seja: UM HOMEM DE BOA VONTADE. Obrigado amigo, pelo presente, o melhor que eu poderia ter recebido!
Lúcio Reis

Tragédia familiar
Publicado no O Liberal de 09/11/05
      Li com atenção o relato ou a narrativa do Brendo Araújo da Fonseca, neste, nesse Veículo de Comunicação, espaço e na edição de 9 de novembro p.p. Inicialmente julguei se tratar de figura de linguagem ironizando os relacionamentos hodiernos entre pais e filhos. Mas, a proporção que avançava no texto e que meu interesse foi sendo despertado, fui sentindo o drama e não pode concluir com lágrimas nos olhos, que estava diante de uma tragédia.
    Voltei a leitura, pois também chamou-me a atenção a ausência simples da revolta no coração do Brendo e sim, apesar da desgraça, a transmissão entre linhas de puros sentimentos de amor e de enorme carinho que irrigavam o dia a dia da família, mesmo a despeito da árdua labuta diária.
    Inicialmente me comprometi comigo mesmo ao começar esta escrever, em tecer considerações dentro da mesma linha de sentimentos do Brendo Araújo mas, me desculpem, não consigo conter a indignação que me invade, pois assim como foi com a família dele, o é também com tantas outras e diariamente e que dessas não tomamos conhecimento. Poderia e poderá vir a ser na minha e de qualquer um de nós.
     Ele cita o referendo recém havido sobre o compra de armas e munição e, mais um vez lá estava o cidadão de bem apenas armado com os objetos de sustento digno, de sua família e rodeado de amigos, em função do seu jeito aberto de ser e, outra vez o bandido armado, para de verdade matar.
   Não quero irresponsavelmente afirmar, mas não será surpresa que ao ser apanhado o assassino não seja mais um bandido em licença de um dos presídios ou cadeias do Estado e portando um hábeas corpus ou alvará judicial.
    E assim a história nua e crua se repete. O Estado não cumpre sua tarefa de proteção ao cidadão, pois as execuções nesse sentido são raras. Sexta-feira por exemplo, a noite ao retornar para casa, fui parado numa blitz na Av João Paulo II. Estacionei apresentei os documentos solicitados e fui dispensado gentilmente com votos de boa noite, boa viagem  e agradecimentos pelo militar que me fiscalizou a documentação. Agradeci e desejei-lhes sucesso na missão, com a observação de que aquele procedimento deveria ser mais amiúde.
    Ele me disse que há pessoas que não gostam, reclamam e condenam. Então disse-lhe: é assim mesmo, essas mesmas pessoas são beneficiadas e protegidas, pois tenho certeza de que com este tipo de fiscalização muitos crimes deixarão de ocorrer e assim muitas vidas foram serão poupadas. É medicina preventiva. A curativa é dor,
   Eis aí a questão. Se o Estado cumprir sua missão constitucional tragédias tal qual a que se abateu sobre a família do Brendo, poderão ser evitadas.
     Lamento, profunda e sinceramente o corrido, não o conheço mas, fico
solidário na sua dor e na de sua família e agradeça a Deus por sua mãe ter
sido salva, pois sei, nenhum de nós hoje, está imune a tragédias dessa natureza, infelizmente.
Lúcio Reis

Belém, Pa, em 07 de novembro de 2005.

Pneus usados

      O governo brasileiro baixou norma proibindo a importação de pneus usados ou de carcaças, segundo noticia a imprensa nacional.
    Revista semanal de grande circulação em matéria intitulada "sinal vermelho para o pneu recauchutado",  informa que há no Brasil a quantidade de 100 milhões unidades de pneus abandonados e que não serve mais para tráfego, não devem ser enterrados e nem queimados. O que fazer, posto que só 10% devem ser reciclados?
     Pois é, fiquei a analisar a questão e me ocorreu a seguinte idéia, que penso ser viável, factível e em muito ajudará ecologicamente na solução de um problema social brasileiro, que se chama moradia e, para a divulgação pensamento, não há veículo mais adequado de que O Liberal.
    Creio que se as carcaças forem usadas numa ocupação fácil para construção de casas populares, mata-se dois coelhos com um peteleco só. Como?
     Os pneus seriam empilhados verticalmente tendo como sustentação central pilares de concreto e passaria a substituir a alvenaria ou tábuas como paredes e divisórias de um imóvel residencial. Para dar acabamento, poderiam sofrer um revestimento a base de tinta ou de madeira compensada - até conglomerado - pela parte interna e quanto a cobertura, poderiam os pneus serem abertos - os maiores -  e afixados como lâminas de borracha, que substituiria a telha de barro, da amianto ou a laje e, também ter destinação como abaixo.
    Penso que o custo ficaria reduzidíssimo e ter-se-ia uma solução definitiva para as famílias de baixa ou nenhuma renda e, o governo usaria  para a execução do plano a verba do cheque moradia, lógico, sem a interferência das empresas de publicidade, principalmente as de Marcos Valério.
     A iniciativa poderia ser aplicada nos três níveis da federação, por conta dos governos municipal, estadual e da união ou todos de comum acordo independente de sigla partidária e, assim seriam tirados das vias públicas todos os mendigos que não dispõem de um teto para dormir e usam para isso as marquises e os viadutos como domicilio ou lar. Ah! Esqueçamos que o látex do pneu é de origem vegetal, por isso, não creio que possa vir a causar mal a saúde humana.
   Alguém poderia perguntar, e quanto aos grandes oriundos de caminhões, ônibus? Serviriam para cercas de limitação de terreno de cada imóvel  e aí, seriam colocados, lado a lado com fixação também por mourões de concreto.
      Com a palavra os técnicos governamentais.
Lúcio Reis

Belém, Pa, em 27 de outubro de 2005



"Cambistas"

        Este espaço - Jornal O Liberal -  na edição de 27 de outubro p.p., com o título "Bagunça na venda dos ingressos", publica o protesto do torcedor de futebol Sr. Paulo Jorge Barreto da Silva e assim, ofertou-me o gancho, para dentro do tema posicionar-me a respeito, por ser um assunto de interesse público.
      Sr leitor o alastramento da presença - como uma praga danina - do cambista em praticamente todos os eventos que ocorrem nesta cidade e creio mesmo, em outros estados da federação, tem como origem o jeitinho malandro do brasileiro - o levar vantagem sempre - e, nesse procedimento, lógico, alguém que detenha a responsabilidade sobre o controle, pelo que seria a venda normal de ingressos, por certo está em conluio com os cambistas, posto que eles jamais repassam por preço menor e sim, com considerável % de ágio.
       Quando afirmo o acima, tomo como parâmetro as realizações de um grande clube desta Cidade, do qual sou sócio e por 3 anos tive assento à mesa da Diretoria do mesmo e, naqueles anos 95,96,97, os próprios diretores eram os responsáveis pela venda dos ingressos e privilegiávamos os sócios e seus familiares e assim, mantínhamos o status de que o clube era familiar e confusões não faziam parte do desenrolar da programação.
       Neste ano, conforme este Jornal noticiou na coluna Repórter 70 de 12 de setembro diz que: "um tradicional evento social que a agremiação promoveu, a baderna correu solta, forçando a presença de um diretor ao microfone tentar acalmar os ânimos". E, para a promoção desde as últimas horas da tarde e primeiras da noite do sábado do festival, dia 10 de setembro, a presença maciça dos cambistas era uma realidade, a qual eu vi. Conseqüência: dentre as inúmeras arruaças, segundo quem lá estava, gangues ali, acolá era o que não faltava, promoveram sucessivas pancadarias e que só não ceifou a vida de um participante por puro bafejo de sorte, posto que o gargalo de garrafa que o agrediu ficou a milímetros de sua jugular e este é só um exemplo e, mesmo assim a atual diretoria adjetiva qualificando o evento como um sucesso, o que vai de encontro aos entendimentos das famílias de sócios e que testemunharam os vários conflitos havidos.
      Ante o acima o que se conclui é que: contribuem para esse caldo de
irresponsabilidades, malandragem e desgraça, são os realizadores e responsáveis pelos eventos, por não praticarem medidas capazes de coibir a ação perniciosa do cambista e, principalmente do cidadão, posto que se ele não comprar da mão do atravessador, este vai fazer paçoca com os ingressos e, numa solução mais drástica, não prestigiar, não comparecer a promoção quer seja futebol ou outra qualquer.
   Ainda não se ouviu falar da nociva presença do cambista em promoções de um clube, cuja sede fica na Almt Barroso, porquê hem?
    Pois é! Houve uma época em que vivíamos reclamando da lata inflação e agora, que aparentemente esta sob controle, o próprio cidadão contribui para inflacionar custos. Não é uma incoerência e uma irresponsabilidade.
Lúcio Reis

Comércio de Armas de Fogo e Munição



Jornal O Liberal edição de 17.10.2005

          Hoje se iniciou a propaganda quanto ao comércio de armas de fogo e munição, a cujo referendo devemos comparecer no domingo dia 23 do corrente e, como cidadão e com amparo na democracia do Brasil, deliberei posicionar-me, com os argumentos a seguir.
        Em primeiro lugar o momento é inoportuno e inadequado, posto que o Estado deveria em primeiro lugar mostrar e comprovar à sociedade brasileira que tem meios e condições de pelo menos, agir no meio do banditismo inibindo sua ação e ofertar o mínimo de segurança ao cidadão e à sua família, fato que concretamente não observamos hoje. O que se tem tomado ciência é que os policiais sequer tem coragem de sair às ruas fardados, pois se assim proceder, está decretando sua pena capital. Ou seja: a bandidagem criou um poder paralelo, superior ao poder da força constitucional e legal.
    Não bastasse essa triste realidade, grande parcela dos cidadãos brasileiros, atendendo o pleito governamental, entregou-lhe sua arma de fogo e muitos sequer receberam o dinheiro correspondente, além de que muitas dessas armas foram cair nas mãos de bandidos entregues, que foram pelos próprios agentes policiais.Proceda-se uma assepsia nos meios policiais e, como exemplo mais recente da cumplicidade com o mundo do crime, aí está o "desaparecimento" dos dólares da policia federal.
       Com a sociedade toda desarmada, é como se dois times entrasse em campo: o dos bandidos e o dos cidadãos de bem, sendo que um dos times - o nosso - está com as pernas e mãos amarradas e assim, o time deles armados até os dentes, ganhará de goleada.
       Outro aspecto que se tem noticias via imprensa é que, por exemplo,
sistematicamente no Rio de Janeiro a bandidagem decreta o fechamento de comércio e promove tiroteios na via expressa vermelha às proximidades de favelas e faz do ir e vir do cidadão cruzar verdadeiro campo de batalha e reiteradas vezes isso ocorre, sem que o estado tenha força para coibir essa prática e que já ceifou muitas vidas inocentes.
       Também não é fato estranho para ninguem que desde o advento da Lei de Proteção ao Menor e Adolescente, cresceu em muito a presença do jovem menor de 18 anos em ações criminais e inclusive armados.
       Não é novidade até, de que o procedimento mais fácil é entrar com arma de grosso calibre e alto poder de fogo, apenas atravessando a ponte da amizade, Brasil e Paraguai, posto que a fiscalização é insuficiente.
     Portanto, o Estado antes de pretender ouvir a opinião do cidadão acerca do tema, deveria mostrar e comprovar enfatica e concretamente, que dispõe de meios para coibir a ação armada do bandido ou pelo menos reduzir, posto que o cidadão de bem armado, só tem em mente se proteger e não cometer delito, pois sabe-se que a bandidagem jamais deixará de existir. Acidentes com arma fogo, existem, da mesma maneira como existem com alcool e fogo, no trânsito e etc.
"Se queres a paz, prepara-te para a guerra".

Lúcio Reis



Nota do autor: Há quase 10 anos escrevi a matéria abaixo e como dito foi publicada. No entanto, o desperdício continua, mesmo a despeito de algumas investidas da Empresa, com apoio policial e o interrompimento da atividade temporariamente, pois alguns depois ela retorna.

Bem! Mas há uma solução: quem se beneficia de algo subtraído indevidamente é receptador e assim, bastaria o estado decretar um dispositivo jurídico e, com a aprovação pelo poder legislativo, decretava a prisão do proprietário  e a retenção de seu veículo quando apanhado em via pública se beneficiando de um produto roubado ou furtado, no caso a água, em beneficio pessoal e de seu patrimônio. Fácil!


Desperdício de Água

Publicada no O Liberal de 11.10.2005.
     O Repórter 70 do Jornal O LIberal edição de 07 de outubro p.p., em seu último tópico, publica o seguinte: "O governo vai lançar o cheque-água que beneficiará os consumidores de baixa renda que terão suas contas parcialmente quitadas pelo Estado. A COSANPA ainda não definiu o número de metros cúbicos consumidos para se ter direito ao cheque."
    O assunto me fez concluir que em mais um ítem a maioria da sociedade consumidora será convocada a pagar a conta. Não sou contrário que quem tem mais posse, divida com aqueles menos favorecidos. A questão acerca da água vai mais longe, e a ela se insere procedimentos, no mínimo estranhos.
     De imediato veio-me a mente, o grande alastramento de lava-jatos de veículos, um a cada esquina em plena via pública e sôbre o passeio para pedestres.
   O interessante dessa questão é que em conversa informal com funcionário da Companhia de Saneamento, perguntei-lhe se cada uma dessas "empresas" a céu aberto tinha uma matricula e uma consequente fatura de consumo, pois o que se testemunha de domingo a domingo, são mangueiras a jorrar água direto, num fantástico desperdício do líquido precioso. Respondeu-me, que a COSANPA já convidou-os ou chamou-os a se cadastrarem, alguns atenderam mas, a maioria não, optando em se manter na irregularidade e assim, desestimulou os demais e todos atuam subtraindo indevidamente a água pública e por consequência, a maioria custeia a atividade.
     Prosseguindo, perguntei-lhe que medidas administrativas e coercitivas foram tomadas? Respondeu-me ele que nenhuma. A Empresa optou pela impassividade, pois mesmo tendo praticado procedimentos inibidores, tais como  cortando o fornecimento, os lavadores, buscaram outros canos da rede hidraulica e deles, prosseguiram a subtração e uso indevido do solvente universal. Em função disso a fornecedora de água, optou pela passividade, a ter que enfrentar e se defender em juízo, segundo ele, em virtude de ações judiciais que poderiam ser impetradas. Pois, não tem intenção de enfrentar a opinião pública também, pois deduz que esta será favorável aos lavadores de carrro nessa modalidade.
    Pois bem, não é novidade para ninguem que os cabeças coroadas do mundo, vem alertando sôbre o desperdício de água potável e aconselhando o uso racional dela, posto que logo, logo vamos iniciar o convívio com racionamentos em função da escassez. Não é do desconhecimento de ninguem, o que sofrem nossos irmãos nordestinos com a falta de H2O.
    O mais estranho da realidade é que, os lava jatos de meio fio só existem pela simples razão de que proprietários de veículos os usam para lavarem seus carros. Portanto, são coniventes com a desgraça que se planta hoje e que as futuras gerações, inclusive descendestes deles mesmos, irão colher e que, por certo será a dificuldade em dispor de água potável.
    Hoje ressentimo-nos de uma total falta de seriedade, posto que ontem pessoas foram plantando o jeitinho de todos levarem vantagem sôbre tudo e aí está o nosso querido Brasil, com um belo conceito lá fora.


Lúcio Reis



Corrupção no apito

Publicado no Jornal O Liberal de 03/10/2005.

     O mais recente escândalo envolvendo a paixão nacional e protagonizado pelos mediadores das partidas, com destaque para o Sr Edilson Pereira de Carvalho, indica que definitivamente somos e seremos por  muito tempo os campeões na modalidade corrupção e, difícil será algum país nos tirar o cetro, só for roubando-o.
     O Brasil, pela ausência de tomada de uma posição séria no cumprimento das frágeis leis que norteam a falta de seriedade dos corruptos passivos e ativos, foi ganhando terreno e contaminando, creio eu, todas as atividades que apresentam condições de "faturar algum", pois não é mistério para nenhum brasileiro de que estamos e vivemos num enorme abismo de corrupção e sem que, visualizemos alguma saída a curto prazo, pois quando nem bem esperamos, surge mais um e depois mais outro caso e nas atividades mais estranhas.
    A imprensa brasileira em todas as modalidades, nos últimos meses só estampa manchetes cuja tema é corrupção no executivo, no judiciário no legislativo, nos governos estaduais, nos municipais e em qualquer atividade comercial: rouba-se  na quantidade, na qualidade, no pulso, clona-se telefones celulares e também ingressos, aplica-se golpe pela internet e rouba-se saldo de contas correntes bancárias, juízes vendem sentenças, depositários infieis desaparecem com brutais metros cúbicos de madeira e outros, rouba-se o FGTS, o INSS, rouba-se fiação de rede elétrica de alta tensão, rouba-se tampa de metal de esgoto - bueiro - público, políticos vendem seu voto para ganhar mais para sí e o eleitor que se linche, guarda de trânsito faz que multa para ganhar algum trocado, invade-se propriedades particulares para roubar reses e tudo mais e com apoio financeiro do poder público, em fim, estamos precisando urgentemente de um choque de altíssima voltagem de seriedade, de honestidade e de moralidade, pois a continuar assim, alcançaremos um estágio que haverá auto-combustão de revolta no tecido social.
     Como o que falta é isenção em quem poderia e deveria reverter a situação, presume-se que só teremos uma redução do avanço do estágio quando este alcançar as raias do insuportável em altíssimo grau, pois todos seus autores, cínica e covardemente negam, atribuem a perseguição politica e as mais graciosas desculpas.
     Mas sabia-se que chegariamos ao presente estágio, pois todas as figuras que ao longo desses anos vem se beneficiando desonestamente do erário, estão todos livres e serelepes.

 Lúcio Reis

Belém, Pa, em 21 de agosto de 2005.

Dia de Caxias



    Quando o Brasil respira há dias o ar putrefato, originário das entranhas dos poderes republicanos, é chegada a hora de ser noticiado de que a história brasileira, tem seus momentos de glória e de bons exemplos: salve 25 de agosto, honras à Duque de Caxias.
Marechal Luis Alves de Lima e Silva, nascido em  25 de agosto de 1803, na fazenda de São Paulo, no Taquaru, Vila de Porto da Estrela, na Capitania do Rio de Janeiro quando o Brasil era Vice Reino de Portugal. E que hoje, é o local do Parque Histórico Duque de Caxias, no município de Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro. E,  falecido em 1880. Portanto, há 125 anos o Brasil, perdeu um de seus mais respeitados  herois brasileiros, denominado ainda Conselheiro da Paz, senão também - o Pacificador do Brasil - títulos perpetuados em venera nobilitante.
    A história e os exemplos desse insigne brasileiro, contrastam sobremaneira com os péssimos e indecentes legados que hoje envergonham a atual geração e que serão páginas de uma história a ser relatada amanhã. Logo, se hoje o Brasil é invadido por um mar de lama de uma corrupção desenfreada foi, e é porquê ao longo dessas mais de 04 décadas de ações públicas nojentas e como numa programação indecente de não serem promulgadas leis rigorosas que barrassem a impunidade e não estimulassem o rouba mas faz , o judiciário teria dispositivos legais a serem aplicados há tempo nas quadrilhas que se encastelaram nos poderes republicanos e assim, esses ladrões do erário não seriam estimulo a que chegassemos ao estágio que alcançamos, pois para eles foi mais fácil seguir os maus exemplos dos larápios do que as boas virtudes de Caixas.
    Todos sabemos que quando um cidadão ou cidadã procura seguir as normas legais, cumprir regulamentos e estatutos é logo cognominado de caxias - as vezes no sentido pejorativo e sempre por um irresponsável - e como esses são em minoria, passam a ser a exceção a regra geral, que é a de atropelar as orientações éticas e morais. Por isso, por exemplo o Brasil é campeão em mortes por acidente de trânsito.
      A intenção deste escrito é mostrar aos jovens, que o Brasil não é composto só de crápulas e que em nossa história e nos dias de hoje, há e muitos cidadãos sérios, honestos e que muitos são trabalhadores desempregados, não por escolha pessoal mas sim, como fruto da irresponsabilidade e roubalheira de brasileiros portadores de uma procuração eletiva cujos objetivos sociais gerais, foram desviados para o atendimento de interesses escusos do politico e de seus grupos..
      Os bons exemplos estão registrados em nossa história e tanto isso é verdade que as forças armadas brasileiras, por exemplo, tem um índice de credibilidade de mais de 70% perante a opinião pública nacional, pois não é sem razão que o Duque de Caxias é o Patrono do Exército Brasileiro.

Lúcio Reis

Belém, Pa, em 28 de julho de 2005.

Respeito e Dignidade


      O noticiário nacional de 28 de julho destacou o deslocamento do corpo do brasileiro assassinado em Londres, para sua terra natal no interior de Minas Gerais e, complementava o informe registrando estar o mesmo com seu passaporte vencido há dois anos ao que  se acrescentava também os procedimentos para uma possível indenização.
     No dia anterior, o pai do brasileiro assassinado recebeu um telefonema do Presidente da República, o qual  prestava a família enlutada votos de condolências.
      Que fique bem claro, de que não entrarei no mérito da brutal morte do brasileiro pela policia inglesa. Mas, fosse eu o pai e, graças a Deus não sou, jamais aceitaria as declarações de condolências do Presidente da República e de nenhum homem público deste País, pois aí está a prova concreta e irretocável quais são as vitimas diretas dos desmandos políticos que são praticados no Brasil e cujas ações de CPIs que ora se desenrolam no poder legislativo, o transformaram num posto policial, em função da enorme ação de bandidagem que são praticadas com o erário.E por consequência passam um enorme atestado de malandragem e total falta de seriedade com o que é público e assim, que país do mundo respeitará nossa Nação, pois em seu mapa o que não falta e lama e de uma podridão insuportável.
     O óbito do mineiro ganha repercussão internacional em função do local e em que circunstâncias ocorreu. No entanto, os milhares de brasileiros que aqui mesmo morrem a cada dia, sem assistência médica pública adequada e satisfatória; que morrem ou ficam inválidos em função de um trânsito violento e mal policiado e que só sabe multar e sequer oferece rodovias em condições; que morrem nas mãos dos bandidos traficantes de drogas - e as vezes "morrem duas vezes", pois mesmo em seus velórios são atingidos por balas perdidas - ou são vitimas em função de tiroteios entre contraventores quase que diários; vitimas de sequestros relâmpagos, em fim, vitimas de uma brutal e diversificada violência pela ausência de autoridades que façam cumprir com eficacia as leis deste País. Estes, transformam-se simplesmente em estatísticas e ficam por isso mesmo, enquanto as contas correntes dos políticos engordam ora com mensalões, ora com verbas de mordomias as mais diversas possíveis, que inclusive lhes dá direito ao inicio de cada legislatura ao recebimento de uma mala - tipo 007 - as custas de nossos impostos, para transportarem o bolo de dinheiro que ganharão.
     Ninguem desconhece que os brasileiros que buscam vida melhor lá fora, mesmo que clandestinamente, somam milhares e que sonham em acertar economicamente e para cá voltar. Porém, se houvesse seriedade e responsabilidade nas ações dos representantes da sociedade nos podertes constituídos, com trabalho que objetivasse a transformação de nosso potencial econômico em bem comum, por certo brasileiros não teriam porquê sairem daqui e irem aventurar-se em solos estranhos mas sim, muito pelo contrário, seriam americanos, ingleses, holandeses, canadenses e outros mais é que para cá viriam, pois aqui está a maior, melhor e abençoada terra do planeta. Nosso amado Brasil!

Lúcio Reis

Belém, Pa, em 12 de junho de 2005.

Mosqueiro 104 anos

    Inicialmente pensei em encimar o abaixo com o título "maldades" mas, modifiquei para a data maior da Vila, a fim de que todos tomassem ciência de que neste mês Mosqueiro completou 104 anos de idade.
      No entanto não há mal que para sempre dure! Este antigo dito popular se encaixa como uma luva para o momento que vivemos e que nos leva a imaginar e crer que o bem um dia sempre prevalecerá, tomando-se como referência o Brasil e mais precisamente a ilha de Mosqueiro.
   As famílias que para lá retornam e as que jamais se afastaram podem constatar a assertiva acima com a "bucólica" Mosqueiro de enormes e boas lembranças para gerações e gerações, que remontam à época dos navios Comandante Alexandrino e Presidente Vargas, bem como do concorrido Praia Bar e suas agitadas festas à época de veraneio e mui especialmente da Jovem Guarda. Ah! Tempos que não voltam jamais!
       Lemos por reiteradas vezes neste espaço o grito de SOS daqueles que não conseguem das praias do Farol, do Chapéu Virado, do Murubira e das demais ficarem ausentes. Repetidas queixas e insatisfações que este espaço deu guarida, protagonizadas pelos corações daqueles que testemunhavam no dia a dia o poder público massacrar nativos e veranistas - como que se fosse uma represália - com obras que se alongaram por infindáveis meses e anos apos anos, impondo a todos um açoite como se fora uma vingança mesquinha, rasteira e vermelha em função de resultados de urna.
     Como o tempo é o bálsamo que cura quase todos os males, inclusive o que poderiamos denominar "mare vermelha", e faz passar, hoje podemos constatar que a simplicidade e prazerosa ação das famílias em irem ao fim da tarde à Praça da Matriz e lá instalarem-se em suas cadeiras levadas à mala do carro ou ocupando os bancos públicos da praça e alí avós, avôs, netos, filhos, filhas, mães e pais em fim os mais variados clãs alí, acola, e alhures permanecem até próximo a madrugada em saudáveis e descontraídas rodas de "bate papo", transformando efetivamente o veraneio em verdadeiro e saudável relax.
    É bem verdade obras ainda estão em andamento. Mas é verdadeiro até, que a cada dia podemos constatar que elas avançam e assim, os transtornos que ainda causam, logo, logo inexistirão e assim na plenitude a Bucólica Mosqueiro voltará ao coração de todos os que lhe tem paixão.

Lúcio Reis


Nota do autor: 25 de Setembro, era a denominação de uma extensa avenida aqui em Belém e que hoje se denomina Av Romulo Maiorana, sendo este o fundador do Jornal O Liberal, o veículo de maior circulação neste Estado.

Trânsito na 25 

    As últimas semanas a imprensa vem divulgando essa questão municipal, que contraria os interesses daqueles que habitam ao longo da Av 25 de setembro e que, discordam das modificações da atual estrutura, para abrí-la ao trânsito com intuito de desafogar a Almirante Barroso.
   Por 7 anos já tive meu domicilio num dos trechos da 25 de setembro e, mesmo àquela época se fosse participar de uma pesquisa seria favorável a abertura da mesma ao trânsito, pois a cada dia o volume de veículos cresce e as vias de trânsito continuam as mesmas e, no meu entender as ações governamentais devem privilegiar a maioria e, na questão a sociedade belemense, pois do contrário haverá estrangulamento de trânsito. No entanto, há no momento uma solução mais prática e que não contraria os intesses de quantos alí habitam, e de imediato daria a solução desejada ao problema enfocado - trânsito intenso na antiga Tito Franco.
    A Av Duque de Caxias com seu amplo canteiro central e que, só serve para a realização de "peladas", que coloca em risco as vida dos peladeiros em função do trânsito nos dois sentidos e,  cujos gramados não são efetivamente campos de futebol, poderia ter esse espaço central estreitado, abrindo-se uma ou  mais de uma faixa de trânsito tanto no sentido de quem saí de Belém e que desembocaria na Cel Protasio recém inaugurada e que conduziria o trânsito a duas opções de alcance a BR 316 e à Augusto Montenegro, uma pela Pedro Alvares Cabral e a outra pela Almt Barroso e, obviamente no sentido contrário seria a mesma situação com o acréscimo de mais uma ou duas faixas de trânsito, deixando-se o espaço necessário a rede elétrica que lá está estendida.
     Como também se propala que o PSM será transferido para as instalações do Hospital localizado na Duque de Caixas entre as Trv Barão do Triunfo de Angustura, a Prefeitura com a execução da providencia acima, "mataria dois coelhos com um peteleco só" e deixaria em paz, pelo menos por enquanto o pessoal da 25 de setembro  e que, lógico a continuar a entrada do volume de veículos como hoje ocorre, em questão de mais ou menos tempo a via pública deverá ser aberta ao trânsito.
      Além do acima, ainda há a alternativa de prosseguimento dos serviços a
colocarem a Av João Paulo II (antiga 1º de Dezembro), depois da Dr Freitas
em condições de trafegabilidade com sentido à saida e entrada de/a Belém.
     Quanto a vegetação que dá a 25 de Setembro um "it", mas que não a transforma em condominio fechado, é necessário que se parabenize os plantadores das árvores e que o exemplo sirva de lição ao poder público e aos demais municipes a plantarem em suas ruas e cuidarem das que já estão plantadas, pois a vegetação é imprescindível ao nosso bem estar aqui na planeta e condições e meios de trafegabilidade também.

Lúcio Reis

Bicicleta e Moto
Publicada no Jornal O Liberal em 06 de Junho de 2005.

      Um pedalando ou conduzindo o veículo motorizado e ambos com alguem na garupa, armado ou dois armados. Pronto! Está constituída uma das mais atuantes e sistemáticas modalidades de assaltos ao desprotegido cidadão brasileiro, independente de idade.
       As áreas de atuação das duplas já são corriqueiras e diariamente elas lá
estão com horário certo - como se fosse um relógio de ponto a registrar as atividades funcionais a cada dia - e poderão ser encontrados em plena ação próximo a bancos - principalmente das agências que atendem aposentados e pensionistas -, trajetos de estudantes às suas escolas e universidades e, os mesmos tem por preferência, lógico o dinheiro e ou celulares.
       Recentemente acompanhamos pelos veículos de comunicação da terra  blitz realizada e cujo objetivo foram as motocicletas, no que, com certeza, evitou e evitará mais vitimas. Mas, o policiamento desta Capital e os orgãos de segurança, poderiam e deveriam abrir o leque de abrangência a fim de alcançar os bandidos que usam bicicletas também e aqueles, que trafegam por sobre as calçadas, na contra-mão, zig zagueando no asfalto e que, em muitas vezes já atropelaram pedestres, principalmente pessoas de mais idade, causando-lhes sérios prejuízos e até mesmo fatais.
     O que mais estarrece é que o bandido invariavelmente porta arma de fogo e, o cidadão de bem que atendeu o estatuto do desarmamento, ficou simplesmente a mercê da sana covarde do meliante.
   Pelo que é noticiado, sabe-se que o volume de crimes circunstancialmente
dobra a cada dia. Sabemos também que o contingente policial tornou-se insuficiente e seus meios são precários e, além desses itens, sabemos ainda que as nossas leis são frouxas e assim, assistimos até reiterados casos em que o bandido ao cometer o crime e ser preso, portava uma licença do presidio e isso, quando ele cai na mão do povo e justiçado alí mesmo, sem dó nem piedade, pois a revolta já alcançou o limite do suportável.
     Entretanto o cidadão de bem é a razão da existência do estado e é ele que, com seus impostos lhe dá sustentação e vida.
   Logo, é imprescindível que medidas e providências urgentes sejam adotadas, antes que o caos total abale as estruturas do estado democrático de direito.
Lúcio Reis

Flanelinhas

Publicada no Jornal O Liberal

    Há alguns anos, lá pelo final da década de 70, quando aqui neste espaço democrático e que é receptivo aos anseios da sociedade, franquiado por O Liberal, lia-mos alertas às autoridades em relação ao progressivo aumento da violência e, naquele tempo os bandidos ainda não usavam crânios humanos como bola para partidas de futebol, os responsáveis pela segurança não deram pelotas aos reclamos e às preocupações populares e a situação foi piorando e já alcançou há muito, a total banalização da vida e a cada instante piora mais.
     Não podemos esquecer que mesmo a despeito da ação policial - que se queixa carente de muitas necessidades operacionais e salarias e que por vezes atropela regras legais - que prende, vemos também e constantemente como outra face da moeda, o poder judiciário soltando o delinquente via "habeas corpus", expedidos com uma brevidade que nos deixa a todos atônitos e sem entender patavina. E, há muito assim vem sendo e, no outro extremo a violência grassa e se instala com enfase no campo e nas cidades e em todos os estados da federação.
      No perímetro urbano vale registrar a modalidade criminosa e que a todos nós torna vítimas, perpetrada pelos flanelinhas que inicial e timidamente se ofereciam à olhar - vigiar - seu carro  estacionado na via pública. A atividade foi avançando e na proporção direta o roubo de carros e as autoridades foram se omitindo, o poder municipal foi avalizando a atividade e os guardadores de carro foram saindo do modo humilde e de pedir para tomar conta do automóvel, passando a imposição e o constrangimento do cidadão com ameças, muitas concretizadas como represália, com a danificação de nossos patrimônios pessoais, nossos carros.      E, como comprovação da transformação dessa atividade para a área da criminalidade, está a ação policial que no Rio de Janeiro prendeu 96 flanelinhas que subjugavam o cidadão ao pagamento excorchante de R$20,00 para estacionar seu automóvel à margem de uma via pública.
     Mas, se você pensa que isso só acontece na Cidade Maravilhosa, engana-se! Aqui, a quando de qualquer promoção ou evento artístico ou realização de um show, lá estão as "nuvens" de flanelinhas como uma praga à frente dos estabelecimentos e já portando tikets impressos como verdadeira comprovação do aluguel de espaço público, posto que com valor registrado.
     O que já é um absurdo o acima, mas estupido e revoltante fica se você não se curvar a esse assalto, roubo ou furto, pois tenha certeza o bandido travestido de flanelinha vai lhe agredir e danificar seu patrimônio.        Você com certeza tem ciência do que aqui se relata é verdade nua e crua.
Portanto,  pessoal da área de segurança, que tal medidas preventivas à evitar medidas curativas, em virtude de uma desgraça, cujos ingredientes estão todos presentes, basta rondar em frente de qualquer promoção festiva.
Lúcio Reis


Duas Perdas 

Publicada no Jornal O Liberal em 03 de abril 2005.

   Uma árvore pode até não ser tão frondosa mas, a sombra e os frutos que ela produz, por certo são importantíssimos para a humanidade e, quando ela é efetivamente grande, então não há adjetivo capaz de qualificar sua preciosidade e o prejuízo que sua ausência causa à humanidade.
     Neste inicio de abril, dia 01 e 02 partiram de nosso meio, duas peças relevantes e que, enquanto aqui estavam dentro de seus campos de ação, foram ímpares em colaborarem a que o ser humano tivesse uma passagem digna e coerente com os melhores princípios que regem a vida terrena: o primeiro atendendo as necessidades materiais e sociais e o segundo as espirituais e assim cumpriram com altivez e, poder-se-ia até mesmo registrar com heroísmo suas missões neste planeta. É! estou me referindo a Waldemiro Martins Gomes e o Papa João Paulo II.
     Não os conheci na profundeza pessoal mas, assim como você, eu conheço algo de suas obras. O Sr Waldemiro Gomes, fundador e capitaneando um grande complexo de industrias a CATA, vem ao longo dos anos e agora através de seus continuadores contribuindo de maneira expressiva com a solução de um grande problema social que há tempo aflige economicamente o Brasil, o desemprego, pois lá é expressiva a mão de obra empregada e que, por conseguinte gera riquezas para o estado sob todos os aspectos e ao empregar dá garantia, segurança ao desenvolvimento de uma família, dando-lhe e promovendo a certeza de ter o pão de cada dia, a segurança de poder prover a educação da prole, da locomoção, da saúde e portanto um digno e feliz viver, tendo assim, construindo um enorme galardão perante os olhos de Deus, do Brasil e de sua terra natal Portugal.
   Em seguida saí de cena o Papa Peregrino, cuja trajetória de evangelização, cumprindo as orientações divinas do "ide e falai do Evangelho de Jesus Cristo a todos os povos", foi também magistralmente atendida e é da ciência de todos os habitantes da terra e em suas línguas nativas, independente da crença escolhida por cada um de nós. Deu cabedal exemplos de humildade e principalmente de perdão e tolerância, especialmente em relação ao seu algoz, que por pouco não interrompe prematuramente seu apostolado mas, os desígnos de Deus já estavam escritos e não seria um humano a modifica-lo.Por certo, sem essa sua trajetória, o mundo poderia estar muito pior.
   Portanto, a humanidade fica orfão de dois grandes homens e que, sem dúvida, a esta altura estão recebendo as bençãos de Deus, pois foram fieis cumpridores das missões que os Céus lhes confiaram e, por outro lado, a humanidade fica mais empobrecida no aspecto moral, de integridade e significativos seres humanos, pois perde dois grandes valores e importantes construtores  e que, como legado deixam-nos o fruto e a sombra das duas frondosas árvores que foram aqui na Terra.

Lúcio Reis.

Belém, Pa, em 19 de Março de 2005.

País Ascendente

       Copiar procedimentos de países de primeiro mundo é fato muito comum no Brasil e que, esbarra na realidade de que nossa mão de obra é, e continua a ser de um país de centésima qualificação, principalmente nas atividades fins e que tenham necessariamente manter contato com o cidadão e com o povo de um modo geral.
    Para corroborar a assertiva acima, gostaria de poder contar com a divulgação por esse importante é grande veículo de comunicação do fato que a seguir relatarei e que concretamente aconteceu comigo, no sábado dia 19 de março de 2005, por volta das 11:00 h: "tenho uma família amiga que reside num residencial classe econômica alta, sito à Rodovia dos Trabalhadores - Val de Cans - não muito distante da Av Julio Cesar, cuja denominação, por uma
questão de ética não declinarei e, necessitava entregar ao meu amigo engenheiro uma correspondência, em cujo envelope subscrevi seu nome, endereço completo e obviamente meu nome e endereço como remetente e, parei meu carro do outro lado da rodovia e a pé me dirigi a portaria, onde cheguei e solicitei ao funcionário - porteiro? - que fizesse chegar à residência do meu amigo aquela correspondência, no que ele me perguntou, quem tinha mandado, no que lhe respondi eu e que, meu nome estava subscrito no verso do envelope. Pois bem! Pasmem senhores leitores, o empregado da empresa responsável pelo serviço, teve o displante de me contestar, dizendo, como ele ia saber se era eu mesmo, pois não me identifiquei, mostrando carteira de identidade, no que lhe respondi que não era bandido e que como profissão sou militar do Exército Brasileiro, o que foi o suficiente para ele debochar não sei se de mim ou da Força Armada.
      Em função disso e, dentro do entendimento de quem não luta por seus direitos, não os merece, o que seria simplesmente e elementar entrega de uma correspondência, ganhou contornos de dimensões maiores em função de tamanha mediocridade ou pura incompetência. Pois se ficasse sem tomar nenhuma medida, estaria avalizando o desaforo, desrespeito e falta de responsabilidade daquele empregado, principalmente em relação ao condomínio.
      Incontinente, atravessei a pista, peguei meu carro e resolvi entrar no Residencial a fim de relatar ao morador me amigo, aquele absurdo e, aí pude viver outra vez o despreparo da equipe para referida função, pois enquanto um fazia as anotações de praxe tal como chapa do carro, carteira de identidade e destino, sendo este passado ao que na guarita ficará, o mesmo simulava interfonar à residência do meu amigo, alongando minha espera por elevado tempo - "castigo!" - para o levantar da barreira eletrônica, num concreto gesto mesquinho de represália, o que formou uma fila de mais de 08 automóveis atrás do meu, os quais foram desviados para ingresso por outra entrada, pois depois de longa espera foi autorizada minha entrada e meu
amigo informou-me que o interfone de sua residência não havia chamado".
        Antes de lhe dar ciência do fato, perguntei-lhe se ele estava inadimplente com suas obrigações condominiais, estava fugindo de algum escrivão de policia com alguma intimação ou de algum oficial de justiça, pois não encontrava outra explicação para tamanho estupidez de proceder. Lógico! Meu questionamento, teve o sentido de lhe mostrar a gravidade da ação dos porteiros, pois o conheço e sei da idoneidade e retidão de caracter, pois se o elementar gesto de entregar uma simples correspondência ativa um proceder funcional dessa qualidade, não me levou a outro conclusão, pois o absurdo e a estupidez é infinitamente desproporcional ao mero gesto de entregar um envelope.
       Como penso que não se trata de um caso isolado, fica o informe para os demais moradores, pois por certo não creio que fiquem satisfeitos em terem
seus amigos e visitantes mal tratados e tripudiados por funcionários que recebem desses moradores uma contra-prestação de um serviço que desconsidera, desrespeita e agride seus amigos que os visitam. Pois isso tudo apenas arranha o cristal.
Lúcio Reis

Belém,Pa, em 09 de março de 2005.

Defesa do Consumidor
 
      O presente relato tem o objetivo de servir de utilidade pública dando ciência à sociedade brasileira, via este importante - Jornal O Liberal - e de grande penetração veículo de comunicação, de uma situação estranha, usando um eufemismo, para não adjetiva-la como sendo mais um golpe capitulado nos códigos legais que tratam de estelionatário.
  Pessoas jurídicas desta Praça, tenho ciência de duas, mas possivelmente pessoas físicas também, sem que tivessem sido contactadas previamente e portanto sem que tivesse havido o entabulamento de acordo contratual e por via de consequência o aceite de cláusulas de instrumento particular, passaram a figurar e constar de um suposto contrato de prestação de serviços para terem seus nomes inseridos e publicados em lista telefônica ou que o valha.
      A empresa intermediária e portanto a contratante tem sede em Campinas-SP e em seus envelopes de remessa de correspondência só figura a impressão da Caixa Postal cujo nº é 953 e o CEP 13012-110. Evito citar o nome da mesma por uma questão de ética.
       Pois bem! Mesmo a despeito de ter havido a contestação ou não ter havido o de acordo e até mesmo a negativa de não querer a prestação do serviço, ela expede o boleto bancário de cobrança via um grande banco particular e, lógico o sacado não liquida o fictício débito e a instrução do cedente é mandar a protesto, como é fato concreto em relação as duas pessoas jurídicas de que tenho conhecimento e assim, o débito passa a ser real.
       Você caro leitor poderia questionar como ela tomou ciência do endereço e do CNPJ das vitimas sacados? É da mesma maneira pela qual muitos de nós já recebemos telefonemas de administradoras de cartão de crédito, sem que você o tenha fornecido. Eles os conseguem sabe-se lá como! Nossos cadastros estão disponíveis em bancos, lojas de crediário, órgãos públicos e não são registros secretos. Quantas vezes você já não colocou seu telefone no verso de um cheque, no qual consta seu CPF e até endereço?.
     Quanto a pessoa física, assisti dias atrás, funcionária de um  õrgão de defesa do consumidor orientando-nos que ao recebermos um cartão de crédito que não pedimos, entrarmos em contato com a administradora recusando-o e mandando cancelar. No meu entendimento um absurdo, pois se nada solicitei, porquê devo (obrigação) de informar que não quero. Acho que isso só ocorre aqui no Brasil.
     Bem! Fica o alerta e se apenas isso for suficiente à que órgãos públicos do judiciário atuem, fica aqui o apelo e, se for insuficiente podemos oferecer mais subsídios e detalhes, como nome da empresa, banco, cartório de protesto e empresa de cobrança e, possivelmente muitas outras pessoas estejam passando por esse problema.

Lúcio Reis


Ameaça de Morte

    Há alguns dias, transitava pela via pública é percebi um aglomerado de cidadãos postados às proximidades de um prédio de 15 andares, em cujo último andar, uma pessoa ameaçava suicidar-se atirando-se dali.
    Após alguns minutos, chegou uma guarnição policial, pois alguem ligará informando o fato e, os homens da segurança pública, com muito cuidado, paciência, diálogo - pois a pessoa se mostrava irredutível em seu intento de acabar com a própria vida -, até que se aproximaram e conseguiram salvar a vida daquele ser humano.
     Coincidentemente ao dalí sair, depois de presenciar e ouvir os aplausos que a sociedade, como justa homenagem prestou tanto para os policiais, quanto a pessoa havia tentado atentar contra a própria vida, pude ouvir o soar de uma sirene de um carro de bombeiros, que se dirigia à residência de uma família, em cuja árvore no quintal, um gatinho subiu e não conseguia descer, estava
correndo perigo em cair lá de cima e sofrer danos físicos, no que foi salvo pelo "homens do fogo".
     Bem! Os registros acima, foram feitos para, como exemplo, contraditar as declarações públicas de que a Missionária Dorothy Stang, recusou a proteção do estado, em relação a sua segurança e proteção de sua vida, ameaçada que vinha sendo já há alguns anos.
    Não é uma obrigação do estado garantir aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, conforme Art 5º da CF e portanto, um direito do cidadão. Não é menos verdade também, que ninguem pode deixar de cumprir os ditames legais, pois não é também na CF Art 5º II, que diz: ninguem será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei?
     Logo, mais uma vez o estado falha e tristemente há a reincidência do fato e, o que será ou é pior é que, este não será o último. Logo mais, haveremos de ter este esquecido e outros acontecerão, até que os métodos e maus exemplos dos homens públicos deixem de ser praticados, o cidadão receberá educação e aprenderá respeitar os limites de seu semelhante  e então a situação virá a
ser e sofrer processo de modificação.
  Enquanto isso, outros mártires surgirão. Lembram do mártir da inconfidência? Pois é desde lá, é que episódios dessa envergadura vêm construindo a triste história deste Brasil e um podre curriculum lá fora.

Lúcio Reis 

Belém – Pa 11 de fevereiro de 2005.


Dorothy  Stang


     Estamos convidando nossos amigos para uma grande comemoração que faremos realizar e para qual mataremos uma "rês". A data por enquanto não poderemos anunciar mas, fiquem atentos que sem sombra de dúvida ela acontecerá.

     O tipo de anuncio acima, não conseguimos ler com todas essas letras mas, depois que a programação ocorre, e o que já vem se repetindo há muitos anos, todos os veículos de imprensa noticiam sem nenhuma reserva a crueldade, a covardia da mesmo, na qual sempre a "rês" é um ser humano, ligado aos interesses dos mais fracos e portanto contrário aos objetivos dos mais fortes no campo econômico e social. Foi assim com o Chico Mendes em 1988 e foi assim agora com Dorothy Stang, após 17 anos do caso anterior e, entre um e outro muitos outros mais aconteceram e, mesmo a despeito de lista existirem com os marcados para morrer, ninguem consegue evitar a concretização das ameaças de extermínio.

     Simultaneamente, autoridades governamentais instaladas nos mais diversos órgãos e ministérios aos quais, o orçamento da união destina verbas e mais verbas para tal, também não conseguem executar ações capazes de uma medicina preventiva e, realizado o prometido vem à imprensa publicar declarações de que exigirão a apuração e a condenação dos culpados, doa a quem doer. Ou seja, num reiterado posicionamento débil e que não surte nenhum efeito prático, pois se essa consequência ocorresse - a condenação sistemática dos culpados, quer executores e mandantes - talvez muitos outros casos não tivessem ocorrido e muitos deixarão de ocorrer no futuro.

       O aparato policial, pode até chegar aos culpados mas, a partir do momento que o caso chega ao estagio judiciário, os bandidos têm a seu favor vários fatores que retardam a conclusão processual, iniciando por uma gama de leis que facilitam a procrastinação da instrução, origem de procedimentos pinçados numa legislação inconsequente e culminam com a lerdeza paquidérmica

do judiciário e que, só vem a estimular que mais crimes aconteçam, pois a crença na impunidade é fato consumado.

       Aliado ao que acima registramos, não faltará assinatura num alvará de soltura, caso os "bacanas" venham a ser enjaulados, por isso causa-nos surpresa a nota da AJUFE, Associação dos Juízes Federais do Brasil, assinada por seu Presidente Jorge Maurique, cobrando atuação mais efetiva do Governo Federal, no combate a violência na região.

      Sabemos, por outro lado, que hoje no governo federal, estão conduzindo ministérios e outras entidades da politica nacional, brasileiros que na década de 60, 70 e 80, se insurgiram contra os governos daqueles tempos, através de ações contrarias aos ditames dos instrumentos legais que norteavam as ações palacianas e, para isso roubaram, saquearam, sequestraram, realizaram guerrilhas e assinaram inocentes. Portanto, como pretender ações eficazes dos atuais mandatários da União,  pois hoje as sementes que eles plantaram no passado, se transformaram em frondosas árvores, cujos frutos são esses mesmos que estão aí, corpos estendidos no solo, daqueles que são

contrários ao poder econômico e devastador do meio ambiente. Logo e por dedução lógica, os governantes de hoje, provam do seu próprio veneno.

      Além da falta de austeridade no campo político e social, nossas autoridades padecem da ausência de isenção perante o poder econômico, pois é este quem os conduz às cadeiras dos poderes nos três estágios, federal, estadual e municipal, pois não lhes interessa uma legislação que privilegie a vontade popular independentemente do poder e status do cidadão eleitor e, sempre ganha quem e partido que apresenta a maior demonstração de poder econômico, conquistado sabe-se lá como e até mesmo por doações que fugiram as garras do “leão” - ou será que todos já esqueceram que a Sra Roseane Sarney, tinha em casa e em moeda corrente mais de hum milhão de reais? -, através de monumentais comícios e com a apresentação de artistas, cujo cachê daria para a solução de muitas famílias famintas.

       Portanto, o caso Dorothy, daqui a pouco será um a mais na galeria das impunidades e estimulo a que outros e mais outros ocorram. E assim, como se fossemos convidados a participarmos de mais um desfecho mórbido, vamos esperar qual será a próxima vitima, para esse banquete de calígulas,

incompetentes, amorais e (ir)responsáveis pelo futuro deste País, que sempre será uma grande festa, BRASIL.
Lúcio Reis 

Belém,Pa, em 11 de janeiro de 2005.


Refém

    O absurdo do fato ocorrido no dia 10 de janeiro na Av. 1º de Dezembro  esquina com a Trv Mauriti, mostra com todas as letras e cores, que a situação aqui caminha a passos largos, para passarmos a viver o pânico e o desespero que de hora em hora ocorre no Rio de Janeiro, quando o cidadão exercitando o seu direito constitucional de ir e vir, de repente se vê ameaçado em sua integridade física por tiroteios reais, como que estivéssemos retornando ao tempo do “far-west” e que lamentavelmente, vidas são ceifadas estupidamente.
    O que torna o fato mais aterrador é que, invariavelmente o bandido está no seio da sociedade portando uma licença expedida pelo Poder Judiciário e, por já possuir uma vasta ficha de crimes encontrava-se numa penitenciária mas que, não se compreendendo como, conseguiu dar um passeio aqui entre nós e, para não perder a prática retorna a realizar aquilo que mais sabe: roubar, matar, em fim desgraçar a vida de famílias. Foi assim, nessa mesma avenida na véspera de Natal, quando um delinquente ceifou a vida de um cidadão para lhe roubar o celular.
     Não é necessário mencionar, que o fato poderia ter um desfecho mais aterrador, pois naquela via pública pessoas usam o calçamento central para caminhadas diárias, tanto no horário matinal quanto no vesperal e inicio da noite e assim, a avenida sempre está bastante movimentada.
     Nesta oportunidade gostaria de apelar as nossas autoridades da segurança pública, para que de vez em quando promovessem rondas por ali, com o intuito de coibir abusos de ciclistas, pois apesar da existência da faixa a eles destinada  nos dois sentidos, muitos deles, resolvem trafegar no calçamento, o qual obviamente se destina ao pedestre e assim, põem em risco a integridade física de idosos, crianças e adultos. Além de que, muitos também, trafegam na contra-mão na faixa de ciclismo e dessa maneira colocam em risco, quem está pedalando dentro das normas legais.
    Diante de tudo isso, o que se observa e conclui é que, cada vez mais o cidadão está ficando refém da bandidagem, providências não são tomadas a altura e, com o decorrer tempo a tendência é piorar e, quando forem abrir os olhos para o problema, a situação estará irreversível.
Lúcio Reis



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